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Com o objetivo de pressionar Estados e Municípios a revogar Decretos que determinaram o fechamento de comércios classificados como não essenciais, redes sociais governistas e grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão a organizar, já para os próximos dias, através do Facebook, WhatsApp e outros similares, grandes Carreatas em todo Brasil.

O movimento que nasceu após o pronunciamento do presidente, que afirmou em rede nacional que o comércio deve voltar ao funcionamento, mesmo em meio à pandemia, ou caso contrário, a economia nacional entraria em colapso promete mobilizar milhões de pessoas em todos os Estados do país.

No chamamento, os organizadores pedem que os empresários não saiam de dentro dos veículos e usem máscaras.

A primeira Carreata está agendada para hoje (26/03/2010) no município de Cachoeiro do Itapemirim no Estado brasileiro do Espírito Santo -https://www.aquinoticias.com/2020/03/em-carreata-comerciantes-vao-as-ruas-pedindo-fim-do-decreto-de-fechamento-do-comercio-em-cachoeiro/?fbclid=IwAR10sV660kAFebTSbKVU6stJiqOrrOQbGvC-XUuRzkbiwhaUl8s1X4fLp7w

No começo de março, eram menos de cem, na semana passada chegaram a 5 mil, e agora são mais de 40 mil registros e 537 mortos

A disseminação do coronavírus pelos Estados Unidos pode fazer com que o país passe a Europa e vire o novo epicentro da pandemia, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (24).

Os casos confirmados nos EUA explodiram em poucos dias. No começo de março, eram menos de cem, na semana passada chegaram a 5 mil, e agora são mais de 40 mil registros e 537 mortos.

Segundo a porta-voz da OMS, Margareth Harris, nas últimas 24 horas, 85% dos novos casos diagnosticados no mundo são provenientes dos EUA e da Europa, 40% deles em território americano.

Analistas acreditam que deve haver uma escalada ainda mais vertiginosa à medida que cresce também o número de testes feitos nos Estados, após semanas de atrasos de resultados e falta de material para executar os exames em hospitais e laboratórios.

Os primeiros diagnósticos confirmados do coronavírus foram na China, mas o holofote passou para a Europa, com a Itália recordista em casos e mortes, e agora a bússola parece estar se voltando aos EUA. Oficialmente, a OMS contabilizava 334 mil casos no mundo até segunda-feira, com 14,5 mil mortes.

— Mas devemos nos preparar para um salto importante com bases nos dados que recebemos ao longo da noite (de segunda-feira) — completou Harris.

As autoridades de saúde nos EUA priorizavam realizar o teste em pessoas que apresentassem os principais sintomas (febre e tosse seca) e haviam estado em contato direto com pacientes com diagnóstico positivo para o coronavírus. A morosidade do processo é outro fator que pode atrasar a atualização dos casos confirmados.

A previsão inicial é de cinco a sete dias para receber o resultado nos EUA mas, em Washington, por exemplo, esse prazo pode ser de mais de uma semana ou simplesmente não existir.

Até o fim da semana passada, 170 mil testes haviam sido feito nos EUA, segundo a Casa Branca, enquanto a Coreia do Sul, país com população seis vezes menor que a americana, tinha realizado 300 mil exames no mesmo período.

Com o crescimento exponencial dos casos em território americano, o presidente americano, Donald Trump, que inicialmente havia negligenciado a gravidade da crise, declarou emergência nacional no país, guerra ao que chamou de "inimigo invisível" e recomendou medidas de isolamento que implicaram no fechamento de escolas, bares, restaurantes, comércio e deixaram as ruas das grande cidades americanas praticamente desertas.

Trump aplicou um roteiro de isolamento social rigoroso para o país até 30 de março mas, depois disso, afirmou que vai avaliar o caminho a ser adotado nacionalmente. Desde a madrugada de segunda-feira (23), Trump tem dado indícios de querer flexibilizar medidas de distanciamento social que estão em vigor no país e já afetam 40% da população.

