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O número de estudantes brasileiros inscritos na Universidade do Porto em 2019/2020 cresceu quase 30% face a 2018/2019, uma subida explicada pelo vontade de estudar numa universidade europeia que reconhece o exame nacional brasileiro.

Dados do número de estudantes que a U.Porto recebeu do Brasil para completar um grau completo (licenciatura, mestrado integrado, mestrado ou doutoramento), indicam que o ano letivo de 2019-2020 foi o que acolheu mais estudantes brasileiros (2.866) dos últimos cinco anos.

A evolução de crescimento do número de estudantes brasileiros, entre outros fatores, deve-se também às “alterações processuais nas candidaturas de estudantes brasileiros”, explicou à Lusa fonte oficial da U.Porto.

Desde o ano letivo 2016/2017 que a U.Porto permitiu a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), assim como mais 40 instituições portuguesas que aceitam o Enem do Brasil, equivalente ao ensino secundário português, na candidatura feita através do Concurso Especial para Estudantes Internacionais, e que se destina apenas aos cursos de licenciatura e mestrado integrado.

Uma análise à evolução anual de estudantes que a U.Porto recebeu do Brasil indica que houve uma “evidente evolução” entre 2015-2016, ano letivo em que chegaram ao Porto 736 brasileiros, e este ano, em que se matricularam 2.866 estudantes.

No ano letivo de 2016-2017 havia 985 estudantes inscritos, em 2017-2018 a instituição recebeu 1.584 estudantes e no ano letivo passado duplicou para os 2.259 estudantes.

Isabel Menezes, especialista em Educação e a trabalhar no Departamento de Ciências de Educação da Universidade do Porto, recordou que o recente estudo europeu “Integrar a Diversidade Cultural no Ensino Superior”, desenvolvido entre 2015 e 2018, que concluía que os principais motivos para os estudantes estrangeiros virem estudar para Portugal eram a “segurança”, o “prestígio de estudar numa universidade europeia” e a “oportunidade de se desafiarem pessoalmente”.

No caso específico dos cidadãos brasileiros que vêm estudar para a U.Porto destacam-se professores do ensino superior, funcionários da Administração Pública brasileira, funcionários ligados aos governos estaduais que pedem licenças para vir fazer a sua formação acadêmica no Porto, trazendo muitos deles as famílias.

Atualmente, a percepção é de que há uma “elevada diversidade” de idades dos estudantes emigrantes brasileiros, porque há alunos muito jovens, com cerca de 20 anos, que estão a fazer a sua primeira formação, e outros mais velhos, que interrompem a sua carreira para virem fazer um doutoramento, trazendo a família, relata a especialista.

O fenômeno de trazer as famílias encontra-se principalmente junto dos estudantes mais velhos, como professores do ensino superior que vêm fazer doutoramento, observou Isabel Menezes.

Há, no entanto, jovens estudantes que trazem também os pais como sucedeu com Luanna Mendes, 21 anos, que está no 3.º ano de Ciências da Comunicação da U.Porto.

“Eu vim com o meu irmão estudar para o Porto e ficamos a morar em casa de uma prima em Aveiro nos três primeiros meses. Depois, os meus pais vieram e compramos casa no Porto”, conta a estudante universitária, acrescentando que o irmão de 17 anos também pretende seguir estudos na U.Porto.

Segundo Isabel Menezes, as “grandes razões” que os imigrantes brasileiros evocam são a “segurança”, mas também a “questão política”.

A situação econômica do Brasil, o prestígio de estudar numa universidade europeia como a do Porto, a questão da facilidade da língua portuguesa e os laços familiares com Portugal são outros critérios importantes de atração por Portugal como país receptor.

Domingo, 01 Março 2020 14:08

Universidade de Coimbra celebra hoje seus 730 anos

Escrito por

A Universidade de Coimbra (UC) celebra, hoje (01), 730 anos. A data vai ser assinalada com a tradicional cerimónia solene do Dia da Universidade, que decorrerá na Sala dos Capelos, a partir das 10h30, na qual será entregue o Prémio UC ao engenheiro civil, economista e político Carlos Moedas.

A sessão contará com as intervenções de João Caraça, Presidente do Conselho Geral da UC, Carlos Moedas, vencedor do Prémio UC 2020, e de Amílcar Falcão, reitor da UC.

