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A Suécia passou a ter, na última semana, a maior taxa de mortalidade por coronavírus per capita do mundo, colocando em dúvida sua estratégia de evitar uma quarentena rígida. De acordo com dados da Universidade de Oxford, os suecos tiveram 6,08 mortes diárias por milhão de habitantes, entre os dias 13 e ontem. Foi a taxa mais alta do mundo, acima de Reino Unido (5,57), Bélgica (4,28) e EUA (4,11), no mesmo período.

No curso de toda a pandemia, porém, Bélgica, Espanha, Itália, Reino Unido e França ainda estão à frente da Suécia. O epidemiologista do governo, Anders Tegnell, líder da força-tarefa sueca para combate ao coronavírus, mais uma vez minimizou os números, argumentando que era enganoso se concentrar em uma taxa durante uma única semana.

"Isso é algo que deve ser considerado quando tudo acabar", disse ele ao jornal Svenska Dagbladet. "É obviamente terrível que tenhamos um número tão alto de mortes em nossos lares de idosos e há lições a serem aprendidas para quem trabalha nessas instituições."

Desde o início da pandemia, a Suécia vinha tendo mais mortes per capita que seus vizinhos Dinamarca, Noruega e Finlândia, que adotaram normas rígidas de confinamento. No entanto, o governo ainda dizia que a situação era melhor do que outros países europeus, como Itália e Espanha.

A decisão de manter escolas, bares e restaurantes abertos e de permitir reuniões de até 50 pessoas foi elogiada por muitos governos que buscam o fim antecipado das restrições. Os defensores do modelo sueco argumentam que o país está melhor preparado para evitar uma segunda onda, pois a população pode ter construído certo grau de "imunidade de rebanho".

Lena Einhorn, virologista e autora sueca, disse ao Daily Telegraph que estava frustrada porque Tegnell e sua equipe ainda se recusavam a alterar a abordagem do país, apesar das crescentes evidências de fracasso. Einhorn faz parte de um grupo de 22 cientistas e pesquisadores suecos que, desde o início, criticam a estratégia do governo do premiê Stefan Lofven.

Einhorn reclamou que a Agência de Saúde Pública ainda baseava suas recomendações na suposição de que o coronavírus não tem uma disseminação assintomática significativa, citando como exemplo um comentário de Tegnell à BBC. "Ele disse que na Suécia não usamos máscaras e ficamos em casa quando estamos doentes. Essa é uma resposta desatualizada. É uma resposta que você poderia ter dado há três meses, mas não hoje", disse.

A população do país, porém, continua a apoiar a estratégia do governo. Pesquisa realizada pela Agência de Contingências Civis constatou que 77% das pessoas consultadas, entre 7 e 10 de maio, disseram ter alta confiança na agência de saúde sueca. (Com agências internacionais)

Fonte:https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/mundo/su%C3%A9cia-passa-a-liderar-em-mortes-per-capita-1.425186

Uma semana após o retorno das aulas do Ensino infantil e fundamental, o governo francês anunciou que 70 das 40 mil escolas do país precisaram voltar a fechar as portas devido ao contágio pelo novo coronavírus.

Quase um terço das escolas foram fechadas em apenas uma única cidade. Sens, localizada na região da Borgonha, teve 24 unidades de ensino paralisadas por causa de um caso de Covid-19. 

Segundo o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, o fechamento das escolas não deveria ser motivo de preocupação, uma vez que isso demonstra que as autoridades de saúde estavam vigilantes. 

Em entrevista ao canal de notícias BMF TV, o ministro foi questionado se não era exagero fechar dezenas de escolas por causa de uma só pessoa contagiada. "Às vezes nos acusam de fazer de menos, às vezes de fazer de mais. Se tirarmos uma linha de equilíbrio, estamos atentos à saúde das pessoas", respondeu Blanquer. 

Ainda de acordo com ele, as escolas foram fechadas seguindo dois princípios básicos: orientação das autoridades de saúde e diálogo com os governantes locais.

Fonte: AFP

Na pesquisa feita entre 192 países pela Save the Children,  Portugal está no Top 10 dos melhores países do mundo para uma criança viver. Colocado na sexta posição, Portugal fica à frente de países como a Irlanda, Itália Alemanha e França. Nas primeiras posições os países europeus destacam-se.

Portugal é um país que valoriza e protege suas crianças, no país as leis são severas para quem pratica maus tratos com as crianças. As escolas públicas tem ensino de qualidade, são organizadas e sempre tem atividades para o deselvolvimento pessoal e profissional das crianças e adolescentes.

O país investe em atrativos e eventos para as crianças, para as famílias imigrantes que aqui chegam encontram paz, educação e um bom sistema de saúde pública para as crianças.

A organização Save the Children tem como missão ajudar crianças que passam por situações de pobreza e discriminação, defendendo que a infância é um período que deve assentar sobre os princípios de crescimento, aprendizagem e brincadeira.

O relatório avaliou oito parâmetros, com o mesmo grau de importância: mortalidade antes dos 5 anos, nível de desnutrição, falta de acesso à escola, mão de obra infantil, casamento precoce, gravidez na adolescência, deslocamento por conflito e homicídio infantil.

