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As vítimas de violência doméstica obrigadas a mudar de residência vão ter direito a uma licença especial de reestruturação familiar e ao respetivo subsídio, através de legislação aprovada em Conselho de Ministros.

“Foi aprovado o decreto-lei que cria uma licença especial de reestruturação familiar e respetivo subsídio, aplicável a vítimas de violência doméstica que, por esse facto, se vejam obrigadas a alterar a sua residência”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Segundo o Governo, o subsídio será atribuído por um período de até 10 dias durante o qual são justificadas as faltas ao trabalho.

Fonte: Lusa

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve, hoje, em Lisboa, um cidadão português e três cidadãos estrangeiros, e constituiu arguidos outros seis, indiciados pela prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos e falsas declarações.

No âmbito da operação “Coroa Branca”, o SEF realizou buscas às instalações de uma empresa de consultadoria de imigração que, alegadamente, com recurso às redes sociais, angariava clientes, na sua maioria indostânicos, moradores em outros países europeus, prometendo-lhes a obtenção facilitada de títulos de residência em Portugal.

Foi recolhida prova relativa à possível obtenção fraudulenta de centenas de atestados de residência, todos emitidos por uma Junta de Freguesia de Lisboa e, de igual modo, comprovativos de obtenção de Número de Identificação Fiscal para cidadãos estrangeiros não residentes, com recurso aos serviços de uma cidadã nacional que, em todos, figurava como representante fiscal. Foi ainda apreendida importante quantia em dinheiro.

No alegado esquema montado, a promessa de regularização em Portugal não passou nunca de um logro, já que nenhum dos clientes da empresa viu sequer iniciado um processo de regularização para atribuição de autorização de residência.

O SEF pôde ainda detetar um possível novo modus operandi, relacionado com o processo de BREXIT em curso, em que os representantes da empresa ofereciam aos clientes, estrangeiros que habitualmente residem no Reino Unido, a promessa de obtenção de um Certificado de Residência para cidadão comunitário, que supostamente ajudaria a manter a liberdade de circulação em espaço Schengen, após a conclusão do processo de saída do Reino Unido, ainda que nunca tivessem residido ou pretendido residir em Portugal.

Por estes serviços, a empresa e os seus responsáveis alegadamente cobravam quantias entre os dois e os cinco mil euros a cada um dos seus clientes.

A investigação do SEF, iniciada em 2019, prossegue os seus termos.

Fonte: SEF

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, teve alta de 0,94% neste mês. Esta é a maior taxa para um mês de outubro desde 1995, quando havia ficado em 1,34%. A taxa também é superior à de setembro deste ano (0,45%).

Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 2,31% no ano e 3,52% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo de despesas que mais influenciou a prévia da inflação em outubro foi alimentação e bebidas, que registrou alta de preços de 2,24%. Entre os produtos que apresentaram inflação no período: carnes (4,83%), óleo de soja (22,34%), arroz (18,48%), tomate (14,25%) e leite longa vida (4,26%).

Os transportes, com taxa de 1,34%, também tiveram grande impacto na inflação, devido à alta de preços de itens como passagens aéreas (39,90%), gasolina (0,85%) e seguro voluntário de veículos (2,46%).

Também tiveram altas de preços os artigos de residência (1,41%), vestuário (0,84%), habitação (0,40%), saúde e cuidados pessoais (0,28%), comunicação (0,23%) e despesas pessoais (0,14%).

O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi educação (-0,02%).

 

Fonte: Agência Brasil

 

Segunda, 09 Novembro 2020 16:47

Hungria oferta 250 bolsas de estudo para brasileiros

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Um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Comércio Exterior da Hungria oferecerá 250 bolsas para estudantes brasileiros para o ano letivo 2021/2022 por meio do programa Stipendium Hungaricum (SH).

O período de inscrições é de 16 de novembro de 2020 a 15 de janeiro de 2021 por meio do site do programa para os cursos que começam em setembro de 2021. Ao todo serão ofertadas 750 bolsas, por meio do acordo de cooperação técnica no período de 2020 a 2022, para estudantes brasileiros.

O programa é coordenado pela Fundação Tempus e conta com mais de 60 países parceiros em todo o mundo. As bolsas contemplam cursos de graduação, mestrado, doutorado, cursos preparatórios em húngaro e cursos de especialização. As áreas acadêmicas de destaque são as ciências naturais e agrárias, além de cursos de engenharia, incluindo estudos nucleares.

Bolsas

O programa SH prevê a isenção de taxas universitárias, auxílio mensal de 390 a 500 euros para alunos de doutorado e de 120 euros para alunos de graduação e mestrado, durante o período de estudos. As bolsas também incluem alojamento gratuito ou uma ajuda de custo para acomodação no valor de 110 euros.

Os selecionados ainda têm direito a seguro médico no sistema público de saúde da Hungria e a receber uma carteira de estudante que dá direito a descontos no transporte público, museus e eventos. A legislação húngara permite 24 horas semanais de trabalho para quem possuir permissão de residência como estudante no país.

Requisitos e candidatura

Para se candidatar, o aluno deverá ter 18 anos completos até o dia 31 de agosto do ano em que for iniciar os estudos na Hungria. Também é necessário apresentar um certificado de proficiência em língua inglesa, pelo menos de nível intermediário, emitido por qualquer instituição de idiomas.

Os interessados terão a oportunidade de escolher entre as opções de uma lista de quase 30 instituições de ensino húngaras e mais de 450 cursos em inglês, nas mais variadas áreas. Há, ainda, a possibilidade de estudar outras línguas, como alemão, francês ou até mesmo húngaro. A lista completa de cursos acessíveis para os estudantes de cada país parceiro constará nos editais e pode ter variações de um ano para o outro.

 

Com informações, Ministério da Educação.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) prevê introduzir, em breve, uma nova funcionalidade que servirá para renovar automaticamente a autorização de residência de estudantes imigrantes, anunciou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

“Estamos agora a tratar de uma funcionalidade só para estudantes que permitirá a renovação de autorização automaticamente”, disse o governante na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, no Parlamento, durante a qual estimou que a ferramenta vai servir “potencialmente” a 22 mil estudantes.

No dia 21 de julho, ainda na primeira vaga da pandemia da Covid-19, o SEF disponibilizou um sistema de renovação automática das autorizações de residência para os cidadãos estrangeiros que vivem em Portugal.

Mas os estudantes de nível médio e superior, incluindo os profissionais altamente qualificados (doutorandos), os agregados familiares de cidadãos europeus e os titulares de Autorização de Residência Para Atividade de Investimento (vulgo Vistos Gold) estão fora dessas novas funcionalidades do Serviço e até ao momento não se beneficiam da utilizar da renovação automática de residência.

