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O Ministério da Saúde divulgou pela primeira vez o número de recuperados do coronavírus no país: eles são 14.026, o que representa 55% dos infectados. A partir do número total de curados, é possível avaliar o grau de imunização da população para, futuramente, embasar o relaxamento de medidas de isolamento social. Também é possível avaliar a demanda por leitos no sistema de saúde durante a epidemia. Referência para dados de coronavírus, o levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins mostra que o mundo registra, em média, um quarto de recuperados da doença do total de infectados registrados (cerca de 2 milhões). Até ontem, o Brasil dispunha apenas de dados informais.

"Vínhamos sendo cobrados: 'Quanto pacientes são recuperados?' Parece que Ministério da Saúde propositadamente não apresenta o número de curados. A gente fez uma pesquisa de como os outros países mostraram essa informação. Utilizamos a mesma regra, que é em cima dos 25.262 comprovados", explicou João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Segundo ele, do total de casos confirmados, 1.532 pessoas morreram, 9.704 estão internadas ou aguardam recuperação e 14.026 estão curadas.

Fonte: Ministério da Saúde

O respirador pulmonar da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), orçado em R$ 400 (quatrocentos reais) e 37 vezes mais barato do que o disponível no mercado, tem licença liberada para produção por empresas. Para solicitar permissão, basta entrar em contato com a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), através do e-mail inova@reitoria.ufpb.br.

Segundo a Inova UFPB, para produzir e vender o respirador pulmonar, as empresas precisam ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o aparelho ainda precisará passar por testes pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Em nota, Petrônio de Athayde Filho, diretor da Inova UFPB, avalia que, em face da urgência devido ao aumento de casos de Covid-19 no país, as tramitações burocráticas e testes poderão ser aceleradas.

O ventilador pulmonar desenvolvido na UFPB faz uso da tecnologia touch-screen, é equipado com sistema multibiométrico e tem conectividade wireless. Assim, é possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real, remotamente, por meio de aplicativo em dispositivos móveis como smartphones.  

O equipamento também é de rápida montagem e programação, sendo possível operá-lo em 60 segundos. Outro detalhe é que ele não é um respirador de emergência, podendo ser usado indefinidamente, ou seja, um substituto aos convencionais comercializados atualmente.

Criado em 48 horas pelos inventores Railson Ramos, Mario Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves, as primeiras imagens do respirador já circulavam nas redes sociais no dia 30 de março. Em 1º de abril, pedido de patente foi redigido. No subsequente, protocolado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Ascom/UFPB

As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha vão continuar fechadas, pelo menos até ao próximo dia 15 de maio, anunciou o ministro português da Administração Interna.

“Em coordenação com o Governo de Espanha aprovamos a prorrogação por mais um mês, até 15 de maio, dos controlos de fronteiras e da limitação a nove pontos de passagem exclusivos na nossa fronteira terrestre com Espanha”, disse Eduardo Cabrita, em conferência de imprensa realizada após a sétima reunião da estrutura de monitorização do estado de emergência.

O controle das fronteiras terrestres com Espanha está a ser feito desde as 23:00 do dia 16 de março em nove pontos de passagem autorizada.

Os pontos de fronteira em funcionamento são Valença-Tuy, Vila Verde da Raia-Verín, Quintanilha-San Vitero, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Termas de Monfortinho-Cilleros, Marvão-Valência de Alcântara, Caia-Badajoz, Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera e Vila Real de Santo António-Ayamonte.

No âmbito do controle das fronteiras, estão impedidas as deslocações turísticas e de lazer entre os dois países, sendo apenas permitida circulação de transportes de mercadorias e de trabalhadores transfronteiriços.

Na conferência de imprensa, Eduardo Cabrita frisou que o Governo está em sintonia com a posição expressa pelo Presidente da República no sentido de o estado de emergência ser prolongado por um terceiro período, a partir do dia 18 e até ao início de maio.

O ministro considerou também essencial a avaliação que vai ser feita esta semana pelos epidemiologistas, sublinhando que “é fundamental prosseguir este esforço” e participar no debate europeu que está em curso para uma estratégia gradual e coordenada de retorno de algumas atividades econômicas.

“Qualquer gradual retorno de atividades exige que se tenha um grande respeito pelas obrigações de distanciamento social, proteção dos mais vulnerais, e de que se deem passos sustentados no país e interligação com todos os países à escala europeia”, disse ainda.