Nas piores posições do relatório estão países do continente africano como o Níger, Angola e Somália. Onde as crianças ainda sofrem com a escravidão, fome e abandono infantil.

Brasil encontra-se no 89º Lugar e tem uma das maiores taxas de homicídio infantil e infanto-juvenil.

Dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que estiveram na manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, realizada em 2 de maio em frente ao prédio em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) mora, em São Paulo, foram presos preventinamente pela Polícia Civil neste sábado (6/5). Os mandados de prisão foram emitidos por crimes de desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva e incitação ao crime. 

Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Alencar viraram réus na Justiça de São Paulo, na última terça-feira (12/5), por ameaça, difamação, injúria e pertubação do sossego, após denúncia feita pelo Ministério Público em decorrência do protesto que reuniu cerca de 15 pessoas com bandeiras do Brasil, cartazes e uma caixa de som com palavras de ordem contra o ministro e o STF.  

Por medidas cautelares, os dois não podiam sair de casa. Como foram vistos nas ruas, em uma manifestação de caminhoneiros contra a quarentena, a Justiça emitiu mandado de prisão preventiva. Eles também ficaram proibidos de manter qualquer contato com Alexandre de Moraes, pessoal ou por qualquer meio de comunicação, além de manter distância mínima de 200 metros do ministro.

Neste sábado, Antonio e Jurandir foram levados para o 15º Distrito Policial e devem ser transferidos para um presídio. Segundo o mandado de prisão, os dois bolsonaristas desrespeitaram o benefício da liberdade provisória concedido, bem como para a garantia da ordem pública, imprescindível em meio à pandemia.

Fonte: Correio Braziliense

A companhia aérea Qatar Airways vai oferecer 100 mil bilhetes a profissionais de saúde que estejam na linha da frente do combate à pandemia de covid-19, foi hoje anunciado.

De acordo com a companhia aérea do Médio Oriente, “a oferta começa à meia-noite, 00h01 de Doha [capital do Qatar], 22h01 de Portugal [continental], do dia 12 de maio [terça-feira] e termina às 23h59 (21h59 de Portugal [continental]) do dia 18 de maio, para coincidir com o Dia Internacional dos Enfermeiros”.

A oferta dirige-se a profissionais de saúde de todo o mundo, que podem reservar “até dois bilhetes de oferta ida e volta em Classe Económica em voos Qatar Airways para si e para um acompanhante, para qualquer destino na rede global da companhia aérea”, que devem ser reservados “antes de 26 de novembro, com validade de viagem até 10 de dezembro de 2020”.

“Cada país recebe uma quota de bilhetes dependendo do tamanho da população”, adianta a companhia áerea.

Fonte:https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/companhia-aerea-qatar-airways-doa-100-mil-passagens-para-profissionais-da-saude.shtml

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou diversos trechos do projeto de lei que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 para informais impactados pela crise do novo coronavírus. O projeto agora convertido em lei foi aprovado pelo Congresso em 22 de abril e aguardava a sanção de Bolsonaro, que foi parcial.

O presidente barrou dispositivo que estendia a ajuda emergencial para uma lista de categorias específicas. A lista incluía pescadores artesanais, agricultores familiares, assentados de reforma agrária; artistas e técnicos de espetáculo, cooperados de catadores de materiais recicláveis; taxistas, motoristas e entregadores de aplicativo, entre outras.

A justificativa para o veto foi que a ampliação cria despesas sem que estejam indicadas as fontes de recurso e que ela fere o princípio da isonomia, uma vez que específica determinadas categorias beneficiadas em detrimento de outras.

Outro trecho vetado por Bolsonaro -e que atende o pleito do ministro Paulo Guedes (Economia)- abria a possibilidade que beneficiários do Bolsa Família que tivessem direito ao auxílio emergencial acumulassem os dois benefícios.

Os vetos de Bolsonaro precisarão ser confirmados ou derrubados pelo Congresso Nacional.

O presidente barrou ainda um item que abria brecha para que empregados formais com contrato de trabalho intermitente e renda mensal inferior a um salário mínimo tivessem direito ao auxílio.

Pela redação dada pelo Legislativo, pescadores artesanais poderiam fazer jus ao benefício nos meses em que não recebem o seguro-defeso, mas essa redação também foi suprimida pelo presidente.

Ficou de fora ainda a redação final um trecho incluído pelo Congresso que ampliava o benefício de duas cotas do auxílio também para pais solteiros que fossem os provedores da família –a lei que criou o auxílio estabelece o pagamento em dobro para as mães solteiras chefes de família.

Apesar dos vetos, Bolsoanaro manteve no texto dispositivo que permite a suspensão de parcelas de empréstimos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para contratos que estavam em dia antes do início do estado de calamidade pública.

O CDS-PP vai votar contra as alterações à lei da nacionalidade, segundo o líder parlamentar, Telmo Correia, considerando que as propostas “desvalorizam a nacionalidade portuguesa”. O PSD também criticou alteração da lei da nacionalidade.

“Aguardaremos o resultado do grupo de trabalho, mas obviamente que manteremos a posição contra, e manteremos a posição contra em relação à generalidade dos processos” porque “estes vários projetos desvalorizam a nacionalidade portuguesa”, bem como o critério da “ligação de sangue a Portugal”, considerou o deputado.