CARTA

Por isso, várias associações e núcleos de estudantes imigrantes solicitaram uma reunião de “caráter urgente” com o ministro da Administração Interna para denunciar “a ausência de respostas e o silêncio ensurdecedor” por parte do SEF no processo de renovação de títulos de residência.

Na carta dirigida ao ministro Eduardo Cabrita e à Secretária de Estado para a Integração e Migrações, Cláudia Pereira, as organizações apontavam para a exclusão dos alunos do ensino secundário e universitário no novo sistema de renovação automática de residência, numa altura em que há uma longa lista de espera para obtenção do título de residência.

No documento, a que o jornal É@GORA teve acesso, as associações e núcleos subscritoras da carta pediam ao governante para “aclarar as dúvidas, uma vez que a ausência de respostas e o silêncio por parte do SEF é tão ensurdecedor que não resta outra alternativa” do que iniciar “uma luta justa”, dado que o grupo de alunos “vê as suas vidas alteradas e condicionadas por ausência de respostas do SEF, serviço que tem vindo a revelar-se autista perante as dificuldades que os estudantes universitários e os de formações atravessam”.

Falando esta terça-feira no Parlamento, durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, Eduardo Cabrita assegurou que o SEF, instituição que é tutelada pelo Ministério da Administração Interna, vai responder à solicitação dos estudantes estrangeiros residentes no território nacional.

O governante indicou que, para já, pelo menos “246 mil imigrantes” ficaram provisoriamente com a situação regularizada em Portugal devido à pandemia de covid-19 e que mais cidadãos estrangeiros podem vir a beneficiar deste direito.

E, numa alusão ao eventual estado de emergência que deve ser novamente decretado, o ministro lembrou que a “extensão desses direitos” é “para aqueles que chegaram depois de 18 março face à previsível restrição de direitos mais elevada”.

Segundo um decretou governamental sobre a matéria, os imigrantes vão ficar com a situação resolvida provisoriamente até 31 de março de 2021.

No entanto, desde o lançamento da nova funcionalidade na plataforma no site do SEF com objetivo de dar respostas céleres, o processo de legalização continua lento, havendo milhares de imigrantes à espera de atendimento do SEF.(MM)

FONTE: MANUEL MATOLA

O Estado vai garantir a assistência jurídica e aconselhamento por parte de um advogado aos cidadãos estrangeiros cuja entrada em Portugal tenha sido recusada nos cinco aeroportos, segundo um protocolo hoje assinado.

O protocolo de cooperação para assistência jurídica ao cidadão estrangeiro assinado no Ministério da Administração Interna (MAI, entre o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a ministra da Justiça, Francisca van Dunem, e o bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão.

Segundo o MAI, o protocolo garante a assistência jurídica do Estado a cidadãos estrangeiros cuja entrada em território nacional tenha sido recusada nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada, assegurando assim "o pleno acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos".

"Temos de distinguir aquilo que são situações muito diversas, aquilo que é a migração legal que todos desejamos incentivar, acolher e integrar, aquilo que é a busca de asilo ou proteção internacional dirigidos a Portugal fugindo da perseguição política, religiosa ou situações de guerra ou crise ambiental e temos aqueles que são vítimas de fenómenos de tráfico de seres humanos, de imigração irregular e fenómenos criminais de natureza diversificada", disse Eduardo Cabrita, na cerimónia de assinatura do protocolo.

O ministro acrescentou que não se sabe, quando estes cidadãos chegam a Portugal por via aérea, "qual o quadro jurídico que fundamenta uma situação de admissibilidade de entrada no país".

Nesse sentido, o governante sublinhou que "a todos eles o acesso ao direito é fundamental", sendo esta parceria com a Ordem dos Advogados "essencial para o estado de direito".

Para Eduardo Cabrita, o acesso a um advogado é "tão importante" quanto o acompanhamento médico e sanitário feito nos centros do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que existem os aeroportos pelos Médicos do Mundo, como pela Provedora de Justiça ou pela Inspeção-geral da Administração Interna.

Por sua vez, a ministra da Justiça afirmou que era preciso regularizar a situação e garantir que estes cidadãos passem a ter "efetivamente direito em condições análogas àquelas que acedem os cidadãos que residem legalmente em território nacional".

Francisca van Dunem explicou que estes cidadãos já tinham anteriormente acesso ao direito, "mas de uma forma absolutamente irregular e de modo casuístico".

A ministra disse ainda que este protocolo vai "uniformizar e dar acesso igual a todos", permitindo que estes cidadãos quando chegam ao país fiquem numa posição de igualdade relativamente a qualquer cidadão que resida legalmente em Portugal.

Já o bastonário da Ordem dos Advogados considerou "muito importante que os cidadãos estrangeiros que chegam ao país em situações de extrema fragilidade possam ser protegidos, principalmente se existir uma situação de recusa de entrada no território português e não terem a quem recorrer".

Luís Menezes Leitão recordou que neste quadro "já houve situações lamentáveis nos aeroportos portugueses", frisando que este protocolo poderá servir para que não se voltem a repetir.

O bastonário explicou que os honorários dos advogados que asseguraram esta assistência jurídica serão suportados pelo MAI, mas para poderem ter o sistema de acesso ao direito a funcionar será através do Ministério da Justiça e do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça através, que cria as escalas e assegura a remuneração.

O último relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo do SEF dava conta que quase cinco mil estrangeiros foram impedidos de entrar em Portugal em 2019, um aumento 32,9% em relação a 2018, e a maioria ocorreu nos postos de fronteira aérea, nomeadamente no aeroporto de Lisboa, onde se registaram 4.823 recusas de entrada (96,6%).

Cerca de 79,4% das recusas de entrada incidiram, em 2019, sobre cidadãos do Brasil (3.965), seguidos de Angola (202), Guiné-Bissau (72) e Senegal (54).

Fonte: Lusa

O Presidente da República promulgou esta terça-feira a nova versão do diploma do parlamento que altera a Lei da Nacionalidade, considerando que “acolhe na generalidade as recomendações feitas à anterior versão”, que vetou em agosto.

De acordo com uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “congratula-se com a nova versão do decreto da Assembleia da República que acolhe na generalidade as recomendações feitas à anterior versão submetida e devolvida, sem promulgação, à Assembleia da República no passado dia 21 de agosto, pelo que promulgou o decreto”.

A nova versão deste diploma foi aprovada no dia 02 de outubro, com votos favor de PS, BE, PCP, PAN, PEV e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, votos contra de PSD, CDS-PP, Chega e a abstenção da Iniciativa Liberal.

Antes desta votação, a vice-presidente da bancada socialista Constança Urbano de Sousa afirmou que o PS iria “atender plenamente” às objeções que estiveram na origem do veto de Marcelo Rebelo de Sousa.

