icon1 icon3 icon2 icon4


/ Notícias

Quarta, 08 Janeiro 2020 16:35

Um ano (2019) histórico para novas empresas em Portugal

Escrito por
O ano 2019 bateu o recorde de criação de novas empresas em Portugal, com um aumento de 6,4%, para 48.854 unidades, face a 2018, a terceira subida anual consecutiva, revela hoje o barómetro Informa D&B.
 

Um "forte aumento do número de novas empresas" de muito reduzida dimensão, a "pulverização do tecido empresarial" e a "alteração dos setores onde nascem mais empresas" são as três principais conclusões apontadas no barómetro, que analisou a demografia empresarial em 2019.

Segundo a Informa D&B, "quase todo o crescimento em novas empresas do último ano fica a dever-se ao número cada vez maior de sociedades unipessoais", que representam "mais de metade" das empresas criadas (54%) face ao "pouco mais de um terço" (39%) registado há 10 anos.

O trabalho aponta ainda uma alteração do perfil setorial do tecido empresarial português, com os setores dos transportes e da construção a registarem os maiores crescimentos em 2019, substituindo as atividades imobiliárias e o alojamento e restauração, e a representarem no seu conjunto quase 90% do crescimento do número de novas empresas.

Assim, o setor dos transportes viu nascer 4.339 novas empresas em 2019, mais 2.180 que em 2018, o que corresponde a um crescimento de 101% atribuído "quase na totalidade às novas empresas registadas no subsetor do 'transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros', na sequência da promulgação da Lei 45/2018 que regula a atividade de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataformas eletrónicas".

"Este crescimento, inicialmente mais evidente no distrito de Lisboa, alargou-se também aos distritos do Porto, Faro e Setúbal e tem sido constante ao longo do ano", nota a Informa D&B, salientando, contudo, que "cerca de dois terços das empresas neste subsetor têm apenas um empregado e mais de 80% faturam até 50 mil euros (com um valor médio de 21 mil euros)".

Quanto à construção, em menos de um ano passou de sexto para terceiro setor com maior quantidade de novas empresas, tendo as 5.311 novas criadas em 2019 representado um aumento de 24,3% face ao ano anterior, num crescimento "especialmente acentuado" na 'construção de edifícios' e em algumas atividades especializadas como a 'montagem de trabalhos de carpintaria e caixilharia e pintura' e 'instalação elétrica'.

Quanto ao setor das 'tecnologias da informação e comunicação' (TIC), registou em 2019 um crescimento de 3%, com 2.409 novas empresas criadas (quase o dobro de 2010 e o mais elevado dos últimos 10 anos), tendo as mais de 12 mil empresas ativas neste setor representado 4,3% do volume de negócios do tecido empresarial.

O barómetro Informa D&B destaca que "os setores e subsetores com maior ligação ao turismo foram em 2019 os que registaram maiores recuos na constituição de empresas", nomeadamente as atividades imobiliárias, o alojamento de curta duração e os serviços turísticos, "todos eles protagonistas de significativos crescimentos em novas empresas até 2018".

"As atividades imobiliárias, com forte ligação ao setor da construção, protagonizaram uma grande vaga de empreendedorismo nos anos mais recentes, mas em 2019 registaram uma das maiores descidas nos nascimentos (-6,0%), sobretudo no distrito de Lisboa", refere, acrescentando que "desta vaga recente de empreendedorismo (desde 2014), a esmagadora maioria das empresas constituídas (93%) ainda se mantém em atividade e teve como consequência uma renovação do tecido neste setor, sendo que quase metade das empresas tem até cinco anos".

No setor do 'alojamento e restauração', a constituição de novas empresas de 'alojamento de curta duração' recuou 15,8%, com "grande peso" também do distrito de Lisboa, mas o mesmo não aconteceu no subsetor da 'hotelaria e turismo rural', que cresceu 9,7%, enquanto a 'restauração' registou um crescimento ligeiro nas constituições (+0,6%), "mais acentuado" no terceiro trimestre.

Do barómetro resulta também que os setores mais exportadores - as indústrias e o setor grossista - registaram "menos dinâmica de nascimentos" em 2019, mantendo a tendência dos últimos cinco anos.

Já no que se refere aos encerramentos de empresas, somaram 15.898 em 2019, recuando 17,3% face a 2018, que tinha sido o ano com mais encerramentos na última década.

"Esta diminuição acentuou-se desde junho e é transversal a todos os setores e distritos, com a maioria dos setores a registar descidas de dois dígitos", refere a Informa D&B, segundo a qual "nos últimos 12 meses o número de empresas criadas por cada uma que encerra foi de 3,1 (rácio nascimentos/encerramentos), também um recorde neste indicador".

Quanto às empresas que iniciaram processos de insolvência, recuaram 6,6% (-157 empresas) face a 2018, numa descida "transversal a quase todos os setores e distritos" e que se mantém desde 2013.

"No entanto - revela o barómetro - esta tendência de descida abrandou recentemente, especialmente desde o segundo trimestre de 2019, devido ao setor das indústrias que registou um aumento de 16% nas novas insolvências, sobretudo nas empresas têxteis e metalúrgicas".

 

Portugal foi eleito pela revista International Living como o melhor destino de 2020 para os reformados viverem, conclusão que consta do estudo Global Retirement Index, que anualmente lista os países que oferecem as melhores condições de vida para os reformados gozarem a reforma.

O estudo, que analisou 24 países em 10 categorias diferentes, incluindo custo de vida, benefícios oferecidos aos reformados, clima ou cuidados de saúde, colocou Portugal na liderança em categorias como cuidados de saúde, clima e alojamento, estando também bem classificado no que diz respeito ao entretenimento, socialização e desenvolvimento.

“Segurança, cuidados de saúde acessíveis, uma vida relaxante, uma rica história e cultura, gastronomia apetitosa e diversidade geográfica – vai encontrar todos estes elementos em Portugal e por cerca de um terço do seu orçamento”, refere Tricia Pimental, correspondente em Portugal da revista International Living, que vive em Portugal há sete anos.

De acordo com a correspondente da International Living, os reformados podem viver bem em Portugal com cerca de 2.500 euros em Portugal, mas se optarem por cidades como o Porto, Lisboa, Cascais ou pelo Algarve, o orçamento médio já deverá rondar os três mil euros por mês.

Apesar de reconhecer que o alojamento nas zonas mais nobres de Lisboa ou do Algarve, os preços disparam, Tricia Pimental refere também que é possível encontrar autênticas preciosidades num raio de 20 minutos ao redor destas localidades, bem como várias oportunidades, no caso de quem quiser adquirir terrenos.

O estudo Global Retirement Index avalia também de forma positiva os cuidados de saúde em Portugal e destaca que o país conta com alguns dos melhore médicos e praticas clínicas, com Tricia Pimental a revelar que os cuidados de saúde estão disponíveis por todo o país e que os seguros de saúdo, que permitem acesso também às instalações médicas privadas, têm preços acessíveis, a partir de 40 dólares por mês.

O estudo fala também do clima do país, que é composto por invernos frios e húmidos e verões quentes e secos, com a temperatura a ser tendencialmente quente, assim como nas facilidades tecnológicas e digitais, com Tricia Pimental a revelar que o país tem vindo a realizar uma aposta no digital, que permitiu a Portugal tem uma das maiores redes de fibra ótica por habitante.

No que diz respeito à segurança, a International Living recorda que Portugal ficou classificado, em 2019, na terceira posição do Global Peace Index, pelo que, além de ser um país lindo, é também um país seguro.

O estudo Global Retirement Index é realizado pela International Living desde 1979 e analisa os melhores países do mundo para os reformados nas categorias alojamento, benefícios e descontos, vistos, custo de vida, socialização e entretenimento, cuidados de saúde, desenvolvimento, clima, oportunidades e governança.