O líder parlamentar argumentou que, se for aprovada a alteração à lei da nacionalidade, que está em discussão na Assembleia da República, “deixa de ser necessário ser filho de portugueses, não é necessário que os pais tenham sido portugueses, não é necessário que tenham residência legal em Portugal”.

“Portanto, praticamente basta estar um curto espaço de tempo em Portugal para que os filhos sejam portugueses, o que obviamente é um apelo até, de alguma forma, à imigração ilegal”, assinalou Telmo Correia, adiantando que a posição do CDS é, por isso, criticou.

Em declarações à Lusa, Telmo Correia recordou que o CDS votou contra os projetos na generalidade, nomeadamente do PCP e do PAN, uma vez que o BE pediu a baixa à comissão, sem votação, do seu diploma.

O CDS não está representado no grupo de trabalho criado para analisar esta questão nem apresentou propostas.

O líder parlamentar democrata-cristão apontou também que, “se por um lado estas últimas propostas, designadamente do Partido Socialista, vêm mais uma vez aligeirar” os critérios para adquirir nacionalidade portuguesa, “por outro lado vem fazer uma coisa” que o CDS considera “de uma enorme gravidade”.

“Ao mesmo tempo que aligeira a possibilidade de qualquer pessoa” com “um curtíssimo tempo de permanência em Portugal poder adquirir a nacionalidade” portuguesa, vem “destruir uma lei” que “atribuiu aos judeus sefarditas, à semelhança do que existe, por exemplo, para várias comunidades lusófonas e até em relação ao Brasil, a possibilidade de os seus descendentes adquirirem a nacionalidade portuguesa”, concretizou.

Para o CDS, isto é “particularmente injusto” porque essa legislação de 2013 “visava fazer justiça histórica” a uma comunidade de pessoas que “eram portuguesas de origem, foram expulsos de Portugal em função das perseguições”.

O deputado assinalou que “o Partido Socialista vem dizer agora que [estas pessoas] têm que residir dois anos em Portugal” para poder obter a nacionalidade, o que na sua ótica é “completamente contraditório com tudo o resto que faz para qualquer pessoa de qualquer situação ou de qualquer condição”.

Telmo Correia insistiu que esta questão “não faz sentido nenhum” e é “um absurdo” que “contraria a lógica e o espírito desta lei, que foi reconhecer uma justiça histórica a quem foi, por motivo de perseguição, sendo português, expulso de Portugal”.

Os filhos de imigrantes que vivam em Portugal há um ano poderão vir a ser portugueses, se for aprovada uma alteração à lei da nacionalidade, em discussão no parlamento. No que toca aos descendentes de judeus sefarditas portugueses, a proposta do PS prevê que lhes possa ser concedida nacionalidade se comprovarem a ligação a Portugal e tenham residido no país durante dois anos.

A deputada do PS e coordenadora do grupo de trabalho Constança Urbano de Sousa declarou que existe “um consenso” nesse sentido obtido nas últimas semanas, mas que a votação na especialidade só se fará numa reunião da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, ainda sem data marcada, pelo que não é possível ter uma previsão de quando o processo legislativo estará concluído.

Fonte: Lusa

Terça, 12 Mai 2020 20:33

Aos 113 anos María Branyas vence o Covid-19

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María Branyas é espanhola e conseguiu vencer a doença, sendo já um caso de sucesso.

Em tempos de pandemia são as boas notícias que têm trazido esperança quando o futuro continua incerto. María Branyas é um desses casos. Aos 113 anos, é a pessoa mais velha a conseguir superar a Covid-19 em todo o mundo.

Segundo a associação do Grupo de Pesquisa em Gerontologia de Olot, em Girona, Espanha, a mulher contraiu a doença em abril deste ano. Esteve isolada durante várias semanas num quarto até que, após a realização de uma análise de despiste, testou negativo.

María Branyas garantiu, numa entrevista, estar “bem com os pequenos inconvenientes que todos podem ter”.

Branyas nasceu a 4 de março de 1907 e foi na festa em que comemorou os 113 anos que reuniu a família toda antes de saber que tinha Covid-19.

O prazo para a solicitação do visto ETIAS para viajantes brasileiros e de outros 59 países foi adiado para 2023. A decisão foi publicada no jornal britânico The Independent.

A prorrogação do prazo da obrigatoriedade do visto ETIAS, previsto para o final de 2021, está relacionado à implementação do novo regime de segurança da fronteira, o Sistema de Entrada/Saída (EES). A previsão é que o EES entre em vigor apenas em 2022.

É importante destacar também que o porta-voz da Comissão Europeia, Katarzyna Kolankoo, declarou em outubro de 2019 que a implementação do ETIAS poderia ser adiada devido à aplicação do sistema de fronteiras.

“A implantação do sistema ETIAS (que envolve digitalização facial e de impressões digitais) está planejada para 2021. No entanto, pode ser adiada e implantada no momento em que um novo regime de passagem de fronteira começar.” (Kolankoo, 2019)

Os conservadores e oficiais de registos, notários, advogados e solicitadores vão poder realizar atos autênticos, termos de autenticação de documentos particulares e reconhecimentos de letra e assinatura através da internet, anunciou o Ministério da Justiça.