Quando vetou a primeira versão deste diploma, em 21 de agosto, o chefe de Estado referiu-se à “dispensa de aplicação do regime genérico quanto a casais ligados por matrimónio ou união de facto com filhos em comum, filhos esses dispondo de nacionalidade portuguesa”.

“Afigura-se-me politicamente injusto, porque desproporcionado, desfavorecer casais sem filhos, bem como, sobretudo, casais com filhos, dotados de nacionalidade portuguesa, mas que não são filhos em comum”, considerou.

Segundo o chefe de Estado, “a presunção material de maior coesão ou estabilidade nos casais com filhos, e, neles, com filhos em comum, filhos esses dotados de nacionalidade portuguesa” era “levada longe de mais”.

“É claramente o caso se houver filho ou filhos nacionais portugueses mas que não são em comum do casal. Também, em casais sem filhos, e que, em muitos casos, os não podem ter”, acrescentou.

Fonte: JF

CPAS pode vir a perder cerca de 5 mil inscritos, depois da AG dos Solicitadores e Agentes de Execução ter aprovado a possibilidade de escolher o regime de contribuições (atual ou Segurança Social).

Em Junho, mais de três mil advogados solicitaram ao bastonário a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AG), para aprovar a realização de um referendo onde seria votada a possibilidade de os advogados poderem escolher o seu regime de previdência social: a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) – que está em vigor atualmente como regime exclusivo – ou o regime geral da Segurança Social.

Quatro meses depois, ainda não há AG marcada, mas o cenário pode mudar brevemente. Ao ECO/Advocatus, o bastonário dos Advogados, Luís Menezes Leitão, assume que, “uma vez cumpridos todos os procedimentos legais, procederemos naturalmente à convocação da assembleia geral solicitada”.

E que requisitos legais são esses? Ter um número mínimo de assinaturas correspondente a 10% do número total de inscritos na CPAS. A Ordem tem cerca de 33 mil advogados, o que significa que apenas 3300 assinaturas chegariam para a convocação dessa reunião. Neste momento o bastonário terá na sua posse quase quatro mil assinaturas.

A declaração do líder dos advogados pode ter sido precipitada pela Assembleia-Geral extraordinária dos Solicitadores e Agentes de Execução — que decorreu na quarta-feira, em Coimbra — em que foi aprovada a alteração dos Estatutos desta classe profissional (também inscrita na CPAS), para que os beneficiários possam escolher qual o regime de previdência que preferem ter. Perante esta alteração, a Caixa de Previdência pode perder os cerca de cinco mil inscritos assegurados por solicitadores e agentes de execução. A votação final teve 798 votos a favor e apenas sete contra. O ECO/Advocatus tentou contactar fonte oficial da instituição, mas sem sucesso.

“A convocatória da assembleia geral na Ordem dos Advogados é diferente da da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução, uma vez que nesta Ordem não só as assinaturas foram entregues há vários meses como também foi solicitada apenas uma assembleia geral para discutir uma alteração ao seu Estatuto, enquanto que na Ordem dos Advogados os subscritores pedem antes um referendo entre todos os advogados com o mesmo objeto. Ora, as propostas de referendo têm nos termos legais de ser previamente fiscalizadas pelo Conselho Superior”, explica o bastonário ao ECO.

Menezes Leitão já tinha validado 3.074 dessas assinaturas entregues na altura. Agora terá de validar as que foram entregues já depois do verão. Na altura, o bastonário solicitou, por isso, aos serviços da Ordem que fosse verificada a regularidade e a validade dos documentos digitais entregues, processo que ficou concluído no dia 18 de junho, “tendo sido confirmada a validade de 3.074 assinaturas. Em relação às outras, 322 apresentam-se como inválidas, e 76 são repetidas”. Uma vez que o número atual dos Advogados inscritos na Ordem é de 33.273 não estava ainda assim preenchido ainda o número de assinaturas necessárias para a convocação da assembleia geral. O que agora já não acontece.

A discussão sobre o regime de previdência social dos advogados tem sido recorrente ao longo dos anos, mas face ao período de estado de emergência que o país enfrentou, intensificou-se. Durante este período os tribunais estiveram encerrados impedindo que os advogados tivessem direito a qualquer apoio social por parte da CPAS.

“Esta circunstância tornou ainda mais evidente a incapacidade da CPAS em se configurar como um verdadeiro regime de previdência e proteção social. O descontentamento geral dos advogados em relação à sua Caixa de Previdência culminou com o pedido de convocação daquela assembleia geral extraordinária”, nota o grupo de advogados dinamizadores do referendo.

Em abril, o bastonário avisou que a OA ia lançar uma auditoria externa à CPAS. Segundo Luís Menezes Leitão, o objetivo era “apurar o património da entidade e as condições para o pagamento de pensões”. O líder dos advogados avançou também, na altura, que na última reunião do conselho geral da OA foi formado um grupo de trabalho com o intuito de “avaliar a situação em termos de sustentabilidade e verificar a forma como os advogados estão a encarar o seu sistema de previdência”.

Uma vez que os advogados não descontam para a Segurança Social, mas antes para a CPAS, estes profissionais não têm direito aos apoios do Estado. Face à pandemia Covid-19, a OA por várias vezes alertou a direção da CPAS para a adoção de algumas medidas, de forma a garantir o apoio aos beneficiários. Ainda assim, a Caixa de Previdência recusou-se a isentar os associados.

Seguros por doença e acidentes pessoais facultada pela CPAS

Terça-feira, véspera da realização da AG em Coimbra, a CPAS anunciou a atribuição de seguro por doença e acidentes pessoais. Prémios que serão, segundo fonte oficial da instituição, assumidos pela CPAS e não pelos mais de 38 mil advogados e solicitadores inscritos. Para que a medida entre em vigor, resta apenas que a proposta seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS, marcado para o dia 27 de outubro.

Na prática, significa que os advogados, solicitadores e agentes de execução passam a receber um subsídio diário se estiverem doentes ou tiverem sofrido algum tipo de acidente. Semelhante a uma baixa médica a que os trabalhadores incluídos no regime de Segurança Social têm direito.

“Os advogados, solicitadores e agentes de execução irão passar a beneficiar de um Plano de Proteção de Rendimentos que lhes garantirá o pagamento de um subsídio diário em situação de incapacidade temporária absoluta por doença ou acidente, caso a proposta da direção da CPAS seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS do próximo dia 27 de outubro”, refere a CPAS em comunicado.

Segundo a direção da CPAS, “este plano vai dar resposta ao problema dos profissionais liberais, advogados, agentes de execução e solicitadores”.

Os lucros da CPAS em 2019

No ano de 2019, a instituição teve um lucro de 18 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas da CPAS de 2019 aprovado a 29 de junho. Um resultado conhecido numa altura em que o sistema autónomo face ao regime geral da Segurança Social estava a ser alvo de muitas críticas por não garantir aos profissionais os apoios mínimos em caso de baixa por doença ou em caso de licenças de parentalidade.