 

Bairros de Lisboa

Conhecendo os bairros de Lisboa

*Lisboa está organizada em 24 freguesias:

Ajuda;
Alcântara;
Alvalade;
Areeiro;
Arroios;
Avenidas Novas;
Beato;
Belém;
Benfica;
Campo de Ourique;
Campolide;
Carnide;
Estrela;
Lumiar;
Marvila;
Misericórdia;
Olivais;
Parque das Nações;
Penha de França;
Santa Clara;
Santa Maria Maior;
Santo António;
São Domingos de Benfica;
São Vicente.

Essas 24 freguesias foram resultado de uma reorganização administrativa, que juntou algumas freguesias e criou umas novas, criando ainda novas funções para todas elas. Além disso, dentro delas estão distribuídos os chamados bairros de Lisboa.

Existem muitos bairros de Lisboa que são bons, mas cada um se adaptará ao que você pretende fazer e ao seu perfil. Vou dar aqui alguns exemplos:

*Bairros Tradicionais

1 - Baixa de Lisboa

Um bairro com uma vida noturna agitada. Se você curte a noite, esse bairro é ótimo para você, mas se você é aquele tipo de pessoa que detesta barulho e precisa de muito silêncio para dormir, essa com certeza não é a melhor opção.

2 - Belém

Um pouco mais afastado da cidade, mas com uma excelente qualidade de vida. Além disso, é possível encontrar tudo o que precisamos no dia a dia. Se é isso que você busca, essa pode ser a opção ideal.

Mas se você quer morar bem perto do centro, sem ter que utilizar meios de transporte, essa não é uma boa opção.

3 - Campo de Ourique

É um bairro bastante familiar, com ruas arborizadas e espaços antigos e tradicionais. Os moradores são simpáticos e as pessoas gostam de manter o bairro preservado.

Possui transporte público perto e mercados para fazer as compras do dia a dia. Se você não gosta de bairros mais calmos, onde as senhorinhas vão à missa aos domingos todas vestidas bonitinhas dando bom dia a todos que passam, você precisa procurar outro lugar.

*Bairros de Lisboa mais caros

1 - Parque das Nações

É um dos (se não for o) bairros mais novos de Lisboa. Com prédios lindíssimos e modernos, os aluguéis são exorbitantes.

O valor mínimo de um quarto/sala é a partir de 875 euros e um apartamento de 3 quartos pode chegar a 4.000 euros por mês.
Estrela

Por ser um bairro muito histórico, e em um lugar em que várias casas antigas foram recuperadas, o valor dos imóveis valorizou e os aluguéis ficaram caros. Um apartamento de 5 quartos pode chegar a custar 5 mil euros por mês.

2 - Morar em Alvalade

É um bairro de Lisboa que foi planejado. Contém inúmeros comércios, locais para fazer exercícios, mercadinhos, cafés.

Além disso, é um bairro movimentado e cheio de vida e com construções muito bonitas. Possui metrô e ônibus, e é muito bom para se morar com a família. Um apartamento de 5 quartos chega a custar 5 mil euros.

* Melhores bairros de Lisboa para estudantes

A Uniplaces fez uma pesquisa e divulgou que os bairros para morar em Lisboa preferidos pelos estudantes são, nessa ordem.

1 - Anjos – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 200 euros;

2 - Arroios – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 200 euros;

3 - Alameda– 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 215 euros;

4 - São Sebastião – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 210 euros;

5 - Santos – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 230 euros;

6 - Bica – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 240 euros;

7 - Bairro Alto – 1 quarto (em apartamento compartilhado) custa por volta dos 280 euros.

Esses bairros de Lisboa devem ter sido escolhidos pois oferecem transporte perto, diversão noturna e não são muito distantes de algumas universidades.

*Onde é mais barato alugar imóveis?

Para quem quer morar em Lisboa, mas não quer/pode gastar muito, morar nos suburbios, ou nos arredores da cidade é uma boa ideia e é o que muitas pessoas estão fazendo, devido ao alto valor dos imóveis nos bairros de Lisboa atualmente.

Vamos ver como é morar nos bairros de Lisboa que ficam localizados nos arredores da cidade?

1 - Amadora

Em Amadora é onde fica o shopping Dolce Vita Tejo. Existe uma paragem de metrô que fica em Amadora Este, e que liga ao centro de Lisboa.

A vantagem é que o valor do aluguel vai ser mais barato, conseguindo um apartamento de 2 quartos por 450 euros, a desvantagem é que o tempo e o valor para chegar a Lisboa vão ser maiores.

2 - Morar em Oeiras

É uma vila vizinha a Lisboa e fica a aproximadamente 1h de distância de trem, e a passagem custa 1,90 euros. O custo de vida em Oeiras é bem mais baixo, e a cidade conta com uma boa qualidade de vida e investimento em educação, lazer e saúde.

A desvantagem é ser um pouco longe, e precisar depender dos horários do trem.

3 - Morar em Almada

É do outro lado do rio, e os aluguéis e custo de vida são mais baixos, aluga-se, por exemplo, um apartamento de 2 quartos por 550 euros por mês, e para quem vai para a Universidade Nova de Lisboa, no campus da Caparica, dá para ir direto de metrô.

A desvantagem fica para quem tem que atravessar o rio sempre que tiver/quiser ir a Lisboa.

4 - Morar em Odivelas

Está ligada ao centro de Lisboa por metrô, possui um parque onde é possível fazer exercícios, levar as crianças para brincar e o cão para passear.

Além disso tem muitas árvores e vários aparelhos de fazer exercícios. Com um custo mais baixo, é possível encontrar apartamentos de 2 quartos a 550 euros por mês e de 3 quartos a 650 euros por mês.

Resumindo:

Infelizmente, o que tem acontecido nas cidades mais turísticas é que os centros das cidades têm se tornado muito caros para se viver e, por isso, as pessoas acabam procurando alternativas, morando aos arredores das cidades, onde acabam tendo uma melhor qualidade de vida, a um preço mais baixo (e justo), mas gastando mais tempo para ir ao trabalho.

Mas, afinal, para nós brasileiros, o que é gastar uma horinha para chegar ao trabalho? hahaha

Fonte: E.Dicas

O número de pedidos de nacionalidade portuguesa aumentou em cerca de 50% em dois anos, revelam dados fornecidos pelo Ministério da Justiça ao PÚBLICO. Em 2016, cerca de 117.629 cidadãos estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa, mas em 2018 esse número passou para 176.285, ou seja, mais 59 mil. Eram mais de 138 mil em 2017.

Nem todos os pedidos correspondem a concessões, mas também nesse capítulo houve uma subida expressiva: nestes dois anos o crescimento foi de 35%. No ano passado foi concedida a nacionalidade portuguesa a 135.424 cidadãos, o que equivale a mais 35 mil do que em 2016.

A maioria dos pedidos foi feita por brasileiros. Embora os dados desagregados por nacionalidade ainda não estejam trabalhados pelos serviços para 2018, a tendência de anos anteriores mantém-se, asseguram. Em 2017, por exemplo, o Brasil liderava o top dos cinco países que mais pediram a nacionalidade portuguesa com o triplo dos pedidos em relação ao segundo país da tabela, Cabo Verde — seguia-se a Ucrânia, Angola e Guiné-Bissau.

Este aumento resulta das alterações legislativas que têm vindo a ser introduzidas desde 2015 e particularmente do alargamento da nacionalidade originária aos netos de portugueses nascidos no estrangeiro. Por isso os pedidos de nacionalidade feitos por netos de portugueses passaram de 163, em 2016, para 6348, em 2018, com o Brasil a liderar novamente a tabela em larga escala. O país representou mais de 85% do total de pedidos deste tipo em 2018.

Também em relação aos pedidos de nacionalidade portuguesa feitos por judeus sefarditas o aumento foi expressivo entre 2016, altura em que 5100 cidadãos manifestaram formalmente essa vontade, e 2018, quando houve mais de 14 mil processos entrados no Instituto dos Registos e Notariado. A esmagadora maioria desses sefarditas tem nacionalidade israelita (cerca de dez mil), seguindo-se os brasileiros com mais de mil e os turcos com quase mil. 

