O Ministério da Saúde do Brasil anunciou no último sábado (27/06) uma parceria com a Universidade de Oxford e com a AztraZeneca para transferir tecnologia e produzir internamente a vacina contra a Covid-19.
O governo brasileiro terá assumido os riscos da pesquisa, ou seja, pagou pela transferência de tecnologia e pela possibilidade de produzir a vacina de forma autónoma, mesmo sem a certeza de que os resultados serão positivos, relata a CNN Brasil.
Élcio Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Saude do Brasil, realçou que esta decisão poderá permitir ao Brasil “escapar dos valores exorbitantes que deverão ser cobrados pelas indústrias quando o medicamento estiver, de facto, pronto”.
O Brasil já pagou 127 milhões de reais (20 milhões de euros) pela transferência de tecnologia e pela produção das primeiras 30,4 milhões de doses. O fabrico será efetuado em dois lotes, a serem entregues em dezembro deste ano e em janeiro de 2021.
Assim que a eficácia da vacina for validada, conta a CNN Brasil, o país terá direito a mais 70 milhões de doses, por 0,37 cêntimos de euro cada, preço de custo exercido durante a pandemia.
“Consideramos que esse seja um avanço para o desenvolvimento da tecnologia nacional”, realçou o secretário. “E uma concreta amostra do governo federal de encontrar as melhores soluções para a proteção da população brasileira”.
Fonte: CNN Brasil