O programa do Dia da Universidade de Coimbra tem vários momentos previstos, entre eles o lançamento do inteiro postal dos CTT evocativo dos 730 anos da UC – na Sala do Senado, após a cerimónia solene; a inauguração da exposição “Leonardo da Vinci: Tornar o Conhecimento Visível” – na Casa das Caldeiras, pelas 18h00; e a realização do concerto “Universis: 730 anos da Universidade de Coimbra” – no Teatro Académico de Gil Vicente, pelas 21h30, e que assinala igualmente o início da 22.ª Semana Cultural da UC.

Programa completo

10h30 Sala dos Capelos

Cerimónia de Comemoração do Dia da Universidade

  • Intervenção do Presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra
  • Apresentação do vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2020 por Joaquim Murta, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
  • Intervenção de Carlos Moedas, vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2020
  • Intervenção do Reitor da Universidade de Coimbra
  • Entrega das cartas doutorais aos novos Doutores
  • Homenagem aos novos jubilados e aposentados
  • Lançamento do inteiro postal dos CTT evocativo dos 730 anos da UC

18h00 Casa das Caldeiras

Inauguração da exposição “Leonardo da Vinci: Tornar o Conhecimento Visível”

Promovida pelo Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e pelo Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra, patente de 1 de março até junho.

21h30, Teatro Académico de Gil Vicente

“Universis: 730 anos da Universidade de Coimbra”

Concerto de abertura da XXII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, pela Orquestra Clássica da Universidade de Coimbra, com estreia de uma peça orquestral inédita do compositor Luís Cardoso, escrita para celebrar os 730 anos da UC.

Fonte: Campeão

 
 
 
 
 
 
 
 

O que é a Pensão de Sobrevivência?

Prestação em dinheiro, atribuída mensalmente, que se destina a compensar os familiares do beneficiário da perda de rendimentos de trabalho resultante da morte deste.

Quais são as Condições para se ter direito ao Benefício?

A pensão de sobrevivência é atribuída se, à data da morte, o beneficiário falecido tivesse preenchido o prazo de garantia de:

  • 36 meses de contribuições - Regime Geral de Segurança Social
  • 72 meses de contribuições - Regime do Seguro Social Voluntário.

Atribuída aos seguintes familiares:

  • Cônjuge - Se não houver filhos do casamento, ainda que nascituros, o cônjuge sobrevivo só tem direito ao subsídio se tiver casado com o beneficiário há pelo menos 1 ano antes da data do seu falecimento, exceto nos casos em que a morte resulte de acidente ou de doença contraída ou manifestada depois do casamento.
  • Ex-cônjuges - O cônjuge separado de pessoas e bens e o divorciado só têm direito à pensão se, à data da morte do beneficiário, dele recebessem pensão de alimentos, decretada ou homologada pelo tribunal, ou se esta não lhes tivesse sido atribuída por falta de capacidade económica do falecido, judicialmente reconhecida.
  • Pessoa em união de facto - Pessoa que à data do falecimento do beneficiário, vivia com este há mais de dois anos em condições análogas às dos cônjuges.
  • Descendentes, incluindo os nascituros e os adotados plenamente:
  • Até aos 18 anos
  • Com idade igual ou superior a 18 anos, desde que não exerçam atividade determinante de enquadramento em qualquer regime de proteção social de inscrição obrigatória, com exceção da atividade prestada ao abrigo de contrato de trabalho em período de férias escolares e satisfaçam as seguintes condições:
    • Dos 18 aos 25 anos – desde que estejam matriculados em curso de nível secundário, pós-secundário não superior ou superior
    • Até aos 27 anos, se estiverem matriculados em pós-graduações, ciclos de estudos de mestrado ou doutoramento ou a realizar estágio indispensável à obtenção do respetivo grau.
    • Sem limite de idade, tratando-se de deficientes, desde que, nessa qualidade, sejam destinatários de prestações familiares ou da prestação social para a inclusão.

Consideram-se descendentes: os enteados em relação aos quais o beneficiário falecido estivesse obrigado a prestar alimentos.

 No caso de descendentes além do 1.º grau estes só têm direito à pensão se estiverem a cargo do beneficiário falecido à data da sua morte.

 Consideram-se a cargo do beneficiário falecido: os descendentes sem rendimentos e que convivessem com o beneficiário em comunhão de mesa e de habitação à data da sua morte. 