Foi em 2015 que a lei mudou para permitir aos descendentes de judeus que viviam em Portugal há cerca 500 anos, quando foram perseguidos e expulsos do país, tornarem-se portugueses. No total, desde essa mudança, 7187 sefarditas obtiveram a nacionalidade portuguesa, quatro vezes menos do que o total dos pedidos (cerca de 30 mil) — nem todos os processos terminaram e os dados mostram que os indeferidos têm sido diminutos. 

Em 2017, num documento do Observatório das Migrações que compilava dados dos últimos 10 anos, assinalava-se que nesse período Portugal tinha ganho mais de 400 mil novos cidadãos.

Nas alterações à lei de Julho do ano passado consta ainda a hipótese de os filhos de estrangeiros que residam em Portugal há dois anos serem considerados portugueses originários, excepto se declararem que não querem ser portugueses, “invertendo a actual regra”. Até então era exigido que os pais estivessem a viver em Portugal há pelo menos cinco anos.

Outra alteração significativa foi o pedido de nacionalidade pela via da ascendência: pais de portugueses de origem podem vir a ter acesso à nacionalidade dos filhos desde que residam há pelo menos cinco anos em Portugal, independentemente da sua situação legal. Quem é português de origem tem plenos direitos, para quem se naturaliza os direitos encurtam. Os naturalizados estão impedidos, por exemplo, de se candidatar à Presidência da República ou à presidência da Assembleia da República.

Fonte: PublicoPt

 

A par de outras razões, os países quase sempre escolheram, para o dia da Nação, a data da sua independência. Com a batalha de S. Mamede contra a sua mãe e o galego Fernão Peres de Trava, em 24 de junho de 1128, D. Afonso Henriques iniciou a definição do território que hoje é Portugal. A derrota de D. Afonso Henriques representaria a perda, sem remissão, da causa nacional.

Uma minoria pouco esclarecida aponta datas diferentes para a fundação de Portugal. Este facto justifica uma análise, ainda que breve, sobre a questão, para que não restem dúvidas a ninguém, como resulta da opinião da esmagadora maioria dos historiadores.

É certo que entre os sécs. XIV a XVII, a batalha de Ourique (1139) foi vista como o acontecimento mais importante, por se tratar de um facto sancionado pela visão miraculosa de Cristo. Mas, no séc. XIX, o historiador Alexandre Herculano restituiu à Batalha de S. Mamede o significado nacional, passando a ser o facto mais importante, por se tratar de uma ação coletiva, envolvendo a maioria dos senhores do Norte de Portugal contra o domínio estrangeiro. Herculano chamou-lhe mesmo uma “revolução pelo que que S. Mamede equivale a uma declaração formal de independência” (cf. HP, I, pág. 399). E no fim do tomo I da sua História de Portugal afirma que sem ele (D. Afonso Henriques) “não existiria hoje a nação portuguesa e, porventura, nem sequer o nome de Portugal”.

Opinião semelhante tem o historiador José Mattoso que chama à batalha de S. Mamede a “1.ª tarde portuguesa”.

O historiador José Hermano Saraiva aponta a batalha de S. Mamede como o “primeiro ato de um processo que se desdobra em várias etapas das quais as mais importantes são a Batalha de S. Mamede, em 1128, a paz de Tui de 1137, a conferência de Zamora, e a enfeudação ao Papa em 1143, o desaparecimento do título de imperador com a morte de Afonso VII, em 1157 e a bula papal de 1179, com o reconhecimento da nova monarquia pela Santa Sé”.

Damião Peres diz que “a vitória de S. Mamede foi um episódio que acelerou o advento do Estado português com mais eficácia”. Para o historiador A. Almeida Fernandes “a batalha de S. Mamede trouxe-nos a independência efetiva…” ( cf. Viseu, Agosto de 1109, nasce D. Afonso Henriques, pág. 17)

Freitas do Amaral afirma: “em minha opinião, não há dúvida de que a batalha de S. Mamede foi o início do processo que conduziu à independência de Portugal porque nos libertou da dependência da Galiza” (cf. Biografia de D. Afonso Henriques, pág. 49). Vários outros autores têm opiniões iguais ou semelhantes.

Mas, já nos primórdios da nacionalidade era patente a ideia da independência e da fundação da nacionalidade. Com efeito a Crónica dos Godos, documento dos fins do séc. XII, ao descrever a batalha de S. Mamede diz o seguinte:

“Era de 1166 (1128 da era cristã): no mês de junho, festa de S. João Batista, o ínclito infante Afonso, filho (…) travou com eles (…) indignos e estrangeiros da nação combate no campo de S. Mamede, próximo do castelo de Guimarães, venceu-os e prendeu-os na sua fuga”.

Daí que se considere este facto histórico como o mais adequado para a celebração do dia da fundação de Portugal que contará, em 2028, 900 anos, fazendo de Portugal a nação mais antiga da União Europeia (UE).

Assente que a Batalha de S. Mamede é o acontecimento fundamental e decisivo da fundação de Portugal e que tal facto ocorreu em Guimarães se deverá a partir daqui a iniciativa de lançar ideias, com um certa antecedência, para que as comemorações dos 900 anos da fundação da Portugal se transformem num evento internacional, não esquecendo a lusofonia, com a intervenção da CPLP.

A Grã-Ordem Afonsina disponibiliza-se, desde já, para se juntar ao município vimaranense e às demais associações locais para tornar a data num grande acontecimento internacional. Recorde-se que as comemorações dos 800 anos da fundação de Portugal ocorreram em Guimarães, em 1940, com grandiosas celebrações promovidas pelo antigo regime e pelo município vimaranense, comemorações essas devidamente registadas em vídeo.

Fonte/Autor:

Terça, 31 Dezembro 2019 10:29

Quanto ganha um juiz de Direito em Portugal?

Escrito por
Ouve-se frequentemente que os juízes recebem salários milionários a que acrescem inúmeros subsídios, abonos e outras regalias remuneratórias, que nem se sabe bem o que são ou sequer a que respeitam.
 
E também que, ainda assim, não estão satisfeitos e querem aumentos.
 
Mas, afinal quanto ganha um Juiz? Falemos de valores líquidos pois são esses que contam verdadeiramente e porque o objectivo do presente texto é apenas o de esclarecer.
 
Como qualquer outro contribuinte, o valor líquido mensal recebido pelo juiz depende da sua situação pessoal e familiar. Assim, para falar de valores concretos vamos considerar a situação do contribuinte casado e com dois dependentes que é a situação típica usada para efeitos de comparação.
 
Pois bem, tendo em conta tal critério, um juiz em início de carreira recebe o vencimento líquido mensal de 1.491,70 €. Em condições normais, esse juiz, pertencente à jurisdição comum, com 5 anos de funções e com classificação de serviço de "Bom", conseguirá uma colocação num Tribunal de competência especializada e passará a receber mensalmente a quantia de 2.365,04€. Também em condições normais o mesmo juiz, com 10 anos de antiguidade, e tendo já obtido a classificação de serviço de "Bom Com Distinção" pode ascender a um lugar de Juízo Central, passando então a receber o vencimento líquido de 2.861,00 €, consistindo este valor o topo remuneratório da 1ª instância. Esclarece-se que este topo é atingido, na jurisdição administrativa e fiscal, não aos 10 anos mas sim aos 5 anos de serviço, com a classificação de serviço de "Bom com distinção".
 
O passo seguinte, em termos de progressão salarial e na carreira é a promoção a Juiz Desembargador, o qual exerce funções nos Tribunais da Relação, a que ascende, por regra (actualmente) com cerca de 20 a 23 anos de serviço, e que recebe o valor mensal líquido de 2.888,27 €.
 
Finalmente, corresponde ao topo da carreira dos Magistrados Judiciais o cargo de Juiz Conselheiro, que exerce funções no Supremo Tribunal de Justiça e ao qual, actualmente, a maioria dos Juízes não consegue ascender. Este cargo é remunerado com o vencimento mensal de 2.972,40 €.
 
Com os valores indicados, a progressão numa carreira que tem uma duração média de 45 anos é de poucas dezenas de euros. Entre um juiz com 5 anos de serviço (na jurisdição administrativa e fiscal) ou com 10 anos (na jurisdição comum) e um juiz desembargador a diferença salarial é de 27,27 €. E, até ao final da carreira, com 70 anos e num lapso temporal de 40 ou de 35 anos, o máximo a que pode aspirar é um acréscimo de 111,40 €.
 