Sem dar detalhes, o presidente disse nesta terça-feira (24) à Fox News que quer ver os EUA reabertos até a Páscoa, ou seja, em menos de 20 dias, apesar de o protocolo de isolamento ser a principal orientação de organizações de saúde para impedir a propagação do vírus enquanto não há vacinas ou tratamentos disponíveis.

"Nosso povo quer retornar ao trabalho", escreveu Trump em seu Twitter em meio ao anúncio da organização. "Eles (americanos) vão praticar o distanciamento social e tudo o mais, e idosos serão monitorados de forma protetora e amorosa. Podemos fazer as duas coisas. A cura não pode ser pior (de longe) do que o problema."

O presidente se preocupa com o impacto que a paralisia econômica pode levar à sua campanha à reeleição, mas especialistas, inclusive de dentro do governo, dizem que relaxar qualquer medida de isolamento agora pode aumentar significativamente o número de mortos pela pandemia no país.

Ao mesmo tempo, governadores dos estados mais atingidos, como Nova York, Califórnia e Nova Jersey, têm implementado regras mais agressivas para tentar impedir o avanço do vírus. Nenhum deles proibiu completamente as pessoas de saírem de casa, mas o isolamento está em voga em pelo menos 16 dos 50 estados americanos.

Nova York, que concentrava 20 mil casos nesta terça-feira, ou seja, quase metade do total de infectados nos EUA, é um dos que têm lançado mão de medidas mais rigorosas.

Diante dos 157 mortos até aqui, o governador democrata Andrew Cuomo pediu o fechamento de tudo o que não fosse essencial e que as pessoas na rua ficassem no mínimo a dois metros de distância umas das outras.

Além das orientações de isolamento que agora ele mesmo ameaça afrouxar, Trump suspendeu os voos da China, Irã e Europa com destino aos EUA e decretou o fechamento parcial da fronteira americana com o México e o Canadá. Somente o tráfego essencial é permitido e, segundo o presidente, a restrição não vai atrapalhar o comércio entre os países.

O governo ainda enviou ao Congresso um pacote de emergência fiscal que pode chegar a até US$ 1,8 trilhão, incluindo o pagamento direto de dinheiro aos americanos.

Um dos chefes das negociações com os parlamentares, o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, diz estar trabalhando para que a economia dos EUA não sinta o impacto tão brusco em meio à pandemia. Ele, que é um dos principais auxiliares do presidente, segue defendendo de 10 a 12 semanas de isolamento.

Fonte: FolhaPress

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa Fernando Medina apresentou 15 medidas de apoio extraordinário às famílias, empresas e emprego neste período que vivemos:

- Suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho de 2020, abrangendo 24.000 famílias e 70.000 pessoas.
- Reforço do fundo de emergência social dirigida as famílias e instituições sociais e linha de apoio para aquisição de todos os bens, serviços e equipamentos necessários
- Isenção do pagamento de rendas a todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais que se encontrem encerrados
- Isenção integral do pagamento de rendas todas as instituições de âmbito social, cultural, desportivo e recreativo instaladas em espaços municipais.
- Suspender a cobrança todas as taxas relativas à ocupação de espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de bancos e instituições de crédito e seguradoras.
- Adquirir regularmente os produtos frescos aos produtores que comercializavam nas feiras agora encerradas e entrega desses produtos a associações com trabalho social em Lisboa.
- Suspender a entrada em vigor da disposição relativa a proibição do uso de plástico não reutilizável
- Assegurar a concretização do plano de investimentos da Câmara de Lisboa e das empresas municipais, como forma de reforço do serviço público, apoio ao emprego, e preservação da capacidade produtiva.
- Manter em pleno funcionamento o licenciamento urbanístico assegurando o recurso ao teletrabalho a mais de 400 trabalhadores destas áreas.
- Antecipar o pagamento a projetistas, nomeadamente gabinetes de arquitetura, engenharia e serviços técnicos.
- Criação de uma equipa de apoio às micro, pequenas e médias empresas (Lisboa Empreende)
- Criar um Marketplace que junta as necessidades de empresas, instituições e municípios às competências e ofertas do ecossistema empreendedor de Lisboa.
- Assegurar aos agentes culturais o pagamento integral dos contratos já celebrados, através da recalendarização das programações e sua adaptação para transmissão online.
- Acelerar o pagamento às entidades culturais da cidade já beneficiárias do apoio.
- Alargar o sistema de apoio a agentes e entidades do setor cultural que atualmente não estejam abrangidos por apoios municipais através nomeadamente do Fundo de Emergência Municipal.