Segundo o novo regime para realização de atos autênticos à distância, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, passam a poder ser realizados à distância atos que exigiam a presença dos intervenientes perante os profissionais, no contexto da pandemia de covid-19.

Contudo, há exceções, como é o caso dos atos a efetuar no balcão Casa Pronta, o processo de separação ou divórcio por mútuo consentimento e com a habilitação de herdeiros com ou sem registos e os relativos a factos sujeitos a registo predial que exigirão videoconferência entre os intervenientes e os profissionais, anunciou o Ministério da Justiça em comunicado.

O regime experimental aplica-se apenas aos factos jurídicos "que determinem a constituição, o reconhecimento, a aquisição ou a modificação dos direitos de propriedade, usufruto, uso e habitação, superfície ou servidão", indica o comunicado.

O mesmo regime também se aplica aos atos necessários à constituição ou à modificação da propriedade horizontal, a hipotecas, à sua cessão ou modificação, a cessão do grau de prioridade do respetivo registo e a consignação de rendimentos e ainda à promessa de alienação, se lhe tiver sido atribuída eficácia real, bem como a cessão da posição contratual emergente desse facto.

Refere a nota que, com o novo regime experimental, "o Governo pretende minorar o impacto da pandemia [de covid-19] sobre cidadãos, empresas e demais operadores económicos".

Portugal contabiliza 1.114 mortos associados à covid-19 em 27.268 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

in SIC Noticias | 08-05-2020 | LUSA

Os conservadores e oficiais de registos, notários, advogados e solicitadores vão poder realizar atos autênticos, termos de autenticação de documentos particulares e reconhecimentos de letra e assinatura através da internet, anunciou o Ministério da Justiça.

Segundo o novo regime para realização de atos autênticos à distância, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, passam a poder ser realizados à distância atos que exigiam a presença dos intervenientes perante os profissionais, no contexto da pandemia de covid-19.

Contudo, há exceções, como é o caso dos atos a efetuar no balcão Casa Pronta, o processo de separação ou divórcio por mútuo consentimento e com a habilitação de herdeiros com ou sem registos e os relativos a factos sujeitos a registo predial que exigirão videoconferência entre os intervenientes e os profissionais, anunciou o Ministério da Justiça em comunicado.

O regime experimental aplica-se apenas aos factos jurídicos "que determinem a constituição, o reconhecimento, a aquisição ou a modificação dos direitos de propriedade, usufruto, uso e habitação, superfície ou servidão", indica o comunicado.

O mesmo regime também se aplica aos atos necessários à constituição ou à modificação da propriedade horizontal, a hipotecas, à sua cessão ou modificação, a cessão do grau de prioridade do respetivo registo e a consignação de rendimentos e ainda à promessa de alienação, se lhe tiver sido atribuída eficácia real, bem como a cessão da posição contratual emergente desse facto.

Refere a nota que, com o novo regime experimental, "o Governo pretende minorar o impacto da pandemia [de covid-19] sobre cidadãos, empresas e demais operadores económicos".

Portugal contabiliza 1.114 mortos associados à covid-19 em 27.268 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

in SIC Noticias | 08-05-2020 | LUSA

Um grupo de transexuais e trabalhadoras sexuais, formado em sua maioria por brasileiras, colombianas e de outros países latinos, que vive em Roma pediu ajuda a Igreja e receberam resposta imediata do Vaticano. Uma história de solidariedade e tolerância na época da pandemia, contada por Dom Andrea Conocchia, pároco de Torvaianica, uma pequena comuna litorânea de Roma.

Sem poderem trabalhar desde que as estradas foram fechadas, elas buscaram ajuda da igreja pedindo socorro e orientação, o pároco inicialmente ficou surpreso mas ficou imediatamente tocado pela solidariedade dessa comunidade trans, que divide o aluguel e se ajuda o quanto pode. “Obviamente, eu a ajudei, entendi que elas estavam mal e não fiz muitas perguntas”, contou Andrea. O sacerdote então preparou um sacola com alimentos e produtos de higiene com o que tinha na igreja e distribuiu.

Alguns dias depois, o grupo aumentou e cerca de 10 travestis e transexuais já estavam buscando ajuda na paróquia. Foi quando Dom Andrea decidiu recorrer ao Vaticano. “Como eram quase todos brasileiras, colombianas e argentinas, sugeri que enviassem uma mensagem ao Papa. Elas escreveram e eu entreguei ao cardeal Krajewski, que conheço há algum tempo. Obviamente, avisei-o dizendo que eram pequenas cartas protocolares, em espanhol, assinadas com pequenos corações”, contou.

A surpresa veio alguns dias depois: uma mensagem escrita pelo próprio Papa Francisco afirmando que havia ficado sensibilizado com a situação do grupo, acompanhada de ajuda financeira, abrigo, suprir suas necessidades quanto a alimentação e higiene basica, do departamento da Curia Romana voltado a ações beneficentes.