“Os indicadores relativos ao exercício de 2019 atestam um desempenho muito positivo da CPAS no plano económico, financeiro e de sustentabilidade, com desafios estruturais e conjunturais vários de curto, médio e longo prazo que exigem rigor, prudência e responsabilidade na gestão. O resultado líquido do exercício foi positivo em 18 milhões e 681 mil euros”, dizia o relatório.

A CPAS mudou de direção no final de 2019. Em fevereiro, o atual presidente, Carlos Pinto de Abreu — que tem na sua equipa Victor Alves Coelho, Catarina Mascarenhas, Susana Afonso e José Manuel Oliveira –, garantia a sustentabilidade do sistema, em entrevista à Advocatus. Estes resultados provavam isso mesmo.

Mas apesar da saúde financeira da CPAS, em plena pandemia, foram várias as queixas públicas do setor face à falta de apoios para os advogados e também solicitadores que deixaram de ter rendimentos.

Fonte: Sapo

MERCOSUL

A ministra da Agricultura de Portugal, Maria do Céu Antunes, disse que seu país apoia o Acordo Mercosul-União Europeia desde o primeiro momento, ao participar do Seminário Portugal-Brasil: Oportunidades de Negócio no Setor Agroalimentar, em Lisboa, ao lado da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática”, afirmou. 

SINES

A ministra brasileira da Agricultura, Tereza Cristina, esteve na cidade de Sines para conhecer as potencialidades do porto para alavancar a estratégia de colocação de produtos agrícolas e pecuários do Brasil no mercado internacional. A visita permitiu apresentar à ministra os planos de desenvolvimento da ZALSINES - Zona de Atividades Logísticas do Porto de Sines, localizada na ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines, bem como os planos de expansão do Porto de Sines, nomeadamente da capacidade do Terminal de Contentores e da reconversão do Terminal Multiusos para a movimentação de granéis sólidos agrícolas. No encontro foi discutida a criação de um “hub” logístico para o agronegócio em Sines, que serviria de porta de entrada às frutas, carnes, cereais e grãos brasileiros na União Europeia e no Norte de África, bem como para impulsionar as exportações de produtos agroalimentares portugueses e espanhóis para o Mercosul.

UVA

A Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) irá apresentar a cultivar de uva de mesa BRS Tainá, a primeira totalmente desenvolvida na Região Nordeste. Voltada para a produção no polo de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, a uva exibe coloração branca, sabor neutro e agradável, além de ser uma variedade sem semente, uma das mais importantes características exigidas pelo mercado. 

COMBUSTÍVEL SOCIAL

Para dar maior celeridade, transparência, eficiência e segurança aos cidadãos, e considerando as medidas de distanciamento social no controle da pandemia causada pelo Covid-19, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), disponibilizou novas plataformas digitais aos usuários dos processos relativos ao Selo Combustível Social (SCS). 

ADIDOS AGRÍCOLAS

O governo federal ampliou de 25 para 28 o número de adidos agrícolas brasileiros junto às representações diplomáticas no exterior. O Decreto Nº 10.519, com as mudanças, foi publicado no Diário Oficial da União. Atualmente, o Brasil conta com 24 adidos agrícolas ativos lotados em 22 países (Pequim e Bruxelas contam com dois adidos). Uma vaga em Genebra (Suíça) encontra-se em aberto e deverá ser preenchida ainda este ano.

VALOR BRUTO

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil deverá registrar um recorde de R$ 806.6 bilhões em 2020, aumento de 11,50% em relação a 2019, informou o Ministério da Agricultura, que até o mês passado estimava R$ 771.4 bilhões. O faturamento das lavouras tende a registrar um aumento de 15% na comparação anual, para R$ 543 bilhões, enquanto o VBP da pecuária foi estimado em R$ 263.6 bilhões, segundo comunicado divulgado pela Pasta.

EXPORTAÇÕES

As exportações do agronegócio seguem em ritmo forte. Em setembro o setor exportou US$ 8.56 bilhões, 4,80% mais que no mesmo mês do ano passado. A participação do agronegócio nas exportações totais do Brasil era de 40,20%, em setembro de 2019 subiu para 46,30% em setembro deste ano. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

REFORMA TRIBUTÁRIA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu uma live com o tema “Reforma Tributária: acúmulo de crédito na cadeia produtiva”. O encontro foi moderado pelo coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon. O objetivo foi debater dúvidas em relação aos créditos tributários e como o crédito deverá ser tratado para que os contribuintes não sofram cumulatividade.

CESTAS DE ALIMENTOS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, mais uma série de leilões para aquisição de gêneros alimentícios e composição de cestas. O objetivo das operações é formar estoques para atender comunidades em situação de insegurança alimentar e nutricional, em um momento em que a vulnerabilidade destes grupos populacionais é agravada em razão da pandemia de COVID-19. Esta ação permitirá a composição de cerca de 13.700 cestas para atendimento mensal de 3.881 famílias.

 

Fonte: Mauricio Picazo

Quinta, 15 Outubro 2020 14:09

Brasileiros pagavam propina por cidadania italiana

Escrito por

Assessores foram presos em Verona. 30 brasileiros em uma única casa para fazer o processo

A polícia italiana desmantelou mais uma quadrilha que praticava corrupção para facilitar o reconhecimento de cidadania italiana jus sanguinis (“direito de sangue”) para brasileiros. 

O caso ocorreu na cidade de Crescentino, situada na província de Vercelli, noroeste da Itália. Por meio de interceptações telefônicas e microcâmeras instaladas em escritórios municipais, os investigadores conseguiram documentar pagamentos em dinheiro para servidores públicos.   

A Procuradoria estima que a quadrilha tenha movimentado mais de 600 mil euros. Quatro pessoas foram presas preventivamente e estão em regime de detenção domiciliar, incluindo dois funcionários do escritório de registro civil de Crescentino: um homem de 49 anos e uma mulher de 54.   

Eles são acusados de ter facilitado o reconhecimento de cidadania italiana para 74 brasileiros em troca de pagamentos ilícitos feitos por meio de uma agência com sede em Verona, no nordeste do país. Segundo o Ministério Público, a empresa oferecia “pacotes” de até 4 mil euros para obtenção da cidadania.   

O homem de 49 anos ainda é acusado de alugar “por fora” dois apartamentos de sua propriedade para pelo menos 30 brasileiros que aguardavam a conclusão de seus pedidos. Ele e sua colega responderão por formação de quadrilha, corrupção, falsidade ideológica e peculato.   

* Empresa em Verona

Os outros dois detidos são a mulher e seu filho que respondem pela empresa de Verona, ambos provenientes do Brasil.