Mais informação: https://bit.ly/2JgwIue

Um sacerdote italiano rejeitou um ventilador que lhe foi comprado pela paróquia quando foi internado infetado com o coronavírus: preferiu dá-lo a um doente mais novo. Acabou por morrer.

Um padre italiano de 72 anos morreu na semana passada na cidade de Lovere, na Lombardia, depois de renunciar a um ventilador comprado pela sua paróquia e o oferecer a um paciente mais novo.

Segundo a imprensa italiana, Giuseppe Berardelli, pároco em Casnigo, contraiu a Covid-19 e foi internado no hospital daquela cidade, na região italiana mais afetada pela pandemia, onde veio a morrer na semana passada.

Quando o seu estado de saúde se agravou, os paroquianos de Casnigo juntaram-se para lhe comprar um ventilador. Mas, de acordo com o jornal regional Araberara, que cita um profissional de saúde da instituição onde o sacerdote morreu, o padre “renunciou por sua própria vontade para o destinar a alguém mais jovem do que ele“.

Berardelli já sofria de outros problemas de saúde que, somados à sua idade avançada, o colocavam num dos grupos de maior risco. De acordo com o mesmo jornal, o padre Giuseppe Berardelli era uma figura muito acarinhada na comunidade de Casnigo. “Era uma pessoa simples, direta, de uma grande gentileza e disponibilidade para todos, crentes e não crentes. A sua saudação era ‘paz e bem’. Sempre cordial e disponível para a administração pública, as associações e não apenas as da paróquia”, descreveu Giuseppe Imberti, antigo presidente da câmara de Casnigo.

Era amado por todos, os antigos paroquianos dele ainda vinham de Fiorano, ao fim de muitos anos, para o ver. Mas ele também tinha uma capacidade incrível para resolver problemas económicos, para bater às portas certas para ajudar”, acrescentou Imberti.

Devido às restrições atualmente em vigor em Itália, o sacerdote não teve um funeral. Mas, de acordo com a imprensa italiana, os habitantes de Casnigo dirigiram-se às janelas para aplaudir enquanto o caixão de Berardelli foi levado para o cemitério.

Fonte: Observador

 

 

Enquanto o surto de Coronavírus vai causando o adiamento de diversas produções envolvendo filmes e séries, os próprios cinemas em si também acabaram sofrendo um baque para ajudar a conter a doença. No Brasil, por exemplo, quase todas as salas de cinema estão fechadas temporariamente e novas estreias não aconteceram no fim de semana. 

No entanto, a China já está avançando neste quesito. Depois de anunciar que conseguiu zerar a transmissão local do COVID-19, o país já está iniciando um planejamento para reabrir os cinemas aos poucos. Segundo o Deadline, os estabelecimentos vão abrir gradativamente e inicialmente os blockbusters mais antigos serão exibidos até que os lançamentos voltem a aparecer.

Em situações normais, as distribuidoras e as próprias redes de cinema dividiriam a receita dos longas exibidos. Mas nesta nova modalidade, os exibidores ficarão com 100% da receita e sucessos do início da década serão relançados, a exemplo da saga Harry Potter. Além disso, filmes do início deste ano e do fim do ano passado passarão por novas exibições.

Fonte: AdoroCinema

 

Enquanto o Ocidente começa a viver a experiência claustrofóbica do confinamento — medida necessária para conter a disseminação da covid-19 —, os relatos vindos da China pintam um quadro de que a vida está, aos poucos, voltando ao normal.

Mas a quarentena forçada deixou algumas consequências inesperadas. Muitos casais parecem não ter resistido à proximidade em tempo integral. A mídia chinesa identificou uma corrida aos cartórios por aqueles que não pretendem seguir juntos.