  • Ascendentes - Se à data do falecimento do beneficiário estivessem a cargo do beneficiário falecido e não existirem cônjuge, ex-cônjuge e descendentes com direito à pensão.

Consideram-se a cargo do beneficiário desde que reúnam as seguintes condições:

  • Vivam em comunhão de mesa e habitação com o beneficiário
  • Não aufiram rendimentos superiores à pensão social, ou ao dobro deste valor se forem casados.

As condições de atribuição são verificadas à data da morte do beneficiário.

Pensão provisória

 Pode ser atribuída uma pensão provisória de sobrevivência, tendo em vista impedir situações temporárias de desproteção, mas é necessário que o requerente satisfaça, à data do requerimento, as condições de atribuição da pensão.

Como requerer o Benefício?

No prazo de 6 meses a contar da data da morte ou do desaparecimento, no caso de presunção de morte.

Se requerer após este prazo só tem direito à pensão a partir do mês seguinte ao da entrega do requerimento.

*Qualquer dúvida sobre como requerer a Pensão de Sobrevivência entre em contacto conosco pelo link abaixo:

https://www.advogadosbrasileirosportugal.org/contato

 

Com o desemprego em alta no Brasil e a crise que dizimou empregos até mesmo entre as pessoas com diploma universitário, a imigração legal tem aumentado muito nos últimos anos. Especialmente para dois destinos emblemáticos: EUA, que representa o sonho americano, e Portugal, onde a barreira da língua deixa de ser um empecilho.

O perfil do imigrante ilegal que vai para outro país trabalhar e viver como um clandestino tem contrastado com o brasileiro graduado e de currículo extenso, que busca novas oportunidades para carreira, filhos e família. Os números comprovam: em 2018, o Departamento de Imigração dos EUA emitiu 4.458 vistos para brasileiros que decidiram morar no país, um crescimento de 27,3% na comparação com o ano anterior. Até 2014, a concessão desse tipo de visto não passava de dois mil por ano.

Em Portugal, os índices são semelhantes: dos 480.300 estrangeiros que vivem por lá, 105.423 são brasileiros, um acréscimo de 29,7% em comparação a dois anos antes, quando o número era de 81.251. Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o crescimento continua: em 2019, já há o registro adicional de 23% de imigrantes brasileiros em terras lusitanas em relação a 2018.

É um dos motores da economia nacional, mas está há anos a braços com um problema, a falta de mão-de-obra. Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, defende que a descida do IVA veio ajudar à criação de postos de trabalho mas não chega.

“O setor tem crescido e a mão-de-obra é necessária. Vivemos das nossas pessoas. E os inquéritos que a AHRESP tem feito sobre esta matéria, e as reflexões que tem feito à volta do mercado de trabalho e das qualificações das nossas pessoas, tem nos dito que temos um défice grande de mão-de-obra. Há cerca de um ano e meio já ascendia a cerca de 40 mil pessoas. Voltámos a repetir esse inquérito que, não sendo um dado científico, é uma estimativa, e já superamos essa falta”, afirma Ana Jacinto em entrevista ao Dinheiro Vivo.

Como é que se pode colmatar essa falha? “É difícil. A AHRESP, há cerca de um ano e meio, fez uma grande reflexão sobre esse tema porque já perspetivava-mos que esta situação se iria agravar. Fizemos algumas propostas e estamos a tentar trabalhar em conjunto com quem também tem responsabilidades nestes temas; uma das quais é a formação de muita curta duração. O que pretendemos é que aqueles que ainda estão à procura de emprego sejam reconvertidos para o turismo, porque temos ofertas de trabalho. Esta é uma das propostas;”, sublinha.

Mas há outras: “o programa Regressar que também é um programa que podemos e devemos aproveitar. E depois, eventualmente, mão-de-obra estrangeira, que também tem de vir trabalhar para o setor devidamente legalizada, e formalizada, com as condições todas que têm de ter”, explica a secretária-geral da AHRESP.

Ana Jacinto rejeita que a pouca atração pelo setor passe pelos salários.  Ainda assim diz que a Associação já solicitou à Confederação do Turismo de Portugal que fizesse um estudo profundo sobre as remunerações no setor e isso está a ser feito em parceria com uma academia.