A carreira da Magistratura Judicial não distingue, de forma significativa, nem a antiguidade nem o cargo. Juízes em diferentes instâncias e com diferenças entre si de 20 ou 30 anos de serviço apresentam diferenças de remunerações inferiores a 120,00 €.
 
Ao valor do vencimento do juiz acresce o valor de 775,00 €, correspondente ao subsídio de compensação, igual para todos os juízes, independentemente da antiguidade e da colocação e o único que recebem.
 
São estes, e não quaisquer outros, os valores que um juiz ganha ao longo de toda a sua carreira.
 
Fonte: Carla Oliveira
 

1. Madeira Islands – Portugal

No período do Reveillon a Madeira acumula um clima tropical, lindas vistas, decorações de cair o queixo e os incríveis espetáculos de fogos de artificio. A baía do Funchal fica encantadora nessa época, cheia de luzes nas ruas e decorações, como no anfiteatro do Funchal que fica repleto de candeeiros multicoloridos. E o espetáculo principal são os fogos, é claro.

Os cruzeiros de Ano Novo para a Madeira são bastante populares. E você pode assistir os fogos direto do seu navio ou do porto do Funchal. Mas será possível vê-los de praticamente qualquer lugar.

2. Londres – Inglaterra

Em Londres você encontrará toda a cidade iluminada e uma parada de Natal no dia primeiro. Além disso, há exibições de fogos de artificio em pontos importantes como a South Bank de Londres.

O desfile anual costuma contar com vários artistas, bandas de rock, líderes de torcida, palhaços, acrobatas e muito mais.

3. Berlim – Alemanha

Aqui a festa costuma se concentrar no portão de Brandemburgo e a multidão vem junto. Há sempre palcos com shows, barraquinhas vendendo comida e bebida, além de produtos locais.

Nos portões há uma queima de fogos que dá inicio a festas que duram até a manhã do dia seguinte.

4. Paris – França

Paris não ficaria de fora da lista né?
A Torre Eiffel, o Sena, as pontes de Paris… tudo isso já seria suficiente para um cenário perfeito de Réveillon. Mas você pode fazer melhor ainda, literalmente embarcando nos barcos especiais para a virada do ano. Muitos dão direito a ceia completa e atrações como orquestra ao vivo.

5. Edimburgo – Escócia

O Hogmanay de Edimburgo é uma das maiores e melhores celebrações de Ano Novo do mundo. As coisas começam No dia 30 de dezembro já começam as celebrações com a Torchlight Procession, que reúne carregadores de tochas enquanto eles criam um rio de fogo desde a histórica Royal Mile e finalizam com fogos de artifício em Calton Hill.

Na Hogmanay, eles vão até Princes Street, no coração da cidade de Edimburgo, com o Castelo de Edimburgo. Há Concerto nos Jardins com música e entretenimento ao vivo, DJs, telas gigantes, bares ao ar livre e, é claro, o mundialmente famoso Edinburgh Hogmanay Midnight Fireworks no castelo.

6. Porto – Portugal

Na minha cidade perfeita também rola uma das melhores comemorações de virada do ano.

Durante o mês todo a cidade é abrilhantada com corais, mercados, rinque de patinaçõ, parques e várias surpresas pelas ruas.

Durante o dia 31 a cidade fica repleta de festas de rua e eventos, então é possível começar a curtir desde cedo.

Em frente à Câmara Municipal do Porto, na Avenida dos Aliados, é onde a população se reúne com direito à apresentações musicais ao vivo e fogos de artificio.

É possível também passar a virada à bordo de cruzeiros que enchem o rio Douro nesta noite. E você pode prolongar a noite em uma das boates do Porto, que estendem as festas até o amanhecer.

7. Bruxelas – Bélgica

Acontece por toda a cidade!

Experimente atividades turísticas e culturais delirantes, como o Atomium e o Manneken Pis. Descubra as charmosas ruas da cidade do shopping Fashion District, repletas de lojas de roupas e conceito e uma variedade de bares autênticos e modernos, cada um com sua própria seleção de renomadas cervejas belgas. Mais de 60 DJs em 15 festas de Ano Novo em toda a cidade. Uma gama de festas para todos os gostos, desde rocknroll, hip-hop a house e techno, bem como festas gay friendly pelas quais Bruxelas é conhecida.

8. Dubrovnik – Croácia

Acontece em Stradun (a rua principal de Dubrovnik).

O grande entretenimento na véspera de Ano Novo é fornecido pela seleção dos artistas croatas mais famosos: os residentes de Dubrovnik e seus convidados, que recebem o Ano Novo com um rico programa de música e entretenimento.

9. Viena – Áustria

Acontece na Praça da Prefeitura e no Prater.

Na mudança do ano, Viena é entregue a festas e danças. A passagem de Ano Novo na Cidade Velha é o ponto alto. Um ótimo ambiente pode ser apreciado tanto em um jantar de gala ou bola festiva como pode ser em um concerto, na ópera, em um clube de quadril ou um bar sofisticado.

10. Roma – Itália

Acontece no Fórum imperial.

A província de Roma possui muitos tesouros da capital, e a área circundante experimentou, mais ou menos diretamente, a influência da história da Cidade Eterna. Roma é provavelmente um dos lugares mais românticos para a véspera de Ano Novo, a Cidade Eterna do amor.

11. Praga – República Checa

Acontece nos Jardins Letná.

Praga é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo desde a Idade Média. Adjetivos como “ouro”, “cidade das cem torres”, “a coroa do mundo” foram atribuídos a Praga, que está localizada bem no coração da Europa.

Praga recebe o ano com uma tradicional queima de fogos. Os fogos de artifício serão lançados nos Parques Letná e poderão ser melhor observados a partir das pontes e aterros

12. Lisboa – Portugal

Acontece no Terreiro do Paço. A partir das 21:00 (estação de metro: Terreiro do Paço).

No dia 31 de dezembro, Lisboa veste-se para receber o Ano Novo. Milhares de pessoas enchem as ruas principais da cidade e praças públicas para celebrar entre os amigos de Ano Novo.

O Terreiro do Paço é o gigantesco salão de festas para as celebrações de Ano Novo da cidade, com muita animação para marcar a passagem para o Ano Novo. Mas esta véspera de Ano Novo promete muito mais. Para marcar a entrada dos céus do Ano Novo Lisboa irá iluminar com uma fabulosa queima de fogos e entretenimento musical.

Não precisa de planos além desses para o Ano Novo. Entre na maior “sala de estar” de Lisboa, o Terreiro do Paço, com uma vista fabulosa sobre o rio Tejo e a melhor música portuguesa

13. Estocolmo – Suécia

Onde? Museu ao ar livre Skansen em Estocolmo .

Por quê? Como muitas outras ocasiões festivas na Suécia, o Ano Novo tornou-se cada vez mais dominado pelas ofertas tradicionais da mídia.

Cada ano termina com uma transmissão ao vivo do museu ao ar livre Skansen, em Estocolmo, onde os sinos tocam e um verso de Ano Novo (curiosamente pelo poeta britânico Lord Alfred Tennyson) é solenemente declamado para a nação. Há algo legal e seguro em terminar o ano na frente da TV em sua sala de estar.

Muitos, no entanto, preferem o ar frio da noite. Aqueles que não têm a sorte de viver em uma cidade com vista, tendem a procurar lugares públicos à meia-noite de onde podem disparar foguetes e dar uma olhada nos fogos de artifício de outras pessoas.

Fica lá, envolto em seu pesado casaco de inverno, olhando de boca aberta enquanto o horizonte – seja em prédios altos em silhueta ou uma linha esparsa de pinheiros – se acende, piscando e crepitando

14. Gdansk – Polônia

Onde? Por toda a cidade!