Através de Krajewski, a comunidade trans enviou em resposta uma mensagem de áudio conjunta em espanhol agradecendo a Francisco: “Muito obrigado ao Papa Francisco. Deus te abençoe, obrigado por tudo. Mil bênçãos. Que a Virgem te proteja.”

O Padre Andrea contou que “nesta comunidade, a notícia se espalhou e agora são cerca de vinte pessoas. São trans que chegam sobretudo da América Latina: querem muito bem a Bergoglio. Também têm fé. Fiquei comovido com a imagem de um deles que se pôs a rezar de joelhos diante da Virgem. Alguns me pediram para abençoar objetos pessoais. São pessoas muito sozinhas, com o peso de histórias de solidão e com famílias distantes. Uma delas começou a trabalhar na rua aos 14 anos. Desde então, já se passaram trinta anos”.

Esta realidade é agravada pela ilegalidade, pois a maioria das transexuais que vive do trabalho sexual não tem documento, nem recebe ajuda do governo italiano. Tudo está fechado. Elas não têm recursos, não podem recorrer aos políticos ou ao parlamento, por isso procuram os sacerdotes, relata o cardeal Krajewski. “Elas estão em uma situação muito difícil porque seus passaportes foram tomados pela máfia de cafetões que as controla”.

Esta história de solidariedade é um exemplo da Igreja em saída, indo ao encontro dos que vivem nas periferias existenciais, na linha promovida pelo papa Francisco. Os pastores são convidados a escutar, com carinho, serenidade e desejo sincero de entrar no coração do drama das pessoas; são convidados a compreender o seu ponto de vista, para ajudá-las a viver melhor e reconhecer o seu lugar na Igreja (Amoris Laetitia, n. 312). O pároco e o cardeal encontraram a dura realidade de muitas pessoas trans, que na adolescência afastaram-se da escola por causa do bullying, da família por causa da rejeição, e caíram na prostituição. Vivem na subcidadania, sem documentos e exploradas por máfias. E, no entanto, são pessoas que têm fé e gratidão, capazes de viver uma vida muito diferente se tiverem oportunidade.

Pode-se aprender com esta história, em que se rompem muros de preconceito e se criam pontes de solidariedade. Pode-se sonhar com uma sociedade que não explore imigrantes, com famílias que não rejeitem os LGBT, com escolas que não os hostilizem e com um Igreja que os acolha com amor, fazendo resplandecer o rosto de Deus.

Fonte : Dom Total

O dólar fechou acima de 5,70 reais pela primeira vez na história nesta quarta-feira, com o real mais uma vez liderando as perdas entre as principais moedas globais, numa sessão marcada pelo fortalecimento da moeda norte-americana em todo o mundo.

As operações locais seguiram o viés externo, mas o real tornou a ocupar a lanterna entre seus pares, diante de um combo negativo de notícias para a divisa.

Investidores aguardam amplamente novo corte de 0,50 ponto percentual nos juros pelo Banco Central, mas há no mercado de juros apostas alternativas de redução de 0,75 ponto. Isso porque novos dados denunciaram o agudo impacto da crise do Covid-19 na economia doméstica, com o setor de serviços sofrendo contração recorde em abril.

"Vemos muito pouco argumento para impedir o BC de diminuir o juro em mais 50 pontos-base" nesta quarta-feira, disseram analistas da TD Securities em referência ao cenário-base do mercado. Segundo eles, isso é amparado por evidências de que uma depreciação "substancial" da taxa de câmbio não tem impactado os índices de inflação.

"O BC decidiu se concentrar no apoio ao crescimento", acrescentaram, prevendo que o real seguirá "um caminho de depreciação".

O desânimo com a história do Brasil tem mantido a série mensal de fluxo negativo, contribuindo para a pressão no câmbio. Em abril, o país perdeu dólares pelo nono mês consecutivo. Em 2020, o saldo do fluxo cambial é deficitário em 12,730 bilhões de dólares.

"O real não vale mais nada e, devido aos erros de política monetária, vai valer ainda menos", disse um gestor.

O mercado de câmbio sentiu ainda a notícia, da noite da véspera, de que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a perspectiva para a nota de crédito do país citando renovada incerteza política. A perspectiva negativa indica maiores chances de novo corte do "rating" soberano, o que apontaria avaliação pior sobre a capacidade de um país honrar seus compromissos.

O Brasil é classificado como status "junk" (especulativo) pelas três principais agências de risco, o que, segundo analistas, tem tido peso importante na falta de apetite do estrangeiro pelo mercado brasileiro --que se reflete em menor fluxo e, portanto, menor oferta de dólar.

O dólar à vista fechou esta quarta em alta de 2,03%, a 5,7035 reais na venda, nova máxima recorde nominal. No pico intradiário, a cotação foi a 5,7072 reais.

Na B3, o dólar futuro tinha valorização de 2,36%, a 5,7220 reais, às 17h26.

Em 2020, o dólar à vista dispara 42,13% ante real. Além de liderar as perdas globais na sessão, a moeda brasileira tem ainda a pior performance em maio e em 2020, considerando 34 rivais do dólar.