A estrutura de monitorização, presidida pelo ministro da Administração Interna, faz o acompanhamento e produz informação regular sobre o estado de emergência.

Integram esta estrutura representantes das forças e serviços de segurança e secretários de Estado das áreas governativas da Economia, dos Negócios Estrangeiros, da Presidência do Conselho de Ministros, da Defesa Nacional, da Administração Pública, da Saúde, do Ambiente, das Infraestruturas e Habitação e da Agricultura.

Em Portugal, segundo o balanço feito pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 535 mortos, mais 31 do que no domingo (+6,2%), e 16.934 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 349 (+2,1%).

Dos infectados, 1.187 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 277 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registrados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

Fonte: Lusa

Com a pandemia de Covid-19 que está assombrando o mundo, muitas empresas estão tendo dificuldades em honrar seus compromissos financeiros assumidos. A Record TV, emissora comandada pelo líder da Igreja Universal, Edir Macedo, é uma das empresas que estão com dificuldades, segundo informações divulgadas pelo Portal ‘Uol’.

De acordo com o que foi apurado, a emissora de Edir Macedo entrou na 1ª Vara do Trabalho da Capital com pedido de suspensão dos pagamentos de dívidas judiciais trabalhistas sem juros ou multas, pedido que é pertinente ao momento pelo qual vivemos, de pandemia - a Record alegou que perdeu contratos e anunciantes relevantes para o seu plano orçamentário.

Entre os anunciantes que deixaram de ser parceiros da Record, estão 249 empresas, entre elas, nomes como Banco Bradesco, Toyota, Banco do Brasil e Ambev. Essas empresas teriam entrado com pedido de cancelamento da veiculação de propagandas durante a programação.

Petição afirma que Record está passando por ‘severa dificuldade econômica’

Além das empresas que já cancelaram seus contratos de publicidade, outras estariam em processo de renegociação, o que já afetou de forma severa o plano financeiro da Record TV, de acordo com informação divulgada na petição entregue à Justiça.

O pedido apresentado na Justiça alega que a emissora não tem condições de arcar com dívidas trabalhistas aos quais a emissora já foi condenada, desta forma, o advogado Kiyomori Mori, que defende uma funcionária, que anos atrás ganhou um processo de cerca de R$ 2,5 milhões contra a emissora, entrou com um pedido de defesa na Justiça, exigindo que a Record apresente balanços financeiros da emissora e que revele os salários dos apresentadores para mostrar se realmente há uma crise na emissora.

Fonte:UOL





 

A situação de impedimento de acesso à medida tinha sido denunciada por advogados e solicitadores. Governo clarifica regime de moratória que permite a suspensão dos pagamentos de empréstimos pelo prazo de seis meses (de Abril a Setembro), alargando acesso a estes profissionais. E obriga bancos a apresentar a solução pública aos potenciais beneficiários antes daqueles contratarem as suas propostas.

Depois de a Ordem dos Advogados (OA) ter repudiado a exclusão dos advogados e solicitadores da moratória no crédito à habitação, o Governo veio clarificar a lei que no caso dos trabalhadores independentes tinha fixado que o novo regime só se aplicaria aos abrangidos pelo regime geral da segurança social, deixando de fora os advogados e solicitadores sujeitos a um regime diferente de protecção social assegurado pela Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). Nas alterações introduzidas à lei, Governo clarifica também os deveres dos bancos na sua aplicação.

O governo introduziu uma norma interpretativa quanto as entidades beneficiárias abrangidas pelo decreto-lei que estabelece medidas excepcionais de protecção dos créditos das famílias, empresas, instituições particulares de solidariedade social, no âmbito da pandemia da doença covid-19. Alteração surge depois de OA ter apelado ao Governo para que a “intolerável situação” fosse “rapidamente corrigida”.

Face às dúvidas de interpretação, na alteração ao diploma, publicada na sexta-feira passada em Diário da República, o Executivo fixa agora que no artigo do novo regime referente às entidades beneficiárias “deve ser interpretado no sentido de abranger os beneficiários da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores que tenham a respectiva situação contributiva regularizada ou em processo de regularização através de um plano prestacional acordado com a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores”.