Por quê? Não há outro lugar como Gdansk. Outras cidades podem apenas se assemelhar a Gdansk. A sua localização única e a história de mais de mil anos moldam o carácter expressivo e distintivo de Gdansk e dão-lhe um reconhecimento forte e implícito entre as cidades europeias. No entanto, a cidade possui uma abundância de mistérios; tem o seu próprio espírito que torna impossível confundir Gdansk com qualquer outro local.

15. Reykjavik – Islândia

Onde? Embora não haja eventos oficiais patrocinados pela cidade, há muitas festas privadas e eventos menores acontecendo por toda ela.

Por quê? A véspera de Ano Novo em Reykjavik é uma experiência extraordinária, especialmente considerando o fato de que não há exibições oficiais de fogo de artifício na cidade. Esta noite lendária é muito criada pelo povo de Reykjavik que coletivamente faz um trabalho incrível. Às 23:35h, uma brilhante exibição de fogos de artifício é desencadeada quando 200.000 pessoas (aproximadamente a população de Reykjavík) disparam cerca de 500 toneladas de fogos de artifício. Depois da meia-noite, as boates e pubs permanecem abertos e as comemorações continuam bem cedo.

Fonte: Cinco Cantos

 

Segunda, 30 Dezembro 2019 12:37

Praça da Liberdade (Porto) - anos 60

Escrito por

Propriedade do Cabido da Sé do Porto, esta área, localizada no exterior das Muralhas Fernandinas que cercavam a cidade — entre a Porta de Carros e a de Santo Elói —, teve projetos de criação de uma praça pública em 1691 e em 1709 que não se chegaram a concretizar.

Em 1718, novo projeto foi lançado, tendo o Cabido da Sé cedido os terrenos necessários à abertura da praça. Novas ruas foram então também rasgadas, entre as quais a Rua do Laranjal das Hortas (hoje desaparecida) e a Rua da Cruz (atual Rua da Fábrica).

Da concretização deste projeto resultaria a Praça Nova, limitada a norte por dois palacetes onde, entre 1819 e 1915, funcionaram os Paços do Concelho; a oriente pelo Convento dos Congregados; a sul por um tramo da Muralha Fernandina, destruído em 1788 para dar lugar ao Convento de Santo Elói — só terminado no século XIX e atualmente chamado Palácio das Cardosas —; e o lado poente, só mais tarde edificado.

A instalação do edifício da câmara municipal no local em 1819, a inauguração da Ponte de D. Luís em 1887, a extensão da via férrea até ao local em 1896, com a construção da Estação de São Bento, foram fatores decisivos para tornar a, agora chamada, Praça de D. Pedro IV, no centro político, económico e social da cidade do Porto. Em meados do século XIX, a Praça era já o "ponto predileto de reunião dos homens graves da política e do jornalismo, da alta mercancia tripeira e dos brasileiros".[2] Aqui predominavam os botequins — "Guichard", "Porto Clube", "Camacho", "Suíço", "Europa", "Antiga Cascata", "Internacional", etc. — progressivamente desaparecidos para dar lugar a entidades bancárias, companhias seguradoras e escritórios.

Em 1916 foi demolido o edifício que serviu de Paços do Concelho, a norte da Praça da Liberdade, bem como diversos arruamentos vizinhos — ruas do Laranjal, de D. Pedro, etc. —, iniciando-se as obras de construção da ampla Avenida dos Aliados, ao cimo da qual foram construídos os modernos Paços do Concelho do Porto, amplo edifício em granito e mármore, projeto de 1920 do arquiteto Correia da Silva. A Praça da Liberdade ficou, assim, ligada à nova Avenida dos Aliados e à Praça do General Humberto Delgado, num conjunto urbano de grande monumentalidade e de particular interesse histórico e artístico.

A revista "Forbes" elegeu as seis melhores cidades europeias para investir no próximo ano. Na lista, consta uma portuguesa, o Porto, que substitui Lisboa no ranking do ano passado.

A lista da revista norte-americana contacto o LeadingRE, um consórcio global de 565 corretoras de imóveis em 70 países, para descobrir que cidades estavam a mostrar sinais de crescimento imobiliário, mas não ao ponto de ultrapassarem o limite para permitir a obtenção de lucro.

Este ano, ao contrário do anterior, a Forbes deixa de fora a capital portuguesa com um bom lugar para investir, uma vez que "o crescimento foi tão significativo em 2019 que é difícil encontrar bons negócios em casas". As atenções viram-se assim para o Porto, "onde os preços das casas ainda são 30% inferiores aos de Lisboa, apesar de um aumento de 15% em vendas, segundo Rita Ribeiro, do INS Portugal [agência imobiliária]",

"A procura aumentou tanto por causa das casas relativamente mais caras em Lisboa, como devido às mudança nas leis de aluguer, que tornaram mais fácil a obtenção de lucros por parte dos proprietários", pode ler-se.

A "Forbes" considera ainda que Portugal é também um dos lugares com preços mais baixos para obter um "visto gold", que é a autorização de residência a estrangeiros atribuída mediante a realização de investimento, empresarial ou imobiliário. Rita Ribeiro estima que as vendas de imóveis para estrangeiros cresceram nos últimos três anos, de um em cada dez compradores para um em cada três.

Além do Porto, Nápoles (Itália), Megève (França), Szekesfehervar (Hungria), Batumi (Geórgia) e Roterdão (Holanda) são as cidades que formam a lista.

Fonte: JN

O Tribunal de Contas (TC) deu hoje parecer positivo ao programa de Mobilidade rodoviária gratuita no concelho de Cascais.

A partir de dia 1 de janeiro de 2020, e à semelhança do que acontece com um reduzido número de cidades europeias, Cascais passa a ser o primeiro concelho do país com transporte público rodoviário intra-concelhio sem custos para os utilizadores.

Esta é uma das mais ambiciosas reformas de mobilidade desenvolvidas em Portugal e na qual Carlos Carreiras, o presidente da Câmara, deposita enormes expectativas. 

“Estamos a abrir um novo paradigma. Um paradigma que encara a mobilidade como um pilar das sociedades democráticas avançadas e sustentáveis. Que encara a mobilidade como um direito que potencia valores como a Liberdade (de todos se movimentarem sem constrangimentos pelo concelho), a Coesão (entre todos os pontos do concelho) ou a Sustentabilidade Ambiental (já que vamos reduzir muitíssimo a pegada de carbono).” 

O programa de mobilidade rodoviária gratuita tem um custo de 12 milhões de euros anuais que não pesará sobre o orçamento municipal, como explica Carlos Carreiras: “As verbas para suportar este programa têm duas origens: o estacionamento tarifado, por um lado, e a fixação no concelho de entidades bancárias de crédito, o que tem efeitos do ponto de vista da receita fiscal em sede de IUC. Não estamos colocar gratuitidade para todos à custa do esforço de impostos dos cidadãos. Pelo contrário: estamos a deixar mais dinheiro na carteira dos cidadãos que assim se libertam de um custo e têm mais recursos para poupança, investimento ou consumo.” 

Com arranque a dia 1 de janeiro, o programa de mobilidade rodoviária gratuita tem um período de transição de um mês: nesse período, qualquer cidadão poderá utilizar livremente os serviços de transporte; a partir de Fevereiro, a gratuitidade passa a ser exclusiva para moradores, estudantes e trabalhadores no concelho. Para beneficiar do programa é obrigatório fazer registo prévio na plataforma MobiCascais.

Mais um ano se encerra, mais um ciclo se fecha e é tempo de fazer uma retrospectiva. É tempo de olhar para trás e rever os planos que foram traçados, o caminho que foi percorrido, as metas e os objetivos que foram alcançados.

É tempo também de olhar para a frente, refazer planos, vislumbrar novos horizontes, e abrir o coração para sonhar.

Nós agradecemos pela oportunidade de fazer parte da sua história e por contribuir para o seu sucesso. Esperamos que esta parceria continue ainda por muitos e muitos anos.

Feliz Natal e um próspero ano novo!

