A ameaça de greve visa obrigar governadores a recuarem de distanciamento social, mesmo propósito repetido diversas vezes por Jair Bolsonaro
O líderes dos caminhoneiros, que esteve à frente da greve de 2018, Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirma que a categoria vai entrar em greve se os governadores não recuarem nas medidas restritivas de circulação de pessoas e fechamento de atividades não essenciais contra o novo coronavírus.
Os caminhoneiros alegam a falta de postos de gasolina e de restaurantes abertos na beira de estrada.
A associação dos caminhoneiros entrou com ação na Justiça contra a quarentena e faz o mesmo discurso de Bolsonaro pela flexibilização do isolamento social como meio de prevenção contra a epidemia de coronavírus.
Landim, que comanda 850 grupos de WhatsApp, meio pelo qual mobiliza os caminhoneiros, diz que tem boa relação com o governo federal. Ele dirige os seus ataques aos governadores, informa o Painel da Folha de S.Paulo.