 

Fonte: Reuters

Mais uma vez, uma transmissão ao vivo se transformou em janela indiscreta com vista para a intimidade de quem estava online.  O jornalista de TV espanhol Alfonso Merlos, 41, apresentava uma reportagem quando, acidentalmente, uma mulher nua apareceu ao fundo. Com o flagrante na live, ele foi acusado de trair sua companheira.

Ele namora a modelo Marta López, muito conhecida após ter participado do "Big Brother" espanhol - e ficou evidente para o público que não era ela que estava nua no local com o apresentador.

A suposta amante foi apontada pelo site espanhol 20 Minutos como sendo a também jornalista Alexia Rivas, 27.  Embora tenha reagido ao escândalo com silêncio, posteriormente Merlos confirmou a identidade dela no programa "The Ana Rose Show".

Além de pedir desculpas pelo constrangimento, ele afirmou que os dois tinham terminado o relacionamento. Já a jornalista Alexia Rivas contou, ao site Socialité, que estava saindo com ele havia três semanas, e que o jornalista havia dito que era solteiro.

Oficialmente não deve sair nenhuma manifestação nesse sentido. Mas nas suas conversas reservadas com assessores e até com políticos mais próximos, o presidente Jair Bolsonaro associa a pandemia do novo coronavírus a um plano de recuperação econômica do governo chinês.

A teoria conspiratória corre solta entre os bolsonaristas e é compartilhada pelo presidente e seus filhos.

Basicamente diz o seguinte: toda vez que a China tem problemas econômicos aparece uma grande doença que se espalha pelo mundo causando crise nos mercados globais e diminuição no valor dos produtos importados pelos chineses.

Bolsonaro tem citado que em 2013 a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou como pandemia a gripe aviária, também originária da China, e que, graças ao pânico causado nos mercados, a economia chinesa cresceu.

O mesmo teria ocorrido com a gripe suína (que, na verdade, se iniciou no México) e com a peste suína africana, que se alastrou a partir da China.

Segundo essa teoria, a economia chinesa também vai crescer devido ao pânico mundial com o novo coronavírus.

O presidente brasileiro e seus seguidores apontam que a China, grande compradora de petróleo, já está adquirindo o combustível com preço do barril 30% mais baixo do que antes do aparecimento da doença. E que os chineses estão conseguindo pagar menos por outras commodities, como o nosso minério de ferro e alimentos exportados pelo Brasil.

No mundo, os chineses teriam se aproveitado da crise para comprar ações de empresas de tecnologia cujo preço em bolsa desabou a partir da crise do novo coronavírus. Com isso, teriam lucrado trilhões de dólares.

Bolsonaro importou da internet a teoria da grande conspiração comunista chinesa que corre solta nas redes sociais de bolsonaristas e terraplanistas.

A sugestão é de que as últimas grandes pandemias apareceram, ou se alastraram, por obra e graça do Partido Comunista Chinês.

Acredite quem quiser

Fonte|:https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2020/03/16/bolsonaro-esta-convencido-de-que-coronavirus-e-plano-do-governo-chines.htm

O empresário Manoel Caetano Leite, de 51 anos, faleceu vítima de Covid-19, na cidade de Fortaleza (CE), nesta quarta-feira (22). Ele estava internado em um hospital da capital depois de ter apresentado sintomas do novo coronavírus.

Manoel que era natural da cidade de Catingueira, no Sertão da Paraíba, recebeu a confirmação de que estava infectado com o Covid-19.

Em suas redes sociais, o valepiancoense demonstrava ser contra o isolamento social. “Ele postava muito a sua indignação quanto ao fechamento do comércio, nos grupos de Whatsapp que participava”, disse um amigo que sempre mantinha contato com Manoel.

O empresário era muito conhecido na região do Vale do Piancó, onde mantinha relações comerciais da sua empresa com vários clientes. O Presidente da Câmara Municipal de Catingueira, Vereador Edison Soares, lamentou a morte do amigo.

“É com muita dor que neste momento comunico o falecimento do meu grande amigo e irmão em Cristo, Manoel Caetano. Ele lutou vários dias, mas não resistiu”, afirmou Edison. A cidade de Catingueira recebeu a triste notícia que causou comoção popular.

À frente do combate à pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, está preocupada com uma possível segunda onda da Covid-19. Com pouco mais de mil mortes desde a confirmação do primeiro caso, em 2 de março, e taxa de transmissão abaixo de 1 — quando cada infectado contamina mais uma pessoa —, o país inicia nesta segunda-feira o processo de afrouxamento do isolamento social.

Serão três etapas, até o dia 1º de junho. Temido não descarta a retomada do estado de emergência, se o número de casos voltar a subir. A ministra, que tem parentes no Brasil, diz que os brasileiros deveriam aprender com a experiência de outros países no combate ao coronavírus.

A que a senhora atribui o baixo número proporcional de mortos por Covid-19 em Portugal?

Penso que este resultado decorre de um conjunto de fatores. Portugal beneficiou-se de ter registrado o primeiro caso numa fase em que outros países europeus já lidavam com a situação. Também temos um sistema de saúde que tem um modelo de serviço nacional, que ajuda a dar uma resposta integral e mais abrangente. Toda a nossa população está coberta, independentemente de sua capacidade de pagar. Tivemos a sorte de poder contar com profissionais de saúde muito empenhados. E, em termos do apoio da população portuguesa e de todas as forças sociais e políticas, tem havido um grande alinhamento. É um momento de união para encontrar esse resultado mais positivo possível para todo o povo português.