O que chamou a atenção dos investigadores foi o elevado número de brasileiros, cerca de 150, que estavam em Crescentino, município de pouco menos de 8 mil habitantes, para reconhecer a cidadania italiana

* Jeitinho brasileiro

Ao longo dos últimos anos, a polícia e o Ministério Público desmantelaram diversas quadrilhas que praticavam corrupção e fraudes nos processos de reconhecimento de cidadania italiana jus sanguinis, especialmente envolvendo brasileiros.   

O problema mais frequente é a questão da residência. Para obter o reconhecimento, é preciso comprovar moradia na Itália, o que exige a permanência por um período relativamente incerto, mas que pode durar por volta de três meses.

Fonte: JV  

As penhoras do fisco podem ser uma solução para adquirir os mais variados bens a um preço inferior ao de mercado. Mas não é a única solução.

Comprar um T3 em Cascais a partir de 57 mil euros, um T2 em Sintra por pouco mais de 40 mil euros ou uma moradia em Oeiras por 133 mil euros é possível se recorrer aos bens penhorados pelo fisco. A oferta é variada e os preços também. E pode igualmente encontrar viaturas – Smart a partir dos 840 euros, Skoda desde 1400 euros e muitos outros modelos – participações sociais e outros bens.

Se gosta de comprar os mais variados bens a preço de saldo, fique a saber que a Autoridade Tributária e Aduaneira pode penhorar todos os bens de um contribuinte à exceção daqueles que são fundamentais para a sua sobrevivência, desde que foi criada legislação que impede a venda de uma casa de família por dívidas fiscais. Apesar de não impedir a Autoridade Tributária de penhorar a casa de família, a lei trava a concretização da sua venda.

Mas a “oferta” não fica por aqui. Pode também recorrer à plataforma desenvolvida pela Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) para realização da venda de bens através de leilão eletrónico. O e-leilões funciona desde abril de 2016 e vende todo o tipo de bens que resultem de penhoras acionadas em cobranças de dívidas. Os bens apreendidos em processos-crime vão passar também a ser vendidos na plataforma de leilões da OSAE, após um protocolo assinado entre a ordem e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça.

No site da Segurança Social pode também encontrar património imobiliário disponível para venda ou arrendamento. Os imóveis anunciados pertencem ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) e podem ter três proveniências: as antigas caixas de previdência, a reorganização de serviços da Segurança Social e as dações em pagamento, que constituem a possibilidade de os devedores à Segurança Social saldarem as suas dívidas.

Truques Comprar a preço de saldo é uma das vantagens de recorrer a esta modalidade, que está a ganhar cada vez mais adeptos. Há artigos para todos os gostos e, na maioria dos casos, esta opção acaba por sair mais barata que a compra normal de uma casa. Mas compensa? Tudo depende do bem em causa mas, em geral, os artigos penhorados apresentam um preço inferior ao valor praticado no mercado.

No entanto, não se esqueça que as propostas apresentadas podem ser mais altas que o preço-base. Por isso, o melhor é analisar caso a caso e, a partir daí, decidir se vale mesmo a pena comprar por esta via, até porque nunca deve adquirir um bem sem o ver primeiro, seja uma casa, um carro ou mesmo um simples móvel.

Além disso, deve assegurar-se de que não há base legal para que a penhora possa ser impugnada pelo executado. Para isso, deve começar por consultar o processo. Ao mesmo tempo, faça uma análise documental para saber se os registos estão atualizados relativamente aos intervenientes no processo (ver caixas ao lado).

A compra pode ser feita por carta fechada, negociação particular ou leilões, que podem ser realizados pelas Finanças, pela Segurança Social ou por empresas especializadas. Neste último caso, os eventos são em geral organizados a pedido das instituições financeiras. Se for o fisco a organizar, o anúncio dos bens é feito em editais, em jornais da região ou no Portal das Finanças.

Conselhos No caso dos imóveis, pesquise os disponíveis e selecione os que lhe interessam. Regra geral, é publicada na internet uma lista com fotos e dados sobre cada lote: local, ano de construção, tipologia, área e base de licitação. Informe-se ainda sobre a situação fiscal do imóvel, direitos de preferência, usufruto ou arrendamentos.

Nos leilões privados, regra geral, as casas já estão livres de ónus e encargos. Faça uma estimativa do valor real, para não pagar mais que numa compra direta. Nas leiloeiras pode pedir uma cópia da caderneta predial, com o valor patrimonial. Este valor estará perto do real se o imóvel já tiver sido registado segundo as novas regras. Caso contrário, faça uma simulação na página das Finanças. Visite a casa para avaliar o seu estado, os acessos e a zona envolvente. As casas em mau estado podem ser um bom negócio, mas convém avaliar o custo das obras e o valor final de mercado.

Como travar As penhoras de bens são muito comuns, principalmente quando se trata de casas, mas qualquer bem pode ser alvo de penhora, como salários, carros, contas bancárias, contas poupança-habitação e poupança-reforma, pensões, barcos e créditos. Tudo depende do valor em dívida. Por isso mesmo, o primeiro passo a dar deve ser o pagamento do montante em falta. Já sabe que, se deixar acumular uma dívida, esta tem tendência para crescer, devido aos juros que podem acumular-se se houver pagamentos atrasados. Como tal, se for confrontado com uma situação de incumprimento deverá regularizar o pagamento e, normalmente, terá 30 dias para o fazer. Caso não concorde com a existência da dívida, pode reclamar, mas apenas depois de pagar o valor em falta. Se o Estado não tiver razão, será obrigado a devolver-lhe o valor em causa com juros de mora. Se optar por não pagar e apenas reclamar, tem 120 dias para o fazer se for uma reclamação graciosa, e 90 dias no caso de uma impugnação judicial. Contudo, se não pagar o montante em dívida deverá receber uma citação de penhora, um documento que alerta o contribuinte para o processo que se segue. Tem novamente um prazo de 30 dias para pagar, mas este pagamento já inclui juros de mora.

Critérios O bem a penhorar deve respeitar o montante da dívida, custos processuais e juros de mora. Por exemplo, não se pode penhorar uma casa de 150 mil euros para cobrir uma dívida de 30 mil. Neste caso, o fisco deverá recorrer a contas bancárias ou carros, por exemplo. A autoridade fiscal pode também penhorar bens cujo valor seja mais fácil de realizar. O devedor pode ainda indicar os bens que tem e oferecê-los à penhora – uma forma mais fácil de ter algum controlo sobre o processo.