Com a nova norma passa, assim, a incluir os advogados e solicitadores na moratória no crédito à habitação.

Fonte: Sapo

O prefeito de Duque de Caxias (RJ), Washington Reis (MDB), está internado na unidade semi-intensiva do hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, depois de testar positivo para a covid-19. A assessoria de imprensa dele enviou uma nota informando que o quadro clínico "apresenta evolução satisfatória". Ele se tornou conhecido por gravar um vídeo contra o fechamento das igrejas e templos por causa da pandemia. "Nossa orientação desde a primeira hora foi manter as igrejas abertas porque a cura virá de lá, dos pés do senhor", declarou na gravação de 24 de março.

Washington Reis apresentou os primeiros sintomas da covid-19 na quarta-feira, ocasião em que falou estar com uma forte gripe. Como o quadro piorou, o prefeito se internou no hospital na madrugada de sexta para sábado. Ele é monitorado por um cardiologista e um pneumologista. A assessoria de imprensa ressaltou que dois testes de coronavírus feitos antes deram negativo. Mas o terceiro apontou a doença. Washington Reis ganhou notoriedade ao bater de frente com o decreto do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que determinou o fechamento das igrejas e templos.

Na ocasião, ele afirmou que Duque de Caxias contava com uma proteção divina. Ao lado de lideranças políticas e religiosas, o prefeito da cidade gravou o vídeo declarando objeção à medida do governo do estado. "Duque de Caxias tem uma proteção de Deus no escape desta epidemia que vem ceifando milhares de vida pelo mundo afora", declarou no vídeo de 24 de março. Duque de Caxias tem 81 casos confirmados da covid-19 e registrou 16 mortes até este domingo.

Fonte: Uol

A médica Lúcia de Fátima Dantas Abrantes, de 65 anos, morreu infectada pelo coronavírus no município de Iguatu (CE), cidade localizada a 370 quilômetros ao sul de Fortaleza. Funcionária de três hospitais da rede pública, ela passou mais de dez dias internada em uma UTI.

Em março, por duas vezes Lúcia minimizou nas redes sociais os riscos da covid-19. “Existem vírus muito mais potente e que matam muito mais (h1n1 por exemplo) e ninguém está nem aí para eles. Por que será??????”, escreveu Lúcia, que também referendou críticas à cobertura da imprensa a respeito da pandemia. No dia 27, ela compartilhou uma convocação para uma carreata pela reabertura do comércio em Recife, organizada por empresários.

Lúcia recebeu várias homenagens de colegas, que enalteceram sua dedicação profissional. De acordo com a secretaria de Saúde de Iguatu, ela começou a apresentar sinais da doença depois que voltou de Fortaleza, ainda em março. Foi internada e o teste deu positivo para covid-19.

Segundo boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, o Ceará é o terceiro estado com mais casos de coronavírus, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Ontem o estado registrava 58 mortes relacionadas ao coronavírus.

Lúcia trabalhava na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Sítio Gadelha, na zona rural de Iguatu, e também fazia plantões no Hospital Municipal de Quixelô e no Hospital Regional de Iguatu.

Depois de se dividir entre esquerda e direita, nos últimos dias um novo fosso passou a colocar os brasileiros em lados opostos: os que defendem o maior isolamento social possível durante a expansão da pandemia de coronavírus e quem pede o confinamento exclusivo de grupos de risco para permitir a reabertura de empresas e evitar um tombo ainda maior da economia.
 
O problema é que a politização do combate ao coronavírus, reforçada após um apelo do presidente Jair Bolsonaro para que o país volte a funcionar, e a falta de ação coordenada entre municípios, Estados e União para definir uma estratégia comum já ameaça reduzir a eficácia do esforço nacional para combater a covid-19.

Epidemiologistas e infectologistas alertam que a decisão sobre o melhor caminho a seguir precisa ser técnica e não política ou exclusivamente econômica, levando em conta fatores como a curva de novos casos e o perfil populacional dos brasileiros.