De que forma a flexibilização do isolamento será feita?

A adesão da população portuguesa ao apelo por isolamento teve uma resposta muito positiva, mas, neste momento, eu tenho alguma preocupação que, com o cansaço acumulado do confinamento e da situação econômica, possa haver um menor cumprimento das regras de distanciamento. Tem que se ter sempre muita atenção, muito cuidado, insistir muito na mensagem de que o sucesso da luta contra a pandemia não depende só do governo, mas de cada um de nós. E cada um de nós tem que ter muita disciplina e muito rigor. Não dá para facilitar.

Mas como será o passo a passo? Existe a possibilidade de voltar atrás no afrouxamento?

Nós sabemos que, ao longo da pandemia, vamos ter que adaptar estratégias aos resultados epidemiológicos. As pessoas têm que estar preparadas para uma estratégia que pode ter avanços e recuos. Não podemos dizer que estamos livres que isso aconteça. Para isso, existem os vigilantes epidemiológicos, que nos permitem acompanhar a evolução do número de novos casos, a ocupação do sistema de saúde, a capacidade laboratorial. Nós temos uma vantagem em comparação com o Brasil: nós somos 10 milhões de habitantes. Nossa realidade é bastante mais simples, mais fácil de gerir.

O que vamos procurar fazer é ter boas práticas, regras específicas a partir de propostas dos vários setores – por exemplo, indústria e comércio – para o alívio de medidas em cada uma dessas áreas. Essas normas vão sendo discutidas até haver um consenso que esteja de acordo com as regras sanitárias. Quando entendemos que temos condições para aliviar um pouco, em função da evolução epidemiológica, então nós fazemos esse passo, mas temos que estar sempre atentos. Por isso vamos fazer esses alívios por medidas sucessivas de 15 em 15 dias. Temos um plano até o final de maio, mas vamos ter que ir acompanhando.

No Brasil, um dos grandes problemas é a falta de testes. Como Portugal tem lidado com isso?

A estratégia de testes que Portugal seguiu é aquela recomendada pela Organização Mundial da Saúde: tentar testar o mais possível. Além da aplicação de testes nos casos suspeitos e em seus contatos, procuramos testar as pessoas com risco especial de contrair a doença. Testamos profissionais de saúde e tivemos a mesma estratégia para estruturas residenciais de idosos e para profissionais de determinadas áreas, como guardas prisionais. Agora, vamos tentar fazer o mesmo para a reabertura dos jardins de infância. São todos locais onde vamos ter população especialmente vulnerável.

Mas nós sabemos que os testes são só uma fotografia daquilo que pode ser a infecção num determinado momento. Testagem é importante, mas não podemos esquecer que o teste é apenas um instrumento de diagnóstico. Não se pode sobrevalorizar o poder do teste. É muito importante que ele seja acompanhado por medidas de prevenção. Sem isto, não serve de nada.

Diante do crescimento do número de casos de Covid-19 no Brasil, o presidente americano Donald Trump chegou a falar em suspender voos vindos do Brasil para os EUA. A senhora acha que Portugal, que recebe tantos brasileiros, deve adotar medida semelhante?

Não. O Brasil é, para os portugueses, um país irmão. Mesmo no nosso pior cenário, sempre mantivemos voos regulares para o Brasil. Muitos portugueses têm família no Brasil. Eu própria tenho família no Brasil. Isso é impensável num contexto como aquele que nós temos em termos de relação entre os nossos países. Desejamos, sobretudo, que a situação no Brasil seja controlada o mais depressa possível, sabendo que é uma situação complicada. Desejamos a maior sorte ao povo do Brasil e aos que trabalham no SUS na luta contra esta pandemia, porque é possível vencê-la.

Como têm sido tratados os imigrantes no sistema de saúde português durante a pandemia? Os ilegais também têm direito a atendimento?

O que fizemos, durante este período, foi dizer que mesmo a população que está à espera de uma decisão quanto a sua legalização no país, neste momento tem acesso ao serviço nacional de saúde sem qualquer custo. É a melhor forma de proteger essas pessoas e também o país todo.

Na sua avaliação, qual é a perspectiva de volta à normalidade?

Até a doença ser erradicada, até encontrarmos uma cura ou vacina, não podemos imaginar o regresso à normalidade. Vamos ter que nos habituar a viver com doença, até para ir aumentando a imunidade de grupo, mas não dá para voltar à vida como ela era. Não sei se isso vai voltar a acontecer, tenho esperança que sim, claro. Mas, neste momento, é preciso continuar a realizar um conjunto de atividades que são essenciais para a vida de toda a comunidade. Não podemos deixar a economia parar. É preciso continuar a produzir pão, a recolher o lixo, os profissionais de saúde precisam continuar a trabalhar, mas tem que ser de uma forma diferente. É importante que todos entendam que o melhor que nós conseguimos fazer neste momento é regressar a uma normalidade diferente. Não há a normalidade de antigamente para voltar mais.