No entanto, admite que para atrair profissionais para o setor é preciso mudar estratégias:i “Diria que o setor é um setor penoso. Trabalha 24 horas por dia, 365 dias. Temos os trabalhadores a trabalhar aos sábados, aos domingos, a horas noturnas, e esta nova geração dos millennials gostam de trabalhar mas também de fazer os seus hobbies e de ter tempo para eles. Dizer a um jovem que não pode ir para a praia às cinco da tarde com os amigos porque tem de trabalhar é difícil. E isto é penoso.”

“Temos de ter instrumentos e temos de ter a inteligência de criar organizações de tempos de trabalho que não façam com que os trabalhadores tenham que ficar agarrados a uma empresa o dia todo. Com os horários que temos, o que acontece é que a grande maioria dos trabalhadores tem de entrar de manhã, tem de fazer os almoços, depois faz um intervalo a meio da tarde e depois volta à noite. Mas este intervalo do meio da tarde, quando temos cada vez mais pessoas a viver nas periferias dos centros, não lhes permite fazer nada. Acabam por ficar afetas à empresa quase o dia todo de trabalho”, conclui.

Fonte: Sapo

A decisão deverá ser tomada em horas ou, no máximo, poucos dias, dada a evolução esta semana do coronavírus em vários países europeus, segundo o “Público”.

Embora nesta segunda-feira, a comissária da Saúde e Segurança Alimentar, a cipriota Stella Kyriakidou, não tenha admitido o encerramento do espaço Schengen apesar do coronavírus, o jornal sublinha que esta posição não é definitiva. O perigo para a saúde pública é uma das razões que pode levar um país aderente ao tratado de livre circulação determinar a suspensão de Schengen. Uma medida que a Comissão Europeia excluiu na segunda-feira, mas que vai ser discutida em breve em Bruxelas.

A própria comissária, que insistiu que os alertas da Organização Mundial de Saúde não incluíam a imposição de restrições à circulação de cidadãos na Europa, admitiu que a prática deve ser adoptada de forma coordenada entre os países e deve ser proporcional às situações existentes. E a evolução da epidemia em território europeu desde a noite de segunda-feira parece indiciar que vão ser tomadas medidas em breve, não nos habituais prazos das decisões comunitárias, mas em caso de horas ou poucos dias, apurou o “Público”. A avançar, será a reposição do controlo de fronteiras para, assim, permitir, a monitorização do estado de saúde dos viajantes, através da medição da temperatura corporal.

E, do mesmo modo, para países fora de Schengen a braços com o surto da infecção, será de admitir uma revisão da política de vistos, com a introdução temporária de novos critérios.

A suspensão de Schengen tem de decorrer segundo as normas estabelecidas no tratado, que permite a decisão autónoma de um país nesse sentido. Ou seja, os países não perderam o seu direito de soberania por pertencerem ao espaço Schengen. Há, contudo, uma exigência legal: a de prevenir os parceiros e os países com fronteiras físicas, terrestres ou marítimas e, no caso dos aeroportos, as capitais de origem desses voos. Tal decisão, deve, no entanto, ser justificada.

O “Público” recorda que vários países recorreram à suspensão de Schengen devido à crise migratória de 2015 durante três anos, quando o máximo admitido era um prazo de 24 meses. Também Portugal já suspendeu Schengen, embora só durante alguns dias, devido a motivos de segurança interna no Campeonato Europeu de Futebol de 2004, para controlo de adeptos violentos, na cimeira da NATO de Lisboa, para monitorizar grupos radicais vindos do estrangeiro, ou aquando das visitas dos Papas a Fátima.

O Carnaval de Torres Vedras, que se realiza de 21 a 26 de fevereiro de 2020, vai ter como tema “magia e fantasia”, anunciaram a câmara municipal e a empresa municipal Promotorres, que organiza o evento.

O anúncio foi feito durante o carnaval de verão, na praia de Santa Cruz.

A edição de 2019, com o tema “Made in Portugal”, registou meio milhão de visitantes durante os seis dias do evento nesta cidade do distrito de Lisboa.

O número integra não só quem assistiu e participou nos corsos diurnos de domingo e terça-feira e noturnos de sábado e segunda-feira, como também os visitantes que estiveram nas ruas, praças e bares da cidade por onde a animação se prolongou até de manhã ao som de DJ.