Xi'am, de 12 milhões de habitantes, capital da província de Shaanxi, região central da China, registrou um recorde no número de pedidos de divórcio nas últimas semanas, segundo o jornal chinês em língua inglesa The Global Times.

Em alguns distritos, todos os horários disponíveis para tratar do tema nos escritórios locais do governo estão tomados por semanas.

Outros sites também indicaram haver relatos de uma procura acima da média em cartórios de municípios de outras províncias, como a de Sichuan, por formulários de divórcio

Nas redes sociais, a notícia não chegou a causar surpresa entre os chineses. "É muito tempo junto. Eu tenho visto cada vez mais histórias sobre separações. Muitas piadas também. Mas o problema parece sério", disse à BBC News Brasil, Ge, uma professora de 29 anos. Ela própria não é casada. E diz imaginar o estresse de estar sob o mesmo teto neste momento de muito estresse econômico e perguntas sobre o futuro.

"Grandes episódios como este fazem as pessoas pensar mais nas suas vidas e o que realmente interessa", afirmou à BBC News Brasil a escritora Lijia Zhang, autora de A garota da Fábrica de Mísseis: memórias de uma operária na nova China. "É verdade também que os casamentos que sobreviveram à quarentena devem seguir mais fortes!", complementa.

É cedo para entender o que está acontecendo — e se o fenômeno se observará nacionalmente e mesmo em outros países que adotaram medidas de confinamento. Além disso, os cartórios estiveram fechados durante cerca de um mês, o que cria uma demanda reprimida. E os chineses já vinham se divorciando em um ritmo mais acelerado nos últimos anos.

Em 2016, o número de casais que se separou na China chegou a 4,2 milhões, um aumento expressivo em relação a 1985, quando a taxa não passava de 485 mil.

As leis mudaram no país nos últimos anos. Têm se adaptado aos novos tempos. Hoje, 70% dos divórcios já seriam pedidos por mulheres no país, segundo Zhou Qiang, presidente da Suprema Corte do Povo durante discurso proferido em novembro passado. Foi garantido esse direito às mulheres ainda em 1950, quando o partido comunista chinês criou a Nova Lei do Casamento.

"Fiz um brinde com a minha filha quando soube da notícia. Considero isso uma conquista de liberação das chinesas, porque elas estão mais assertivas ao buscar o que querem. Já não estão mais dispostas a aceitar um casamento infeliz, como as nossas mães fizeram", disse Lijia Zhang.

Mas o fato é que os chineses também estão se casando menos. Apenas 7,2 pessoas em 1 mil resolveram juntar as escovas de dente oficialmente em 2018. Trata-se do índice mais baixo desde 2013, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do governo. Pesquisa realizada pelo Diário do Povo mostra que 29,5% dos entrevistados não tinha se casado porque não haviam encontrado a pessoa certa. Outros 23,4% afirmaram não estar preparados para assumir a responsabilidade de começar uma família.

Neste contexto, as separações provocadas pelo coronavírus certamente não ajudam o governo, que acabou, em 2016, com a longeva política do filho único, adotada na década de 1970. Pequim agora quer mais é que os chineses tenham mais filhos. O problema é que os jovens, e sobretudo mulheres, acham caro aumentar a família e estão mais preocupados em investir em suas carreiras profissionais.

Dados da Comissão Nacional de Saúde da China indicam que o país terá 487 milhões de idosos em 2050, cerca de 35% da população total. Em 2018, a taxa estava em 17,3%, ou 242 milhões de pessoas.

Fonte: BBC

 

O número de casos confirmados nos Estados Unidos chegou a 26.900 na manhã deste domingo (22), colocando o país em terceiro lugar no mundo, atrás de China (81.054) e Itália (53.578). A Espanha que no sábado tinha mais casos que os EUA, registra na manhã deste domingo 25.496.

Em 24 horas, os EUA registraram 2.693 novos casos de contaminação, mais que o dobro de todos os casos brasileiros até agora.