O Brasil está alguma semanas antes de Portugal na evolução da pandemia. Que conselho a senhora daria ao Brasil neste momento?

Para tentarem aprender com os erros dos outros e não os repetir, e tentar seguir as boas lições que alguns países também têm na forma como lutaram contra pandemia. Isto é um processo muito longo e desgastante. Aqui em Portugal, podemos estar numa fase à frente, mas podemos ter uma segunda onda e quem sabe mais. Portanto, isto não se vence com uma corrida curta. Não é um sprint, é uma maratona. Temos que ter noção de que é um processo longo e que exige muita resistência. Então, tem que se preparar psicologicamente para o embate, que é duro, mas é melhor estar preparado.

A melhor sugestão que eu poderia dar é estar sempre bastante atualizado em relação àquilo que vai aparecendo, à recomendação técnica da OMS, e tentar aplicar e adaptar para aquilo que é a maneira de ser de cada sistema de saúde e de cada população.

Fonte: O Globo

Porta de entrada para o sonho de uma vida melhor na Europa, o aeroporto de Lisboa virou o centro da peregrinação de emigrantes brasileiros que desistiram de viver em Portugal. Eles perderam o emprego devido à pandemia da Covid-19 e não conseguem mais permanecer no país, mas estão sem dinheiro para a volta ao Brasil.

Em tempos de distanciamento social e frio na madrugada, cerca de 40 pessoas dormiram aglomeradas por uma semana na calçada do terminal à espera de um encaixe em um dos voos de repatriamento fretados pelo Itamaraty. Na quinta-feira, houve desistências, 23 puderam embarcar de última hora e 17 foram para um abrigo.

O cônsul-geral adjunto do Brasil em Lisboa, ministro Eduardo Hosannah, estimou que há outras 600 pessoas em situação semelhante, entre turistas e desvalidos, e adiantou que requisitou aprovação de recursos para novos voos de repatriamento, mas aconselha aos residentes a procurarem os programas de assistência de Portugal.

Oficialmente, a comunidade brasileira residente é de 150 mil pessoas, a maior no país. O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu que o desemprego em Portugal atingirá 14% da população, a maior taxa já registrada. Em 45 dias de estado de emergência, milhares de brasileiros perderam emprego e há relatos de que grande parte vive à beira da mendicância e dependente de doações para comer.

Logo após o estouro do surto na Europa, uma verba de R$ 62 milhões foi destinada para operações de repatriamento do Itamaraty em todo o mundo. Somente de Portugal foram retiradas quase 1.500 pessoas. Para receber o apoio, é preciso fazer um cadastro e obedecer ao critério determinado pela embaixada, de extrema fragilidade social e econômica.

A confirmação em um dos voos chega por e-mail e, para alguns, este processo durou mais de um mês. Para quem não recebeu o aviso e não tem onde esperar, o aeroporto passou a representar uma esperança. Na manhã da última quinta-feira, o paulista André Soncin estava indignado ao não receber confirmação da embaixada e observar um cachorro junto de sua dona na fila de embarque para o repatriamento.

— O cachorro sendo repatriado pelo Brasil, enquanto o ser humano fica aqui — disse Soncin.

Aos 50 anos, o ex-professor substituto de História chegou a Portugal em fevereiro de 2019 e tentava se estabilizar para levar a mulher e os quatro filhos. Trabalhou como servente e ajudante de carpintaria, diz que ganhava € 900 e mandava € 500 para família. Com o restante, pagava despesa com alimentação e o quarto em que vivia até, conta ele, ser despejado e dormir na calçada do aeroporto desde sábado.

O cônsul-geral adjunto garantiu que ninguém embarcará “no grito” nesta segunda fase de repatriamento.

— Não fazemos caridade com dinheiro público. A pessoa se inscreve, a situação é analisada e confirmada. Não adianta ficar no aeroporto, porque no grito não entra — disse Hossanah, confirmando que os lugares que sobraram foram selecionados pelos próprios brasileiros que passaram as noites na calçada.

O Cônsul afirmou que será aberto um novo cadastro, que poderá determinar a quantidade dos possíveis voos extras, caso os recursos sejam autorizados.

— Poderá haver um 7º, 8º e 9º voos, depende da necessidade. Agora, é residente em Portugal, mas perdeu emprego? Então tem que recorrer às medidas de apoio do governo português. Não posso ter 20 mil querendo embarcar, não é hora de sentir saudade do Brasil. Esperamos que a economia de Portugal comece a retomar e contratar. A solução real é por aí, não pela ajuda pública. Somos só uma solução passageira — declarou Hosannah.

Um homem de 38 anos morreu ao tentar salvar um cachorro que estava se afogando no rio Mondego, em Coimbra, Portugal.

Segundo o Correio da Manhã, o francês Orlando Antunes estava na cidade visitando parentes e aproveitou para, ao lado da esposa, passear com dois cães da família.

Um dos animais, no entanto, acabou caindo no rio e começou a se afogar. O homem mergulhou e conseguiu salvar o cachorro, mas acabou submergindo e desaparecendo.

Antunes foi encontrado por mergulhadores momentos depois e transportado a um hospital, mas já estava morto..

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