 
 

Já foi o tempo em que Portugal era conhecido apenas como o país produtor do melhor azeite do mundo. Nossos amigos lusitanos tornaram-se exportadores de produtos com alto valor agregado e um dos maiores hubs de inovação da Europa. Grande parte desse desenvolvimento se deve à impressionante recuperação econômica que o país registrou a partir de 2014 e, com essa posição, espera atrair investimentos estrangeiros.

O governo português se recuperou da crise econômica de 2009 que assolou o país por meio de políticas de incentivo ao setor privado, ao consumo e ao investimento estrangeiro, estratégias que rapidamente se refletiram nos indicadores econômicos e sociais do país.

A taxa de desemprego de Portugal caiu de 16% para 7% entre 2013 e 2019”, lembrou o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp e do Ciesp, Thomaz Zanotto, durante a abertura do seminário A evolução da economia portuguesa, quinto evento voltado para a internacionalização de empresas organizado pela Fiesp desde 2019.

Desde a criação do euro, conseguimos crescer por quatro anos consecutivamente”, complementou o secretário de Estado adjunto e da Economia de Portugal, João Correia Neves, em uma clara manifestação de orgulho. “Crescemos mais que a média dos Estados membros da zona do euro e da União Europeia”, sublinhou.

Nos últimos quatro anos, o elevado dinamismo da corrente de comércio portuguesa permitiu que as exportações do país abrangessem uma parcela equivalente a 44,1% do seu PIB, em 2018. Bom para Portugal, nem tanto para o Brasil e o Mercosul. Apesar das estatísticas positivas, o volume de comércio entre Portugal e o bloco do Cone Sul ainda está aquém do seu potencial.

De acordo com levantamento apresentado por Neves, as trocas de bens transacionais entre Portugal e Mercosul registraram 949 bilhões de euros em exportações e 1,26 bilhão de euros em importações. Volume considerável, mas com capacidade para ser potencializado.

Temos espaço para melhorar”, alertou o secretário de Estado adjunto e da Economia de Portugal. “Temos de criar todas as condições para aproveitar da melhor forma possível um acordo entre União Europeia e Mercosul”, afirmou.

Enquanto o tratado entre os dois blocos aguarda por sua fase de execução, Portugal continua se valendo de sua posição e condição privilegiadas para atrair investimentos estrangeiros. Com projetos voltados para pequenas empresas, o país aproveita o que de melhor a União Europeia tem a oferecer para atrair empreendedores.

As empresas que estão em Portugal se beneficiam dos programas e dos fundos europeus extensíveis a todos os Estados membros, permitindo integração econômica e criando oportunidades para os investidores estrangeiros em Portugal”, ressaltou Paulo Jorge Nascimento, cônsul-geral de Portugal no Brasil. “Além disso, as redes transeuropeias permitem que os empresários que se estabelecem em Portugal coloquem seus produtos e serviços em todo o território europeu”, observou.

A esse conjunto de vantagens, somam-se ainda a cobrança de tributos, abaixo da média para os países da região, e a mão de obra, barata e qualificada, resultantes dos grandes investimentos realizados em centros de competência de engenharia e tecnologia por todo o país.

Todos esses fatores ajudam a explicar como Portugal conseguiu atrair um volume de investimentos diretos estrangeiros tão significativo nos últimos anos – em 2019, foram 143 milhões de euros, o equivalente a 68,4% do PIB português – e se tornar uma potência arrojada em toda a Europa.

De acordo com dados apresentados pela delegação portuguesa, em apenas quatro anos, as atividades de pesquisa e desenvolvimento cresceram 26% no país, refletindo clara disposição dos empresários portugueses em apostar em inovação. No total, há 3.214 startups em incubação no país e 24 mil trabalhadores que fazem a máquina rodar, números que fazem de Portugal, segundo o European Innovation Scoreboard, o 13º país mais moderno na Europa e o mais inovador no âmbito das pequenas e médias empresas.

Fonte: Comex

Portugal é um dos países mais procurados por brasileiros para morar. Em 2019, o número de imigrantes brasileiros ultrapassou os 150 mil, o que representa novo recorde e crescimento de 43% em relação a 2018, segundo divulgou no mês passado o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) português. Com mais de 48 mil títulos de residência emitidos no ano passado, a comunidade brasileira é a maior de estrangeiros no país lusitano.