TRUQUES

1. Venda de bens

Oferta variada As Finanças podem penhorar os bens e pô-los à venda em leilão caso um contribuinte não cumpra as suas obrigações fiscais. O objetivo é que as receitas daí resultantes cubram as suas dívidas. Os bens penhorados são publicados no site das Finanças (https://vendas.portaldasfinancas.gov.pt/bens/) e, a partir daí, pode ter acesso a todo o tipo de bens. A oferta é variada: pode encontrar casas, carros, participações sociais em sociedades, roupa, sapatos, material informático, etc. No caso de ser um imóvel, tem geralmente acesso à informação sobre a sua localização, tipologia e uma breve caracterização da casa. Pode também visitar o imóvel e, neste caso, fica a saber o prazo e as horas em que pode vê-lo.

2. Como negociar

Carta ou negociação particular Existem duas modalidades de venda. Por carta fechada é a forma mais habitual de negociar. Ou seja, são os tradicionais leilões em que cada interessado faz uma licitação que só ele conhece (daí chamar-se carta fechada) e, depois, numa determinada data e a uma determinada hora, as Finanças verificam que licitações foram feitas. Neste caso ganha o interessado que fez a licitação mais alta. A negociação também pode ser feita individualmente; é atribuído um mediador à venda que é responsável por realizá-la. Isso significa que alguém interessado na compra de um bem por negociação particular deve contactar o mediador e negociar com o mesmo.

3. Cuidados a ter

Análise cuidada Pode fazer as suas pesquisas através do site da venda eletrónica de bens penhorados pelas Finanças.O processo pode e deve ser consultado com o objetivo de detetar se há base legal para que a penhora possa ser impugnada. O consumidor deve também fazer uma análise documental com vista a determinar se os registos estão atualizados relativamente aos intervenientes no processo. Tenha em atenção que algumas vendas dizem respeito apenas a uma parte da propriedade, ou seja, pode tratar-se de um bem que tem vários proprietários e a venda pode estar limitada apenas a uma parte (por exemplo, metade ou um terço).

4.Liticitação

Abertura de propostas Para fazer uma licitação tem de aceder à página de detalhe da venda no site das Finanças. Deve comparecer no local de abertura de propostas na data e hora marcadas. Se o valor mais elevado for oferecido por dois ou mais interessados, inicia-se a licitação entre esses interessados, salvo se declararem que pretendem adquirir os bens em copropriedade. Se só um dos interessados que licitaram o valor mais elevado estiver presente, este pode cobrir a proposta dos outros. Se nenhum dos interessados quiser cobrir as propostas, estas são sorteadas para determinar quem ganha. O leilão pode ser alargado até seis meses (mediante apresentação de um requerimento).

5. Obrigações

Timings Depois de apresentar uma proposta, fica obrigado a comprar o bem no caso de o seu valor ser o mais alto (a proposta só pode ser retirada numa circunstância: se o ato de abertura da mesma for adiado mais de 90 dias em relação ao primeiro dia designado para o efeito). Por isso, é imprescindível uma vistoria ao bem que pretende adquirir (tenha também cuidado com o valor da sua proposta e confirme-o sempre antes de a submeter). Após a abertura das propostas, se a sua for a vencedora, terá de pagar imediatamente, pelo menos, 1/3 do valor, e o restante no prazo de 15 dias (nas compras de valor superior a 51 mil euros). O prazo pode ser alargado até seis meses mediante requerimento.

6. Imprevistos

Recorra a um advogado Muitas vezes surgem casos de compras que correm mal. Na maior parte dos casos, os compradores não tomaram todas as precauções necessárias. Por exemplo, não realizaram uma vistoria ao bem que pretendiam adquirir e, depois da compra, verificaram que o mesmo não estava nas condições que esperavam, ou licitaram por um valor muito acima do pretendido. É o caso de se fazer uma licitação de 400 mil euros quando se pretendia licitar 40 mil euros. Se alguma coisa correr mal, a melhor alternativa para os interessados é recorrer a um advogado. Nem sempre é fácil resolver este tipo de problemas.

Fonte: https://ionline.sapo.pt/artigo/710799/penhoras-compre-casas-e-carros-a-precos-de-saldos?seccao=Dinheiro&fbclid=IwAR07myY2V8aZF_U-XNy4mh2AVHwRe66-Ju6RbC7K_7z6d2pnJ_2ex1oHM04

Sexta, 02 Outubro 2020 13:20

Parlamento derruba veto à lei da Nacionalidade

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O parlamento aprovou hoje uma alteração à Lei da Nacionalidade para ultrapassar o veto do Presidente da República por achar que discriminava casais sem filhos ou com filhos já nascidos em Portugal.

A vice-presidente da bancada socialista Constança Urbano de Sousa afirmou que o PS vai "atender plenamente" às objeções que estiveram na origem do veto de Marcelo Rebelo de Sousa à revisão da lei.

As alterações à lei foram aprovadas com os votos a favor do PS, BE, PCP, PAN, PEV, as deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, votos contra do PSDCDS, Chega e a abstenção do parlamentar da Iniciativa Liberal.

As propostas de alteração apresentadas pelo BE e pela Iniciativa Liberal (IL), naquilo que divergiam das do PS, foram chumbadas.

No caso dos bloquistas, que a concessão da nacionalidade não ficasse dependente da duração do casamento ou de uma união de facto e quanto à IL que tivesse um prazo mínimo de dois anos.

A lei da Nacionalidade, vetada pelo Presidente da República em agosto, tinha sido aprovado em votação final global em 23 de julho pelas bancadas da esquerda e do PAN e com a oposição do PSDCDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega.

Na justificação do veto, o chefe de Estado observou que estava perante normas que dispensavam a "aplicação do regime genérico quanto a casais ligados por matrimónio ou união de facto com filhos em comum, filhos esses dispondo de nacionalidade portuguesa".

"Afigura-se-me politicamente injusto, porque desproporcionado, desfavorecer casais sem filhos, bem como, sobretudo, casais com filhos, dotados de nacionalidade portuguesa, mas que não são filhos em comum", apontou. 

Ainda de acordo com o chefe de Estado, "a presunção material de maior coesão ou estabilidade nos casais com filhos, e, neles, com filhos em comum, filhos esses dotados de nacionalidade portuguesa é levada longe de mais".

No debate da reapreciação da lei, hoje de manhã, reeditaram-se discussões anteriores, embora pouco relacionados com os aspetos vetados pelo Presidente.

À esquerda, PS, BE e PCP elogiaram as soluções de uma "lei generosa" e dos direitos dados, por exemplo, aos filhos de imigrantes.

À direita, PSDCDS e Chega criticaram as mudanças efetuadas pela esquerda ao diploma, porque a "lei estava bem como estava", nas palavras do deputado centrista Telmo Correia.

A ex-ministra e deputada do PS Constança Urbano de Sousa desdramatizou os efeitos do veto presidencial, dado que, argumentou, "não põe em causa" o "essencial da lei", ou seja, o princípio do direito de solo ('jus soli'), na concessão da nacionalidade para quem nasceu em território nacional.