Até o momento, o país adotou um caminho mais próximo ao que se chama de "isolamento horizontal" a fim de frear a disseminação do vírus e prevenir um colapso do sistema de saúde. Não há um confinamento total, mas vários Estados e municípios determinaram suspensão de comércios e serviços não essenciais. Ou seja, todos são aconselhados a ficar em casa, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Ao longo da última semana, Bolsonaro tomou a frente para defender um outro modelo, chamado "vertical", que permite a reabertura de escolas, universidades e negócios ao prever que apenas idosos e pessoas com doenças pré-existentes se isolem. Entidades empresariais já lançaram manifestos pedindo a volta à normalidade, e carreatas estão sendo realizadas em cidades como Porto Alegre para forçar prefeitos e governadores a levantar a quarentena.

— Infelizmente, o combate à pandemia se politizou no Brasil. O momento era para se pensar exclusivamente na melhor forma de combater o vírus — alerta o epidemiologista Jair Ferreira, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e médico do Hospital de Clínicas.

Especialistas afirmam que retorno à rotina sem planejamento e reforço na aplicação de testes à população pode causar dano. O primeiro dado a ser considerado é que o coronavírus não se compara a um resfriado. O Imperial College de Londres, que vem realizando estudos usados como subsídio para a definição de políticas contra a covid-19 em diversos países um trabalho que estima o impacto de diferentes medidas de contenção sobre a pandemia.

Uma das conclusões é que, se absolutamente nada fosse feito, até 40 milhões de pessoas morreriam. É equivalente ao impacto da gripe espanhola entre 1918-1919, uma das epidemias mais mortíferas da História. Medidas intermediárias, que reduzam os contatos sociais dos idosos com outras pessoas em 60%, e do restante da população em 40%, cortariam a conta de mortos pela metade. Uma receita mais incisiva, com ampla testagem e isolamento de portadores do vírus associada a um distanciamento social mais severo, pode salvar 95% das vidas — desde que implementada quando a epidemia ainda está acelerando. É o cenário em que se encontra o Brasil, com a curva de novos casos em elevação.

—  É irresponsável flexibilizar as restrições agora porque ainda estamos no início da curva (de novos casos), e ainda temos muito poucas pessoas já imunizadas na população. Com o passar do tempo, mais pessoas vão pegar a doença, mesmo que não apresentem sintomas, e se imunizam. O problema é que há muita desarticulação entre os níveis de governos. O ideal seria contar com uma política centralizada — argumenta o presidente da seção gaúcha da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Schwarzbold.

O Imperial College calculou que 44 mil brasileiros podem morrer em razão da covid-19 mesmo com medidas mais restritivas, mas essa cifra alcançaria 529 mil se fosse adotada apenas a reclusão vertical de idosos.

Isso não quer dizer que a quarentena horizontal seja uma solução simples: há um preço epidemiológico e outro econômico a pagar. Do ponto de vista da saúde, segundo o infectologista do Hospital Conceição André Luiz Machado da Silva, se muitas pessoas ficarem isoladas por muito tempo, a imunidade social seguirá baixa. Assim, quando finalmente a vida voltar ao normal, o vírus pode provocar uma segunda onda de infecções. Em outro estudo, o Imperial College também previu esse possível efeito: o levantamento das restrições em setembro poderia levar a um novo pico de infecções entre novembro e dezembro pela falta de imunidade entre a população.

O fardo econômico de ficar em casa também é pesado. Uma publicação do Centro de Pesquisa de Política Econômica (rede de 1,5 mil pesquisadores com sede na Inglaterra) avalia que dois meses de lockdown (bloqueio) econômico poderiam resultar em uma queda média de 6,5% no Produto Interno Bruto (PIB). A grande recessão de 2008, por exemplo, custou cerca de 4,5% do PIB americano.

—  O isolamento generalizado, mantido por muito tempo, tem um impacto social significativo — reconhece Silva.

Como a pandemia é recente e depende de muitos fatores locais, os exemplos de outros países servem apenas como referência. A Itália trocou o confinamento horizontal pelo vertical e o número de mortes, que era de 17 em fevereiro saltou para quase 20.000 mil após a mudança.

O infectologista do Conceição acredita que poderia ser buscada uma abertura gradual no Brasil, mantendo a proibição de eventos públicos e o fechamento de espaços como cinemas, teatros e evitando aglomerações:

— Poderíamos começar com empresas de setores em que os funcionários já estão mais habituados a seguir protocolos de higienização, por exemplo.