1 - Mas o que torna a antiga metrópole do Brasil tão atraente para os imigrantes?

Portugal é um país seguro, com excelente qualidade de vida, clima ameno e custo de vida baixo se comparado com outras nações européias. Além dessas características, o idioma e familiaridade com a cultura e hábitos facilitam a emigração dos brasileiros.

2 - Qual deve ser o primeiro passo para quem pensa em se mudar para Portugal?

Já que não é um território muito grande, a recomendação é visitar o país para conhecer as diferentes regiões e avaliar as possibilidades. É vital conhecer as regiões e locais em que pretende residir, pois, apesar da facilidade na comunicação e amabilidade do povo, ainda é um país estrangeiro e tem regras e costumes diferentes do Brasil.

Qual cidade e região escolher depende do perfil e dos interesses de cada um. Além de Lisboa e Porto, as maiores cidades, há vilas “encantadoras no interior", nas regiões de Alentejo e Algarve. Já nos arredores das metrópoles também é possível encontrar a tranquilidade do interior, bem como ter a proximidade dos serviços dos grandes centros urbanos.

3 - Vistos?

Escolhido o local de interesse, é necessário iniciar o processo de obtenção de visto. Não há necessidade de visto para quem fica até 90 dias em Portugal para fazer turismo e negócios. A partir desse período, é necessário portar o documento.

Portugal emite uma série de vistos específicos para diferentes interesses. Os mais solicitados são os chamados de D1 e D2. O visto D1 se destina a trabalhadores que tenham contrato com uma empresa, válido por período superior a um ano ou para trabalho sazonal, por três meses. Já os vistos D2 se estendem tanto para prestadores de serviços como empreendedores. Segundo os advogados, destina-se “a estrangeiros que tenham efetuado operações de investimento, ou comprovem ter meios financeiros disponíveis em Portugal”.

Já para os brasileiros que não se encaixam nas categorias do D1 e D2, como aposentados e quem vive de rendimentos, uma boa opção é o visto D7. O documento é válido para quem pretende ficar no país por período superior a um ano. 

Para a maioria dos vistos a renovação é anual. Já os prazos e custos variam. O custo do visto D1, por exemplo, é de cerca de R$ 500, com as taxas inclusas. A cobrança é feita no dia da entrevista com os interessados, sendo que somente o cartão de débito é aceito.Também é possível pagar por meio de depósito bancário no site da VSF Global.

Porém, esses vistos são apenas uma permissão temporária emitida pelos consulados de Portugal a um cidadão estrangeiro para ficar temporariamente no país. Nesse meio tempo, se o imigrante quiser morar definitivamente em Portugal, é preciso solicitar uma autorização de residência.

A autorização é concedida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e inicialmente é válida por um ano. A lista completa de documentos necessários pode ser verificada no site do SEF. Passado um ano, é possível pedir a renovação por dois anos, e depois, por mais dois. Se o imigrante morar legalmente em Portugal por cinco anos, ele pode pedir a autorização de residência permanente, a cidadania portuguesa.

Há ainda o chamado visto gold, que é uma autorização de residência especial concedida a investidores estrangeiros de modalidades específicas. As principais são: a compra de imóvel no valor igual ou superior a 500 mil euros (R$ 2,3 milhões), o investimento de 350 mil euros em fundos de risco e o depósito de 1 milhão de euros em uma instituição financeira portuguesa.

No mês passado, porém, o Parlamento português autorizou ao governo a promover mudanças nas regras do visto Gold, que, após sanção presidencial, passa a ser válido para aquisições de imóveis nas cidades do interior ou em regiões autônomas dos Açores e da Madeira. Lisboa e Porto, os dois principais destinos dos brasileiros, estão fora do programa. Quem já tem o benefício poderá renová-lo. 

4 - Moradia?

Com o visto resolvido, é preciso pensar na moradia. Porém, deve-se avaliar entre a compra de um imóvel e o aluguel, qual é a opção mais vantajosa. Se o imigrante já conhece bem a região em que pretende morar, já criou familiaridade e dispõe de capital para pagamento de parte do imóvel, comprar pode realmente ser uma opção, especialmente em função das taxas praticadas para acesso ao crédito.