"Aprofundar o direito de solo para que os filhos dos emigrantes possam ter a nacionalidade portuguesa quando nascem em Portugal", descreveu.

Da parte do PCP, autor de um dos projetos que esteve na base da lei, o deputado António Filipe afirmou ser "muito importante para crianças que nasçam em Portugal e possam adquirir a sua nacionalidade".

O Bloco de Esquerda ainda apresentou propostas de alteração para que a concessão da nacionalidade não fique dependente da duração do casamento ou de uma união de facto.

O veto, afirmou, é uma "oportunidade de remover alguns obstáculo que impedem a plena integração dos imigrantes em Portugal", justificou Beatriz Gomes Dias, do BE.

Pelo PSD, a deputada Catarina Rocha Ferreira afirmou que a nova lei "significa um facilitismo imenso a um passaporte europeu", quer o imigrante tenha "residência, legal ou ilegal" e disse ser necessário garantir que Portugal "não seja nunca uma maternidade de ocasião".

Telmo Correia, do CDS, criticou a sucessiva redução de prazos para concessão da nacionalidade, de cinco para dois e agora para um ano.

"É um erro que esta iniciativa não trava, antes incentiva", afirmou.

André Ventura, do Chega, acusou o PS de, nesta lei, ter "cedido à extrema-esquerda" e afirmou que a nacionalidade está "próxima de ser criminosa" por ser possível concedê-la a quem está ilegalmente no país.   

Pelo PAN, Nelson Silva afirmou que o veto de Marcelo é "no mínimo estranho", dado que levanta dúvidas sobre uma lei que promulgou em 2018.

"Parece legitimar a ideia de que este veto parece querer esconder debaixo de formalismos uma divergência maior que, por conveniência, não deve ser assumida", disse.

A deputada não inscrita Joacine Katar Moreira (ex-Livre) admitiu que "não foram feitos avanços enormes na lei", mas realçou o "impacto enorme" da legislação com uma "lógica mais humanizante de quem pede a nacionalidade".

A lei, já alterada pelo parlamento, será remetida para decisão do Presidente da República.

Quinta, 17 Setembro 2020 13:37

Falsa advogada é presa em Portugal

Escrito por

A PSP deteve uma mulher, de 50 anos, no dia 4 de setembro, em Moscavide, sob a qual pendia um mandado de detenção para cumprimento de sete meses de pena de prisão efetiva pela prática de um crime de usurpação de funções de advocacia praticado em 2009.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a força de segurança explica que, ao longo dos anos, a detida alternava, frequentemente, de residência para não ser apanhada pelas autoridades.
 
A sua localização, segundo a PSP, “só foi possível graças à persistência e perseverança dos polícias”.
 
Cumpridas as formalidades legais, a PSP conduziu a detida ao Estabelecimento Prisional de Tires, para cumprimento da pena determinada.
 
Fonte: Notícias ao Minuto

Já não é de hoje que os filhos de portugueses, que tiveram o seu registo de nascimento ou reconhecimento da paternidade obtido após terem atingido a maioridade, se deparam com a proibição de obter o reconhecimento da sua nacionalidade portuguesa por atribuição.

Esse obstáculo traduz-se no disposto do artigo 14º da Lei da Nacionalidade que dispõe que “só a filiação estabelecida durante a menoridade produz efeitos relativamente à nacionalidade”.

Tal exigência, tem jogado por terra inúmeras pretensões de filhos de portugueses e contraria o princípio jurídico do “jus sanguinis”, adotado pela legislação portuguesa, causando um tratamento discricionário e injusto para com esses cidadãos.

Quando, em 2004, eu apresentei o Projeto de Lei nº 544/IX, foi exatamente invocando o tratamento previsto no princípio jurídico do “jus sanguinis”, visando dar um tratamento igualitário aos netos de portugueses, pois, até então, somente os filhos de emigrantes portugueses podiam obter a nacionalidade originária de seus pais, fazendo com os netos de portugueses cujo um dos progenitores não tivesse obtido a nacionalidade portuguesa, não a pudessem adquirir, provocando uma desigualdade com os demais, situação injusta e que provocava um tratamento discriminatório. Depois de um longo percurso legislativo com avanços e recuos, esse direito acabou por ser reconhecido, fazendo com que todos os netos de portugueses tenham o mesmo direito perante a lei.

Entretanto, quando nos referimos a filhos de portugueses que, por falha ou omissão, só tiveram a sua filiação reconhecida após terem completado a maioridade, isso, até ao presente não lhes é concedido, ferindo o princípio jurídico que lhes devia ser atribuído pela sua vinculação sanguínea, que, devidamente comprovada, não os deveria penalizar, pois não têm culpa pelo fato de que sua filiação ter sido obtida posteriormente a terem atingido a maioridade, submetendo-os a uma penalização discriminatória, quando deveriam ter, de igual forma, o direito que os demais filhos de portugueses detém.

Até alguns anos, havia o questionamento quanto a possíveis registos falsos que poderiam ocorrer, mas com a disseminação do exame do DNA, tal risco deixou de existir, permitindo ao legislador obter a certeza da validade do vínculo estabelecido e pleiteado.  Há que acrescentar que a própria Constituição Portuguesa, ao abordar no seu artigo 36°, que trata da família, casamento e filiação, dispõe no item 4 do referido artigo que. “Os filhos nascidos fora do casamento não podem, por esse motivo, ser objeto de qualquer discriminação e a lei ou as repartições oficiais não podem usar designações discriminatórias relativas à filiação”, mandamento este que dá o devido amparo para que a revisão pleiteada seja conduzida.

No momento em que a Assembleia da República tem demonstrado sensibilidade a diversos pleitos relativos à Lei da Nacionalidade, urge que, mais uma vez, os ilustres parlamentares de debrucem sobre este justo pleito e passem a dar o devido reconhecimento a quem é e comprovadamente, um descendente direto de portugueses e, portanto, digno, de integrar a comunidade nacional como seu legítimo filho.•

Por EDUARDO NEVES MOREIRA

Ex-Deputado da Assembleia da República

Ex-Presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas

Visitantes que estão no Canadá e têm uma oferta de trabalho válida agora podem solicitar uma autorização de trabalho específica do empregador e, se aprovada, receber a autorização sem ter que deixar o país.

A mudança temporária é garantida por uma nova política pública anunciada nessa segunda-feira pelo ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá, Marco EL Mendicino.

De acordo com o governo, a mudança beneficiará os empregadores no Canadá que continuam a enfrentar dificuldades para encontrar os trabalhadores de que precisam.

Os residentes temporários, que gostariam de contribuir com seu trabalho e habilidades para a recuperação do Canadá da pandemia da Covid-19, também serão beneficiados.