Em número de mortos, os EUA são o sétimo país, com 348, atrás de Itália (4.825), China (3.261), Irã (1.556), Espanha (1.381) e França (562).

Há 708 doentes em estado crítico nos hospitais americanos.

Fonte: FolhaPress

Por meio do Twitter, Jair Bolsonaro comunicou a revogação do artigo 18 da MP 927

 
Jair Bolsonaro determinou a revogação do artigo 18 da MP 927, que   permite que empresário pague qualquer valor ao empregado durante quatro meses em meio à crise do coronavírus.
 
"- Determinei a revogacao do art.18 da MP 927 que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário". Jair M.Bolsonaro
 

Nos últimos dias, diante do avanço do novo coronavírus nos Estados Unidos, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças - agência de pesquisa em saúde pública ligada ao Departamento de Saúde) divulgou uma série de recomendações aos americanos para se proteger e evitar que o vírus se espalhe, entre elas a de ficar em casa se estiverem doentes e procurar um médico.

Mas, para milhões de americanos, será impossível adotar essas medidas. Como não existe no país uma lei federal que obrigue empregadores a oferecer licença médica, muitos funcionários precisam escolher entre trabalhar doentes ou ficar sem salário — ou até mesmo perder o emprego. Além disso, sem um sistema público de saúde, muitos não têm cobertura e evitam ir ao médico por medo dos altos custos.

Em um momento em que o país já registra 389 mortes e milhares de casos da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, e em que autoridades de saúde consideram provável que milhões de americanos sejam infectados, especialistas temem que esses fatores afetem a resposta à crise e representem um risco à saúde pública.

"Sem licença médica, as pessoas irão trabalhar (doentes) e espalhar a doença", diz à BBC News Brasil o economista Nicolas Ziebarth, professor da Universidade Cornell, em Nova York.

Ziebarth estuda a interação entre sistemas de seguridade social, mercados de trabalho e saúde pública e é co-autor de estudos que analisam o efeito de leis municipais e estaduais exigindo que empregadores ofereçam licença médica remunerada.

Sem o benefício e diante da pressão financeira de ficar dias sem salário, esses americanos costumam trabalhar mesmo que estejam doentes ou que alguém da família esteja contaminado, colocando em risco colegas e o público.

"Muitas vezes não podem nem mesmo ter um dia de folga não remunerada", salienta Ziebarth. "Caso tenham sintomas e queiram tomar precauções e não ir ao trabalho, mesmo sem remuneração, correm o risco de serem demitidos se seu empregador não for compreensivo."

De acordo com dados do CDC de 2014, "um em cada cinco trabalhadores no setor de serviços de alimentação relataram ter trabalhado pelo menos uma vez no ano anterior enquanto estavam doentes com vômito ou diarreia". O principal motivo citado era medo de perder o emprego.

Trabalhadores de baixa renda

A maioria dos americanos sem licença médica tem salários baixos, o que agrava o impacto da falta do benefício. Segundo estudo do think tank Economic Policy Institute, para trabalhadores de baixa renda, três dias sem receber pagamento equivalem ao orçamento mensal para compra de comida.

"Têm de escolher entre trabalhar doentes (ou mandar seus filhos para a escola doentes) ou ficar sem o pagamento de que tanto necessitam", diz o estudo.

Além de não terem acesso à licença médica remunerada, muitos funcionários americanos também não podem trabalhar remotamente, de casa - outra recomendação do governo em caso de epidemia de coronavírus.

Dados do Departamento do Trabalho indicam que somente 29% dos trabalhadores americanos contam com essa possibilidade, percentual que também varia de acordo com a profissão, o salário e o nível de educação.

Mas mesmo entre aqueles que têm acesso à licença médica remunerada, muitos relutam em ficar em casa, mesmo que estejam doentes, resultado de uma cultura que vê com desconfiança quem não trabalha duro. Além disso, entre os que contam com o benefício, a média é de sete dias por ano, o que faz com que muitos busquem "economizar" esses dias para usar em caso de doença grave.