Segunda, 23 Dezembro 2019 15:49

Quem são os brasileiros que estão deixando o país

Escrito por
O Brasil sempre foi um país representativo no fluxo migratório mundial. No século 19, recebemos um número expressivo de europeus, principalmente vindos da Itália, Portugal, Espanha e Alemanha. No início do século seguinte, foi a vez dos asiáticos descobrirem os atrativos tropicais, principalmente os japoneses e sírios.

Em meados da década de 1960, no entanto, esse movimento se inverteu e os brasileiros passaram a deixar o país em busca de melhores oportunidades no exterior. No início dos anos 1980, com a alta do desemprego a inflação a níveis estratosféricos, mais gente saía do país do que entrava.

 

Nos últimos anos, algumas movimentações foram observadas nos dois sentidos. Com a crise na América Latina, bolivianos e venezuelanos passaram a se refugiar no país. De acordo com um relatório da ONU divulgado em junho deste ano, o Brasil é o sexto maior receptor de pedidos de refúgio por parte de estrangeiros, atrás apenas de Estados Unidos, Peru, Alemanha, França e Turquia. São mais de 150 mil solicitações vindas, principalmente, de cidadãos venezuelanos, haitianos e sírios. Ainda assim, o número de imigrantes vivendo por aqui é considerado baixo. De acordo com a Polícia Federal, são 750 mil – 0,4% da população atual do país ou quatro estrangeiros para cada 1 mil brasileiros. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa relação é 123 por 1 mil. A média mundial é de 34 por 1 mil.

Já o número de brasileiros que mora fora do país é um dado controverso, principalmente em função das imigrações ilegais. Segundo o Relatório Internacional de Migração do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Secretaria das Nações Unidas (Desa), cerca de 1,6 milhão de brasileiros viviam fora do país em 2017. Esse número continua crescendo e já há quem se refira ao movimento, intensificado a partir de 2014, como uma diáspora brasileira. O número divulgado até julho deste ano – 21,8 mil – já era maior do que toda a saída de 2018.

Mas quem são essas pessoas? Segundo uma pesquisa feita pela Nielsen a pedido da TransferWise, empresa de tecnologia especializada em movimentação financeira, a maior parte dos brasileiros que mora fora do país há pelo menos um ano – 69% – é formada por homens com idades entre 26 e 40 anos. A proporção no caso do gênero é de 59% de homens e 41% de mulheres e a maioria pertence à classe B.

Entre os países preferidos pelos brasileiros estão o Canadá, com 24%, seguido por Estados Unidos (23%), Portugal (15%), Argentina (10%) e México (9%). A grande maioria – 77% – está fora do país há mais de dois anos. O levantamento também revelou que apenas 5% não trabalha nem estuda. Isso significa que a maior parte está engajada em atividades profissionais diversas – além dos tradicionais setores de serviços, construção e comércio, há uma gama de outras áreas, como educação e finanças.

Os motivos que levaram à fuga do país também foram alvo da pesquisa. Cerca de 57% dos brasileiros partiram em busca de qualidade de vida, 55% de oportunidades de trabalho e 49% de estabilidade econômica. A pergunta, que permitia mais de uma resposta, também identificou entre as razões a segurança (42%), o conhecimento de novos lugares e culturas (33%) e o aprendizado de outro idioma (23%). Grande parte – 78% – não possui cidadania.

Já no que diz respeito aos aspectos financeiros – principal interesse da TransferWise para a execução da pesquisa –, 65% afirmaram ter feito um planejamento para conseguir concretizar a empreitada, 76% possuem conta em banco, 41% fizeram investimentos com renda de juros e 49% enviam dinheiro para o Brasil.

Já o público que pretende deixar o país nos próximos dois anos é formado majoritariamente por homens entre 35 e 50 anos, também da classe B. Neste caso, os Estados Unidos dominam a preferência (27%), à frente de Canadá (21%), Portugal (16%), Itália (6%) e Espanha (4%). As motivações são praticamente as mesmas daqueles que já vivem fora daqui e mais da metade revelou intenção de enviar dinheiro para o Brasil para ajudar parentes e amigos.

Heloísa Sirotá, responsável pela operação da TransferWise no Brasil, conta que o objetivo do levantamento era conhecer especificamente o comportamento financeiro desses brasileiros sem fronteiras. “O que detectamos é que as pessoas que já moram fora contam com as fintechs para fazer suas operações de transferência de dinheiro, enquanto aquelas cuja mudança está apenas nos planos pretendem usar seus bancos atuais para isso”, explica. Segundo a executiva, essa distorção revela o desconhecimento de grande parte da população da realidade dessas operações, afetadas pela variação de câmbio e spreads bancários. “As variáveis são muitas e impactam o volume transacionado”, diz ela, revelando que as transações em real já estão entre as cinco maiores da empresa.

Fonte: Forbes Daily

O que é?
A Declaração de Autenticidade da Carteria Nacional de Habilitação (CNH) é o documento exigido, pelo Instituto de Mobilidade e Transportes, dos cidadãos com residência permanente em Portugal que pretendem trocar sua CNH por título de condução português. 

Como solicitar?
Solicitações de declaração são agora processadas exclusivamente por via postal. A medida dispensa a necessidade de que o titular da CNH se desloque ao Consulado-Geral para fazer a solicitação.

Quem pode solicitar?
Somente serão processadas solicitações de titulares de CNH residentes na área de jurisdição do Consulado-Geral (distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu).

Como solicitar?
Para solicitar a declaração, o cidadão deverá:

     1. adquirir nos Correios vale-postal no valor de €15, relativo ao emolumento consular;

     2. providenciar um (1) envelope para envio da Declaração ao cidadão. O envelope deverá estar
                     * vazio,
                     * preenchido com o endereço do Consulado-Geral no campo "remetente" e o endereço do cidadão no campo "destinatário" e
                     * com porte pago (selos). O Consulado-Geral recomenda que o cidadão opte, também, por pagar o registro, de modo a rastrear a correspondência de retorno, e anotar o código de registro do envelope que será utilizado para enviar a Declaração ao cidadão.

     3. providenciar cópia da CNH válida, com ambas as faces do documento; pede-se que o cidadão escreva, no mesmo papel, número de contato telefônico;

     4. colocar o envelope vazio e a cópia da CNH dentro de outro envelope e enviá-lo para Consulado-Geral do Brasil no Porto no endereço "Avenida de França, nº 20, 2º andar, CP 4050-275, Porto".

O Consulado-Geral se reserva a prerrogativa de solicitar ao cidadão, por telefone, o envio de documentos adicionais para comprovação das informações necessárias à Declaração.

Qual o prazo de processamento?
O serviço será processado, tentativamente, em até sete (7) dias. Pede-se aos cidadãos compreensão quanto à possibilidade de extensão do prazo, tendo em vista o recebimento e envio de grande volume de correspondências pelo Consulado-Geral. Os cidadãos poderão acompanhar a entrega da correspondência pelo registro fornecido pelo CTT. 

Além disso, o cidadão deverá levar em conta o prazo contado entre o envio da correspondência pelo Consulado-Geral e sua entrega à residência pelo CTT. 

Não recebi minha Declaração. O que fazer?
O Consulado-Geral não poderá responder a consultas sobre andamento da emissão da Declaração por e-mail, telefone ou celular de plantão, em razão do grande volume de documentos processados por dia. Se o cidadão não recebeu a Declaração em sua residência, convém consultar o site do CTT para efetuar rastreamento pelo código do envelope de retorno

Ademais, a entrega da correspondência poderá não ter sido possível em razão de falta de vale-postal ou envelope de retorno com porte pago, ou, ainda, poderá ter sido devolvida ao Consulado-Geral pelo CTT. Correspondências não processadas ficarão à disposição do cidadão no Consulado-Geral (consulte a lista aqui). 

O Consulado-Geral não pode ser responsabilizado por danos causados exclusivamente por ação ou omissão do próprio cidadãos ou de terceiros.