Já o aluguel tem algumas dificuldades, visto os proprietários dos imóveis em Portugal costumam cobrar vários meses de aluguéis como garantia. Ainda, a depender das condições em que se consiga crédito, os valores de aluguéis, por vezes, podem ser superiores ao valor da parcela de um financiamento utilizado para a compra de imóvel.

5 - Empregos?

A administradora e psicóloga Evelyn Cris Pechir, de 43 anos, se mudou para Portugal há seis meses. Ela conta que o marido, que é engenheiro civil, foi em julho para a Europa para estudar o mercado de trabalho e a possibilidade de emigrar para lá. “Ele achou que o mercado na área dele estava em alta. É um país que está velho, que envelheceu e se esqueceu de se renovar. É um país cheio de possibilidades na construção civil”, explica. Além disso, Evelyn afirma que a família estava insatisfeita com alguns problemas no Brasil, como a falta de segurança e a corrupção. Assim, ela decidiu se mudar com os dois filhos para encontrar o marido do outro lado do Atlântico.

Em Portugal, o marido de Evelyn se matriculou em um mestrado em engenharia e também começou a trabalhar. “Em 40 dias, ele conseguiu o título de residência. Ele conseguindo, eu e meus filhos conseguimos em seguida”, conta. Enquanto para o marido arrumar um emprego foi relativamente fácil, para ela está sendo mais difícil. “Estou trazendo todos os documentos e fazendo a equivalência. Para aí, sim, procurar um trabalho na minha área”, explica.

6 - Clima e Costumes?

Porém, se o emprego e a moradia apresentaram dificuldades, a adaptação ao clima e aos costumes de Portugal foi mais fácil para a família de Evelyn. “O clima é muito bom. Moro no Sul de Portugal, então, não é muito gelado”, diz. A língua também foi um facilitador. “Principalmente para meus filhos, que têm 6 e 7 anos. Eles se sentem inseridos na escola e nos lugares que frequentam”, afirma.

Na opinião da psicóloga, as principais vantagens de Portugal em relação ao Brasil são a segurança e a educação. Além disso, afirma que a família foi bem recebida. “A gente não sofreu xenofobia ou preconceito. Mas de uma forma geral as exigências para um brasileiro, como qualquer outro imigrante, são maiores do que para portugueses.” Outro ponto negativo para ela é a saudade da família, que ficou por aqui.

Agora, ela pensa em solicitar a cidadania portuguesa, depois dos cinco anos necessários. “Pretendo tirar principalmente pensando nos meus filhos. Gostamos do Brasil, mas o futuro deles é muito mais promissor aqui. Mesmo porque, Portugal abre portas para a Europa inteira”, diz. Ao ser questionada se recomendaria para um brasileiro se mudar para Portugal hoje, Evelyn responde que é algo difícil de responder. “Depende muito do seu momento de vida, do seu histórico. A gente tá muito feliz aqui, juntos”.

Fonte: Felipe Quintella

 

A avaliação do governo Jair Bolsonaro aumentou em fevereiro deste ano na comparação com dezembro de 2019 em todos os quatro pontos levantados pela pesquisa VEJA/FSB: a gestão propriamente dita, a forma como o presidente governa, o que foi realizado até agora em comparação com o que se esperava antes do início do mandato e a expectativa sobre como estará o país até o final da administração, em dezembro de 2022.

Segundo o levantamento, 36% avaliam o governo como ótimo ou bom contra 31% em dezembro – o aumento foi além da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. A taxa dos que consideram a gestão ruim ou péssima, por outro lado, caiu de 35% em dezembro para 31% em fevereiro.

Em relação à forma como Bolsonaro administra o país, também houve crescimento da aprovação, mesmo em meio a polêmicas de todo o tipo envolvendo o próprio presidente, seus familiares e alguns de seus ministros. Em dezembro, 44% aprovavam o estilo presidencial – agora em fevereiro são 50%.

Para 36% dos entrevistados, Bolsonaro está se saindo muito melhor ou um pouco melhor do que o esperado – em dezembro, esse número era de 29%.  Em relação à expectativa até o final do mandato, 26% acham que será ruim ou péssimo, um recuo em relação aos 33% que achavam a mesma coisa em dezembro do ano passado.

Todos os indicadores positivos são os maiores detectados nas quatro pesquisas FSB/VEJA feitas desde agosto de 2019.
 
Fonte: Veja

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