Cobertura de saúde

Outro obstáculo no combate ao coronavírus é o fato de que mais de 27 milhões de pessoas nos Estados Unidos não têm seguro de saúde, segundo dados do Censo americano, e o país não tem um sistema de saúde universal gratuita.

Mesmo que os testes para diagnosticar a presença do novo coronavírus estejam disponíveis, especialistas temem que muitas pessoas evitem procurar ajuda médica para saber se estão infectadas, com medo dos custos associados.

Os testes são gratuitos em laboratórios públicos, mas o mesmo não ocorre em todos os laboratórios privados. Além do teste em si, há os custos da visita ao médico ou ao pronto-socorro. Em caso de necessidade de internação, a conta pode chegar a milhares de dólares por dia.

Segundo estudo da organização sem fins lucrativos Kaiser Family Foundation, um em cada cinco americanos sem seguro de saúde evita buscar atendimento médico por causa dos custos. Em pesquisa Gallup divulgada no fim do ano passado, 25% dos americanos revelaram que os altos custos levaram eles ou alguém da família a evitar buscar tratamento para uma doença séria no ano anterior.

A maior parte dos americanos sem plano de saúde é de baixa renda. "Pessoas que não têm seguro de saúde muito frequentemente também não têm direito à licença médica", ressalta Ziebarth.

Mesmo quando têm licença médica, a própria falta de cobertura de saúde dificulta a obtenção de atestado médico para comprovar a doença e obter licença.

Cobranças inesperadas

Entre os que têm plano de saúde, muitas vezes a cobertura é limitada e exige alto percentual de co-pagamento. Além disso, é comum receber cobranças que não estavam previstas na hora de negociar os detalhes do tratamento.

Recentemente, alguns americanos que foram obrigados a ficar em quarentena por causa do coronavírus relataram ter recebido cobranças de milhares de dólares, apesar de o isolamento ter sido obrigatório por ordem do governo.

Em um dos casos, relatado pelo jornal The New York Times, um americano contou que ele e sua filha haviam sido evacuados de Wuhan, epicentro do coronavírus na China, pelo governo americano e colocados em quarentena, o que incluiu alguns dias em isolamento em um hospital.

Apesar de a hospitalização ter sido ordenada pelo governo - e de não terem sido diagnosticados com o vírus -, ele recebeu uma conta de quase US$ 4 mil (mais de R$ 18 mil) por serviços de ambulância, médicos e radiologista.

Segundo especialistas, todos esses obstáculos devem ameaçar o controle da epidemia, que depende de medidas como ampliar o acesso aos testes e a tratamentos e fazer com que aqueles com sintomas ou que tenham alguém afetado na família fiquem em casa, evitando contaminar outras pessoas.

Acredita-se que o novo coronavírus se espalhe por meio da proximidade com pessoas doentes. Também há a possibilidade de que se espalhe pelo contato com superfícies e objetos contaminados.

Um motorista de aplicativo doente que é obrigado a trabalhar pode contaminar seus passageiros. Um funcionário de restaurante doente pode ajudar a espalhar o vírus enquanto prepara a comida, toca no cartão de crédito do cliente ou em superfícies usadas pelos outros empregados. Em escritórios e outros locais de trabalho, o contato próximo com colegas pode resultar em contágio.

Os sintomas da doença podem levar até duas semanas para se manifestar. "Algumas pessoas apresentam sintomas muito leves, ou não tem nenhum sintoma, mas têm o vírus", observa Ziebarth.

"Talvez nem saibam que têm o vírus. E, nesse caso, especialmente sem licença médica e sem plano de saúde, irão espalhar a doença."

Fonte:BBC

A Espanha, sexto país com maior quantidade de casos de covid-19, anunciou que vai estatizar hospitais privados do país para garantir atendimento a todos durante o período de pandemia do coronavírus.

O país tem 7.753 casos confirmados e 288 mortes.

Em decreto publicado nos canais oficiais do governo, a o Ministério da Saúde espanhol informou que as instituições públicas não têm conseguido lidar com a demanda de necessitados e que, portanto, os serviços privados seriam colocados à disposição da população.

Fonte: R7

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