Minha correspondência foi devolvida sem a Declaração. O que aconteceu?
Serão devolvidas as correspondências:

  • com CNH vencida;
  • cujo titular possua CNH emitida em data posterior àquela apresentada ao Consulado-Geral;
  • com documentação incompleta ou ilegível;
  • cujo pedido seja acompanhado de qualquer outro documento de habilitação do condutor que não a própria CNH, como a Permissão para Dirigir (Código Brasileiro de Trânsito, art. 148, § 2º), a Permissão Internacional para Dirigir (art. 19, XX) e títulos de condução estrangeiros;
     

Serão igualmente devolvidas correspondências de titulares de CNH que não residem na área de jurisdição do Consulado-Geral.

Os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal, que vão iniciar uma atividade profissional, podem, a partir de 02 de janeiro, aceder ao número de identificação da segurança social de forma imediata, foi hoje anunciado.
 
De acordo com uma nota de imprensa do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a partir de 02 de janeiro, todos os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal, que pretendam iniciar a sua atividade profissional passam a ter acesso ao serviço "NISS NA HORA".

"A medida de atribuição no momento do Número de Identificação da Segurança Social é implementada com o objetivo de tornar o registo de cidadãos estrangeiros no sistema da Segurança Social de uma forma mais rápida e simples, agilizando a simplificação dos processos", diz o comunicado.

A atribuição do "NISS NA HORA" é direcionada a cidadãos e a entidades empregadoras, estando disponível em 100 serviços de atendimento em todo o país, tanto nas sedes de cada Centro Distrital da Segurança Social como nos Serviços Locais de Atendimento.

Ao longo do ano de 2019, inscreveram-se na Segurança Social cerca de 160 mil dos 480 mil estrangeiros residentes no país.

Fonte: Lusa

 

 

Os imigrantes em Portugal concentram-se sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, mas o relatório do Observatório das Migrações apresentado esta quarta-feira mostra que são várias as cidades que em 2018 acolheram mais estrangeiros.

Porto, Viana do Castelo e Lisboa foram os distritos que registaram o maior aumento de residentes estrangeiros em 2018 e a Guarda é a zona do país com menos imigrantes a chegar nesse mesmo ano.

Em 2018, foi o Porto que registou o maior aumento de população estrangeira residente com a chegada de quase mais 19% de imigrantes, quando comparado com o ano anterior seguido de Viana do Castelo com cerca de 17%.

Depois vem Lisboa com mais 17% de novos imigrantes quando comparado com o ano anterior, seguido de Beja com mais 14,5%, Braga e a Madeira com quase 13% e Faro com cerca de 12%. De acordo com o relatório do Observatório das Migrações a zona do país que recebeu menos estrangeiros residentes em 2018 é a Guarda com a entrada de cerca de 1850 pessoas. Se olharmos para o impacto da população estrangeira quando comparada com o total de residentes nesse território rapidamente se destaca o Algarve. Por exemplo, em Vila do Bispo os estrangeiros residentes representam 30% do total de residentes no município.

 

Quinta, 19 Dezembro 2019 15:14

Portugal é a nova Miami da classe média alta brasileira

Escrito por

O empresário brasileiro Ricardo Bellino sabe reconhecer um bom negócio. Por isso, depois de mais de uma década morando em Miami, Bellino decidiu atravessar o Atlântico rumo a Portugal, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de brasileiros de alta renda.

O multimilionário de 53 anos, que construiu sua fortuna em áreas como agenciamento de modelos, comprou um imóvel no ano passado em um resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos.

Em Portugal, Bellino vai se beneficiar de um imposto de renda fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando se aposentar.

“Foi uma chance de viver em um paraíso fiscal que não é uma ilha no Caribe”, disse Bellino, cujo avô era português. “Estamos na Europa, em um país que passou por um renascimento nos últimos anos.”

Portugal implementou os incentivos fiscais há uma década com o objetivo de atrair estrangeiros de alta renda para o sul da Europa. Em 2012, um ano depois de buscar um resgate internacional, o país de 10 milhões de habitantes começou a oferecer vistos de residência para não europeus que comprassem imóveis no valor de mais de 500 mil euros (US$ 560 mil).

Os incentivos concedidos por Portugal a imigrantes abastados contrastam com os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para limitar a imigração, embora na semana passada tenha proposto um sistema baseado em mérito destinado a favorecer imigrantes com qualificações especiais.

Em Portugal, o boom do turismo e do mercado imobiliário, aliado aos incentivos oferecidos aos imigrantes, ajudou a economia a registrar o maior crescimento em quase duas décadas em 2017. Também levou a uma reação negativa de portugueses que sentiram o impacto da alta dos preços dos aluguéis com a nova demanda.

Os franceses, que possuem uma das maiores cargas tributárias entre 34 países desenvolvidos, lideraram as compras de imóveis em Portugal em 2017, respondendo por 29% do investimento em imóveis por estrangeiros, segundo a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal. Os brasileiros ficaram em segundo, com uma parcela de 19% do investimento estrangeiro total, seguidos pelos britânicos, com 11%, e por chineses, com 9%.

Os brasileiros estão avançando rápido e já são os maiores investidores estrangeiros no mercado imobiliário na capital Lisboa, sul do país, e no Porto, ao norte.

“Estão comprando casas em todos os lugares”, disse Luis Lima, presidente da associação de corretores de Lisboa. “Esses brasileiros são completamente diferentes daqueles que vieram para Portugal no passado. Pertencem a uma classe social mais elevada.”

A imigração entre Brasil e Portugal sempre fluiu de acordo com os altos e baixos da economia. Há décadas os brasileiros mais abastados têm preferido Miami, considerada jovem e moderna em contraste com Portugal, visto como um país melancólico, nostálgico por seu passado glorioso.

“Vim para Portugal pela primeira vez em 1970 e fiquei impressionado com a pobreza que havia”, disse Claudio Madureira, um brasileiro aposentado que se mudou para Portugal no ano passado, depois de fechar sua construtora. “Minhas lembranças de Portugal são como imagens de uma TV em preto e branco.”

Tudo começou a mudar depois que Portugal concluiu seu programa de resgate internacional em 2014 e um boom imobiliário e turístico transformou cidades inteiras com hotéis boutique, restaurantes com estrelas Michelin e apartamentos e lojas de luxo voltados a estrangeiros. Os incentivos fiscais e a percepção de Portugal como um lugar seguro – o país ficou em quarto lugar no Índice de Paz Global 2018 – foram a cereja do bolo para muitos brasileiros.

“Perdi a esperança de que as coisas vão melhorar no Brasil”, disse Madureira, que agora relaxa jogando tênis com outros brasileiros expatriados em Cascais, uma cidade à beira-mar nos arredores de Lisboa.

No Chiado, um dos bairros mais caros de Lisboa, alguns moradores dizem que a vizinha brasileira Regina de Camargo Dias é a mulher mais rica de Portugal. Camargo, uma das três irmãs que controlam a construtora e cimenteira Camargo Corrêa, está entre os brasileiros de alta renda que compraram imóveis na capital portuguesa, onde o preço pode chegar a 10 mil euros por metro quadrado (US$ 11,2 mil).

Bellino, que diz ter levado três minutos para convencer Trump a investir em um resort de golfe de meio bilhão de dólares em São Paulo em 2003, que nunca foi construído, vê Portugal como um país cheio de oportunidades. O empresário, que comprou sua residência em Key Biscayne, na Flórida, no início da crise financeira em 2007 e quando o real estava valorizado em relação ao dólar, diz que agora quer investir em vários negócios em Portugal, como educação e empreendimentos imobiliários.