Outra possibilidade seria adotar uma estratégia "liga e desliga", ou seja, afrouxar ou ampliar o confinamento com base em algum tipo de gatilho como o número de internações por semana. Mas seria fundamental, segundo Silva, seguir uma medida adotada em outros países que não impuseram regras tão rígidas de quarentena, como a Coreia: testar uma amostra significativa da população para avaliar o nível de contaminação e prevenir que eventuais doentes sem sintomas entrem em contato com pessoas suscetíveis. 

Schwarzbold diz que o ideal seria testar de 10% a 20% das pessoas para verificar quando haverá uma imunidade social mínima antes de flexibilizar o distanciamento social. O Ministério da Saúde anunciou a compra de 22,9 milhões de testes, e um grupo de bancos prometeu doar outros 5 milhões.

— Quando tivermos uma testagem mais maciça, ficaria mais seguro diminuir as restrições — sustenta Schwarzbold.

 

Fonte: GaúchaZH

A rotina da idosa Josephina Marquezano Hamuch, de 103 anos, mudou com a chegada do novo coronavírus. Moradora de Santos, no litoral de São Paulo, a idosa decidiu confeccionar máscaras para ajudar no combate à Covid-19. Filha de italianos, ela contou ao G1 que venceu a gripe espanhola com um ano de idade e compara o momento à pandemia.
 
Ela conta que na época não tinha como ter certeza da doença, já que a situação da saúde era precária. Dona Pina explica que os sintomas eram parecidos e que os médicos foram muito pessimistas a respeito do quadro de saúde dela. Apesar da situação, ela, que é natural de São Paulo, superou a gripe em 1918 e, anos depois, se mudou para Santos com os cinco filhos. Aos 103 anos, ela se orgulha em dizer que não precisa tomar nenhum medicamento.

Com a saúde boa, e em meio à pandemia do novo coronavírus que impediu a idosa de sair de casa, ela teve a ideia de confeccionar máscaras para doação. Dona Pina relata que o filho comentou sobre a forma de prevenção, e ela decidiu começar. "Sou costureira desde sempre e é fácil. Em dois dias, fiz várias, algumas até foram para doação", comenta.

Dona Pina montou a mesa de costura em casa e utiliza uma de suas máscaras na hora da confecção. Ela relata que é cuidadosa no dia a dia, sem sair de casa. As doações foram uma forma de ajudar abrigos e outras pessoas que precisam ter cuidados neste período. Apesar de difícil, ela comemora a boa saúde e é otimista com a situação.

"Não tenho diabetes, não tenho colesterol alto, não tomo remédios e como coisas saudáveis. Se uma doença passou [a gripre espanhola] porque essa [Covid-19] não iria passar? Faço muita oração para que isso acabe logo", diz otimista Dona Pina.

O déficit de testes do coronavírus do Brasil em comparação a outros países que sofrem com a pandemia do coronavírus é estratosférico. O país faz 296 testes por milhão de habitantes; os EUA, mais de 7 mil; a Alemanha, mais de 15 mil por milhão. O Irã faz dez vezes mais testes por milhão que o Brasil

O Brasil, que ocupa a 14ª colocação dentres os 15 países com mais casos de coronavírus no planeta, é o que menos testa sua população. A diferença é brutal. Enquanto o Brasil faz 296 testes por milhão de habitantes, os EUA fazem mais de 7 mil; a Alemanha faz mais de 15 mil por milhão. A diferença do Brasil é enorme até em relação ao Irã, que testa 10 vezes mais: 2.755 testes por milhão.

Há uma disputa global pelos kits de testes que são produzidos na China, Índia, EUA e países europeus - o Brasil não os fabrica. 

O professor de virologia da UFRJ Amilcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da universidade, disse a O Globo que o Brasil está “sob a tempestade perfeita”: sofre com falta de infraestrutura para produzir testes, é refém da importação em um mercado sob demanda extrema e pena com a falta de ação do governo federal para resolver o problema: “O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez tudo o que podia. Mas falta apoio e uma ação mais incisiva do governo”.

Roger Chammas, da Rede USP para Diagnóstico da Covid-19 (Rudic) afirmou que o Brasil sofre com a falta de investimento em pesquisa: “Esse é o preço que pagamos por jamais termos investido em pesquisa e na indústria de biotecnologia. Agora, temos uma extrema dependência do exterior, uma ameaça gravíssima à nossa soberania”.

 

 
 

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