“Ouvimos de empregadores que continuam enfrentando desafios para recrutar e contratar os trabalhadores de que precisam durante a pandemia. Ao mesmo tempo, alguns visitantes no Canadá podem contribuir com suas habilidades onde houver falta de mão de obra”, afirmou o ministro.

CONDIÇÕES Segundo o governo, para ser elegível é necessário ter status válido no Canadá como visitante em 24 de agosto de 2020 e permanecer no país, além de ter uma oferta de emprego.

O interessado deve enviar um pedido de autorização de trabalho específica do empregador que seja apoiado por uma Avaliação de Impacto no Mercado de Trabalho (LMIA) ou uma oferta de emprego isenta do LMIA, até 31 de março de 2021. É necessário também “atender a todos os outros critérios de admissibilidade padrão”.

“Esta política pública temporária também oferece a oportunidade para candidatos que atendem a esses critérios e que tiveram uma autorização de trabalho válida nos últimos 12 meses, começaram a trabalhar para seu novo empregador antes que seu pedido de autorização de trabalho tenha sido totalmente aprovado”, explicou o governo, completando que para fazer isso, os interessados precisam seguir as instruções para o processo descrito aqui.

“As medidas permitirão que os visitantes solicitem autorizações de trabalho sem ter que sair do país primeiro. Esta isenção dos requisitos normais de autorização de trabalho temporário visa remover barreiras para criar uma força de trabalho mais ágil que alavanca os visitantes com as habilidades e experiência para acelerar nossa recuperação econômica”, finalizou o ministro Marco EL Mendicino.

PANDEMIA Segundo o governo, durante a pandemia, os residentes temporários que permaneceram no Canadá foram incentivados a manter um status legal válido.

Com as viagens aéreas limitadas ao redor do mundo, alguns visitantes do Canadá não puderam sair, enquanto alguns trabalhadores estrangeiros tiveram que mudar seu status de visitante porque sua autorização de trabalho estava expirando e eles não tinham uma oferta de emprego para se candidatar.

“Alguns empregadores no Canadá também enfrentaram escassez contínua de mão de obra e qualificação ao longo deste período, incluindo aqueles que fornecem bens e serviços importantes dos quais os canadenses dependem”, diz o governo em comunicado.

Fonte: North News


O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis. 

De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues. O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato. 

Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.

Nesta manhã, a polícia e o Ministério Público Estadual (MPRJ) realizam a Operação Lucas 12, que visa cumprir nove mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra onze envolvidos na morte do pastor. Os endereços são no Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e em Brasília. 

 

Parlamentar é indiciada

Flordelis foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Cópia do inquérito será encaminhado à Câmara dos Deputados para a adoção de medidas administrativas. 

O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto. Ele foi atingido por tiros na garagem, quando retornou ao carro para buscar algo que tinha esquecido. 

O delegado Allan Duarte dará mais detalhes da investigação em entrevista coletiva às 10h de hoje, na Cidade da Polícia, no Rio. 

 

Versão do Ministério Público

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Niterói, e a ação conta com o apoio da Polícia do Distrito Federal. O mandado de prisão de Flordelis não foi pedido por ela ter imunidade parlamentar. 

Os alvos dos mandados de prisão preventiva abrangem os denunciados Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, Rayane dos Santos Oliveira, Flávio dos Santos Rodrigues, Adriano dos Santos Rodrigues, Andrea Santos Maia e Marcos Siqueira Costa. 

A denúncia apresentada à Justiça pelo MPRJ aponta que Flordelis foi responsável por “arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio”. Ela também teria financiado a compra da arma e avisado a chegada da vítima no local em que foi executada. 

Ainda de acordo com oo MPRJ, a motivação do crime seria o fato de o pastor Anderson “manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família”. 

Os demais denunciados teriam participado do planejamento, incentivo e convencimento para a execução do crime, além de tentativas de homicídio anteriores com o uso de veneno.

Fonte: Agência Brasil

O presidente do Brasil sancionou o projeto do Senado que cria uma linha de crédito especial para profissionais liberais (pessoas físicas sem vínculo empregatício ou que tenham sociedade em empresa). A Lei 14.045/20 foi publicada nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial da União.

A medida beneficia profissionais de nível técnico ou superior, como fotógrafos, músicos, contadores, advogados e psicólogos, entre outras profissões.

A linha de crédito é a do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que financia micros e pequenas empresas, mas as condições dos empréstimos serão específicas aos profissionais liberais.

O projeto que deu origem à nova lei foi relatado na Câmara pelo deputado João Roma (Republicanos-BA), que recomendou a aprovação do texto.

Empresa Nova

Além de beneficiar profissionais liberais, a nova lei faz ajustes na Lei do Pronampe na parte sobre o cálculo do crédito que uma empresa com menos de um ano de funcionamento poderá acessar.

O texto deixa claro que a média da receita bruta mensal apurada no período inferior a um ano deverá ser multiplicada por 12 para se encontrar uma média anualizada. O limite do empréstimo nessas situações é de 50% dessa média.

Vetos

O presidente vetou o dispositivo do projeto que previa, para as linhas do Pronampe operadas pelos bancos participantes do programa, carência de oito meses. Esta é a segunda vez que o presidente veta a carência para o programa. Com o veto, a carência fica valendo apenas para profissionais liberais.

Ele retirou da lei outras seis mudanças aprovadas pelo Congresso, que faziam ajustes na lei do Pronampe. Entre elas, regras para o leilão de créditos não recebidos pelos bancos e honrados pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO).

O presidente alegou quer as novas regras geram insegurança jurídica ao disciplinarem assunto já tratado na Lei 14.042/20. Essa lei, que entrou em vigor ontem, instituiu o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac).

Todos os vetos serão analisados agora pelos deputados e senadores, em sessão do Congresso Nacional a ser marcada.

Reportagem – Janary Júnior
Edição - Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu na madrugada desta terça-feira (18) o suspeito de estuprar e engravidar uma menina de 10 anos que foi submetida, no domingo (16), a um aborto legal. Ele é também tio da criança que, no dia 8, denunciou ser abusada sexualmente por ele pelos últimos quatro anos. O homem de 33 anos estava foragido desde quarta (12), quando teve prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal de São Mateus, do Tribunal de Justiça do estado (TJ-ES). 

Em nota à imprensa, a corporação afirmou que o acusado foi encontrado na região metropolitana de Belo Horizonte. A informação também foi confirmada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Pelo Twitter, o governador acrescentou que detalhes da operação serão divulgados posteriormente em entrevista coletiva ainda hoje. Não há também previsão de quando o tio da criança chegará ao estado.

Segundo o portal de notícias G1, ele deve ser encaminhado ao Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, na Grande Vitória, deve responder por estupro de vulnerável e ameaça. O acusado já chegou a cumprir pena por tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de arma.

Fonte: G1

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