Fonte: Bloomberg

O empresário brasileiro Ricardo Bellino sabe reconhecer um bom negócio. Por isso, depois de mais de uma década morando em Miami, Bellino decidiu atravessar o Atlântico rumo a Portugal, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de brasileiros de alta renda. O multimilionário de 53 anos, que construiu sua fortuna em áreas como agenciamento de modelos, comprou um imóvel no ano passado em um resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos. Em Portugal, Bellino vai se beneficiar de um imposto de renda fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/05/21/para-muitos-brasileiros-ricos-portugal-e-quase-uma-nova-miami.htm?cmpid=copiaecola
O empresário brasileiro Ricardo Bellino sabe reconhecer um bom negócio. Por isso, depois de mais de uma década morando em Miami, Bellino decidiu atravessar o Atlântico rumo a Portugal, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de brasileiros de alta renda. O multimilionário de 53 anos, que construiu sua fortuna em áreas como agenciamento de modelos, comprou um imóvel no ano passado em um resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos. Em Portugal, Bellino vai se beneficiar de um imposto de renda fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/05/21/para-muitos-brasileiros-ricos-portugal-e-quase-uma-nova-miami.htm?cmpid=copiaecola
O empresário brasileiro Ricardo Bellino sabe reconhecer um bom negócio. Por isso, depois de mais de uma década morando em Miami, Bellino decidiu atravessar o Atlântico rumo a Portugal, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de brasileiros de alta renda. O multimilionário de 53 anos, que construiu sua fortuna em áreas como agenciamento de modelos, comprou um imóvel no ano passado em um resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos. Em Portugal, Bellino vai se beneficiar de um imposto de renda fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/05/21/para-muitos-brasileiros-ricos-portugal-e-quase-uma-nova-miami.htm?cmpid=copiaecola
O empresário brasileiro Ricardo Bellino sabe reconhecer um bom negócio. Por isso, depois de mais de uma década morando em Miami, Bellino decidiu atravessar o Atlântico rumo a Portugal, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de brasileiros de alta renda. O multimilionário de 53 anos, que construiu sua fortuna em áreas como agenciamento de modelos, comprou um imóvel no ano passado em um resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos. Em Portugal, Bellino vai se beneficiar de um imposto de renda fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/05/21/para-muitos-brasileiros-ricos-portugal-e-quase-uma-nova-miami.htm?cmpid=copiaecola
Desde de o mês de outubro de 2019, o tempo de trabalho nos dois países é contabilizado para a concessão de benefícios previdenciários

Entrou em vigor o Acordo Internacional Bilateral de Previdência Social entre o Brasil e a Suíça, que amplia a cobertura aos trabalhadores vinculados aos regimes previdenciários dos dois países e evita a bitributação em casos de deslocamentos temporários. O acordo foi promulgado no dia 02/10/2019, em edição extra do Diário Oficial da União, por meio do Decreto nº 10.038.  Os interessados que tenham cumprido os requisitos podem requerer os benefícios de pensão por morte, aposentadoria por idade e aposentadoria por invalidez.

As regras do acordo valem para pessoas que estão ou já estiveram sujeitas à legislação de um ou de ambos os países contratantes e para aqueles que possuem direitos derivados delas, independentemente da sua nacionalidade –além, claro, de quem vier a se enquadrar nessas situações no futuro.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, atualmente 57,5 mil brasileiros moram na Suíça, e 7,2 mil suíços vivem no Brasil.

O acordo previdenciário entre os dois países foi assinado em 2014, seu objetivo é assegurar os direitos de seguridade social previstos nas legislações de ambos os países, de maneira que o tempo de contribuição de brasileiros na Suíça e de suíços no Brasil possa ser totalizado para fins previdenciários.

Onde requerer – Quem reside no Brasil poderá requisitar o benefício nas Agências da Previdência Social, após prévio agendamento. A análise dos pedidos será feita pelo organismo de ligação brasileiro, que é a Agência da Previdência Social de Atendimento dos Acordos Internacionais em Recife (Endereço: Avenida Mário Melo, nº 343 – Térreo. Santo Amaro, Recife (PE) – CEP 50.040-010. Telefones: (81) 3412-5683 / (81) 3221-2774. E-mail: apsai15001120@inss.gov.br)

Quem mora na Suíça deve se dirigir à instituição previdenciária responsável pela operacionalização do acordo naquele país:

Caisse suisse de compensation CSC

Prestations AVS

Av. Edmond-Vaucher 18

Case postale 3100

1211 Genève 2

Suisse

Tél : +41 58 461 91 11

Internet: www.zas.admin.ch

E-mail: sedmaster@zas.admin.ch

 

Fonte: http://www.previdencia.gov.br/2019/10/acordo-previdenciario-entre-brasil-e-suica-ja-esta-em-vigor/

De acordo com os dados divulgados hoje, quase 480 mil estrangeiros viviam legalmente em Portugal em 2018 e cerca de um em cada quatro é brasileiro, totalizando 104.504, seguidos dos cabo-verdianos (34.444), romenos (30.908) e ucranianos (29.197).

Os dados mostram igualmente que cerca de um em cada dez bebés nascidos em Portugal foram de mães de nacionalidade estrangeira.

Dos 87.020 bebés nascidos no ano passado, 9.389 era de nacionalidade estrangeira.

Em 2018, entraram em Portugal, com a intenção de permanecer no país, cerca de 43 mil pessoas, mais 13 mil que em 2008, e mais de metade eram mulheres.

Os nepaleses a viver em Portugal aumentaram 21 vezes entre 2008 e 2018, embora não ultrapassem os 11.487, enquanto os imigrantes franceses cresceram quatro vezes, passando de 4.576 para os 19.771 em 10 anos.

A Pordata realça que também quase que duplicaram os indianos, espanhóis, chineses e britânicos a viver no país. Em 2018 viviam em Portugal 26.445 britânicos, 24.856 chineses, 14.066 espanhóis e 11.340 indianos.

A maioria da população estrangeira vive na área metropolitana de Lisboa (50%) e Algarve (16%), concentrando o município de Lisboa cerca de 16% do total dos imigrantes legais.

Entre os dez municípios com maior proporção de estrangeiros no total da sua população residente, oito deles são algarvios, indicam os dados, frisando a Pordata que, pelo menos um em cada quatro residentes são estrangeiros nos municípios de Vila do Bispo, Albufeira, Lagos e Odemira.

 

De acordo com a base de dados gerida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2,5% da população empregada em Portugal é estrangeira e, comparativamente com os portugueses, os imigrantes são mais vulneráveis ao desemprego, com uma taxa de quase 12%, enquanto entre os cidadãos nacionais a taxa de desemprego é de 7%.

Portugal faz parte dos dez países da União Europeia em que a percentagem da população estrangeira no total da população residente é inferior a 5%.

Desde 2009 que mais de um terço dos imigrantes tem naturalidade portuguesa.

Segundo as estatísticas, nos últimos 10 anos a nacionalidade portuguesa foi concedida, em média, a cerca de 22 mil cidadãos estrangeiros por ano, tendo sido o valor mais baixo atribuído em 2017, a 18 mil cidadãos, e o mais alto, em 2016, a 25 mil.

Em 2018, um terço dos cidadãos que adquiriram nacionalidade portuguesa eram brasileiros, seguindo-se os cabo-verdianos e os ucranianos.

Desde 1961 que Portugal teve três períodos distintos com saldos migratórios negativos, designadamente de 1961 a 1973, de 1982 a 1992 e, mais recentemente, entre 2011 e 2016.

Os dados indicam que a população de Portugal está a diminuir desde 2010, tendo o país perdido quase 300 mil pessoas.

No entanto, e apesar do saldo ser positivo nos últimos dois anos, os saldos migratórios não foram suficientemente elevados para compensar os saldos naturais negativos.

As estatísticas dão ainda conta que, em 2018, as remessas dos imigrantes para o exterior chegaram aos 533 milhões de euros em 2018 e quase metade foi para o Brasil (48%), seguido da China (10%) e França (5%).

Fonte: SAPO24

INSTITUCIONAL

ADVOGADOS BRASILEIROS EM PORTUGAL nasceu no ano de 2015 com o objetivo de prestar serviços jurídicos de alta qualidade a brasileiros e empresas brasileiras em Portugal.

MAPA DO SITE

  • Home
  • Quem somos
  • Serviços
  • Notícias
  • Contato

SERVIÇOS

  • Processos administrativos / judiciais
  • Cidadania portuguesa
  • Certidões e pesquisas genealógicas
  • Assessoria financeira
  • Plano estratégico para mudança
  • Diplomas
  • Escolas e universidades
  • Auxílio na emissão de documentos
  • Orientação para emissão de vistos
  • Consultoria imobiliária

CONTATO


Siga-nos nas rede sociais
icon1 icon3 icon2 icon4